Surgem, novamente, na comunicação social notícias que afirmam que em Felgueiras há trabalho infantil. A notícia já teve eco até no El Mundo.
Este fenómeno tem que ser visto com isenção e sem sensacionalismos próprios da comunicação social. É ponto assente que condeno o trabalho infantil. Entendo o trabalho infantil como aquele trabalho desenvolvido por crianças em idade escolar obrigatória, numa fábrica, obra, campo ou o que quer que seja, em horário escolar, com «salários» escravos e a desempenhar tarefas de adultos.
Por aquilo que entendi da notícia, os jovens (de 11 e 14 anos) não tinham abandonado os estudos e «não faltam às aulas» segundo a mãe. Temos que distinguir aqui duas situações. Aqueles casos em que miúdos trabalham em empresas tendo abandonado os estudos e aqueles que no fim do dia, ao fim-de-semana ou nas férias ajudam os pais. É prática comum em Felgueiras, que os pais, no fim do seu dia de trabalho, normalmente numa fábrica de calçado, levem para casa mais trabalho para compor o seu orçamento familiar, e que os filhos ajudam no desempenho dessas tarefas. Aí, e desde que a prioridade seja a da educação e formação não vejo que exista trabalho infantil. Quantos de nós não trabalharam na infância / adolescência, para ajudar no orçamento familiar ou então para ganhar uns cobres para a bicicleta ou computador? Quantos não trabalharam no campo da família a arrancar as batatas e as hortaliças ou nas vindimas? Não digo que neste caso, que não conheço em particular, não exista mão-de-obra infantil, mas é necessário ter algum cuidado na generalização destas situações.
Este fenómeno tem que ser visto com isenção e sem sensacionalismos próprios da comunicação social. É ponto assente que condeno o trabalho infantil. Entendo o trabalho infantil como aquele trabalho desenvolvido por crianças em idade escolar obrigatória, numa fábrica, obra, campo ou o que quer que seja, em horário escolar, com «salários» escravos e a desempenhar tarefas de adultos.
Por aquilo que entendi da notícia, os jovens (de 11 e 14 anos) não tinham abandonado os estudos e «não faltam às aulas» segundo a mãe. Temos que distinguir aqui duas situações. Aqueles casos em que miúdos trabalham em empresas tendo abandonado os estudos e aqueles que no fim do dia, ao fim-de-semana ou nas férias ajudam os pais. É prática comum em Felgueiras, que os pais, no fim do seu dia de trabalho, normalmente numa fábrica de calçado, levem para casa mais trabalho para compor o seu orçamento familiar, e que os filhos ajudam no desempenho dessas tarefas. Aí, e desde que a prioridade seja a da educação e formação não vejo que exista trabalho infantil. Quantos de nós não trabalharam na infância / adolescência, para ajudar no orçamento familiar ou então para ganhar uns cobres para a bicicleta ou computador? Quantos não trabalharam no campo da família a arrancar as batatas e as hortaliças ou nas vindimas? Não digo que neste caso, que não conheço em particular, não exista mão-de-obra infantil, mas é necessário ter algum cuidado na generalização destas situações.
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