Os sete municípios mais penalizados com a introdução do pagamento de portagens nas SCUTS, A41 e A42, decidiram solicitar ao ministro das Obras Públicas uma reunião de urgência. Na reunião, em que estiveram presentes os presidentes ou representantes dos municípios da Maia, Valongo, Matosinhos, Paredes, Lousada, Paços de Ferreira e Felgueiras foram debatidos os principais argumentos para explicar ao Governo porque não o deve fazer.
Desde logo, porque solucionar um erro com outro erro não é, de todo, a melhor estratégia. Como verificamos agora, os custos elevadíssimos do despesismo dos governos socialistas de Guterres e da brilhante ideia de hipotecar as gerações vindouras com os custos das SCUTS, estão a tornar-se completamente incomportáveis. Como não há dinheiro, há que colocar agora o contribuinte-utilizador a pagar. Já pagamos como contribuintes e agora novamente como utilizadores. Sempre defendi o princípio do utilizador-pagador e continuo a manter a mesma opinião. O que não concebo é que depois de estar definida a forma de financiamento da via as regras sejam mudadas a meio do jogo. Há inúmeros investimentos que foram feitos nestes concelhos – veja-se a título de exemplo a Ikea em Paços de Ferreira – que tiveram em linha de conta as vias para escoar os produtos e receber matérias-primas. Os custos do investimento e distribuição foram calculados com uma base que, agora, o governo pretende alterar. Mas esse não é o único exemplo. Felgueiras, um dos concelhos mais industrializados do distrito, vai ver a única via de acesso rápido ao aeroporto e porto de Matosinhos tornar-se mais cara. Todos os munícipes, destes e de outros concelhos do interior do distrito que usam a via para chegar ao aeroporto ficarão penalizados se tal medida for por diante.
A Assembleia da República aprovou recentemente a Lei que permite o casamento entre homossexuais. Acho esta Lei perfeitamente disparatada. Mas vamos por partes. Em primeiro lugar não condeno, de forma nenhuma, alguém com uma diferente orientação sexual, religiosa ou de raça. Em segundo lugar acho que “casamento” não é o que define a relação entre um casal homossexual. Um casamento está definido cultural e historicamente como entre pessoas de sexos diferentes. Terceiro. Se o objectivo era acabar com uma alegada discriminação, essa foi, pelo contrário, ampliada, já que um casal gay, casado, não pode adoptar crianças, enquanto que se viverem em comum e sendo solteiros o podem fazer. Lá se vai o argumento da dignidade que se pretendia atribuir a tal relacionamento, com o nome de casamento. De resto, estou completamente de acordo que os casais gays possam usufruir dos demais benefícios que os casais heterossexuais têm em termos de impostos, finanças, heranças, etc. Já que os deputados da nação assim quiseram, poderiam ter ido mais longe e resolver de vez, todas essas questões. Agora, não lhe chamem é casamento.
As relações entre o Poder e os Media sempre foi baseada no “dar e receber”. O Poder necessita dos Media para fazer chegar a informação ou desinformação, conforme o caso, ao eleitorado e os Media necessitam do Poder para encherem os jornais e os noticiários. Até aqui tudo bem. Mas se algum dos jogadores neste jogo com linhas muito ténues ultrapassa os limites do outro acontecem “incidentes”. Um dos mais famosos, o caso Watergate, levou o presidente dos EUA, Richard Nixon, à demissão para evitar um impeachement por parte da Casa dos Representantes. Por cá temos alguns casos como o processo “Casa-Pia” longe de terminar e mais recentemente o caso “Freeport” a envolver o nosso primeiro-ministro que dizendo “cobras e lagartos” do Jornal da Noite da TVI de sexta-feira e da sua pivô, levou (??) ao fim do mesmo e à saída desta. Há limites que, pelos vistos, não podem ser ultrapassados.
Para além disso, os governos e as autarquias começam a seguir, por cá, os passos das empresas em termos de comunicação (ver exemplos de Lisboa e Porto) seguindo uma cadência e estratégia de comunicação do que se faz, sem medo a criticas ou opiniões. Esvaziar, através da técnica futebolística do “blackout”, todos os meios de comunicação de informação só dá azo a uma coisa: informação deturpada, condicionada e lida como se quiser. Não seria preferível comunicar?
Desde logo, porque solucionar um erro com outro erro não é, de todo, a melhor estratégia. Como verificamos agora, os custos elevadíssimos do despesismo dos governos socialistas de Guterres e da brilhante ideia de hipotecar as gerações vindouras com os custos das SCUTS, estão a tornar-se completamente incomportáveis. Como não há dinheiro, há que colocar agora o contribuinte-utilizador a pagar. Já pagamos como contribuintes e agora novamente como utilizadores. Sempre defendi o princípio do utilizador-pagador e continuo a manter a mesma opinião. O que não concebo é que depois de estar definida a forma de financiamento da via as regras sejam mudadas a meio do jogo. Há inúmeros investimentos que foram feitos nestes concelhos – veja-se a título de exemplo a Ikea em Paços de Ferreira – que tiveram em linha de conta as vias para escoar os produtos e receber matérias-primas. Os custos do investimento e distribuição foram calculados com uma base que, agora, o governo pretende alterar. Mas esse não é o único exemplo. Felgueiras, um dos concelhos mais industrializados do distrito, vai ver a única via de acesso rápido ao aeroporto e porto de Matosinhos tornar-se mais cara. Todos os munícipes, destes e de outros concelhos do interior do distrito que usam a via para chegar ao aeroporto ficarão penalizados se tal medida for por diante.
A Assembleia da República aprovou recentemente a Lei que permite o casamento entre homossexuais. Acho esta Lei perfeitamente disparatada. Mas vamos por partes. Em primeiro lugar não condeno, de forma nenhuma, alguém com uma diferente orientação sexual, religiosa ou de raça. Em segundo lugar acho que “casamento” não é o que define a relação entre um casal homossexual. Um casamento está definido cultural e historicamente como entre pessoas de sexos diferentes. Terceiro. Se o objectivo era acabar com uma alegada discriminação, essa foi, pelo contrário, ampliada, já que um casal gay, casado, não pode adoptar crianças, enquanto que se viverem em comum e sendo solteiros o podem fazer. Lá se vai o argumento da dignidade que se pretendia atribuir a tal relacionamento, com o nome de casamento. De resto, estou completamente de acordo que os casais gays possam usufruir dos demais benefícios que os casais heterossexuais têm em termos de impostos, finanças, heranças, etc. Já que os deputados da nação assim quiseram, poderiam ter ido mais longe e resolver de vez, todas essas questões. Agora, não lhe chamem é casamento.
As relações entre o Poder e os Media sempre foi baseada no “dar e receber”. O Poder necessita dos Media para fazer chegar a informação ou desinformação, conforme o caso, ao eleitorado e os Media necessitam do Poder para encherem os jornais e os noticiários. Até aqui tudo bem. Mas se algum dos jogadores neste jogo com linhas muito ténues ultrapassa os limites do outro acontecem “incidentes”. Um dos mais famosos, o caso Watergate, levou o presidente dos EUA, Richard Nixon, à demissão para evitar um impeachement por parte da Casa dos Representantes. Por cá temos alguns casos como o processo “Casa-Pia” longe de terminar e mais recentemente o caso “Freeport” a envolver o nosso primeiro-ministro que dizendo “cobras e lagartos” do Jornal da Noite da TVI de sexta-feira e da sua pivô, levou (??) ao fim do mesmo e à saída desta. Há limites que, pelos vistos, não podem ser ultrapassados.
Para além disso, os governos e as autarquias começam a seguir, por cá, os passos das empresas em termos de comunicação (ver exemplos de Lisboa e Porto) seguindo uma cadência e estratégia de comunicação do que se faz, sem medo a criticas ou opiniões. Esvaziar, através da técnica futebolística do “blackout”, todos os meios de comunicação de informação só dá azo a uma coisa: informação deturpada, condicionada e lida como se quiser. Não seria preferível comunicar?
(*) Expresso de Felgueiras, 15 Janeiro 2010