domingo, outubro 31

Um ano depois… (V)

Se há questão que eu sempre referi, foi o facto de existir um grave problema de comunicação no PSD Felgueiras e agora na coligação Nova Esperança. Quando me refiro a comunicação, não me refiro, obviamente, a outdoors. A comunicação política da câmara deve ser feita pelo presidente. Deve ser feita de uma forma periódica e regular e, acima de tudo, dando sinais inequívocos da estratégia que se pretende para o concelho. Essa é, do meu ponto de vista, uma das maiores falhas do primeiro ano de gestão autárquica da NE. Há questões que têm que ser comunicadas. Não acho também que a estratégia de não hostilização da anterior gestão seja a mais correcta. Não que defenda que o presidente deva vir a terreiro “berrar aqui d’el rei” de cada vez que há um papel fora de sítio, mas que, depois de tornados públicos determinados assuntos como por exemplo a questão das dívidas, haja um esclarecimento cabal das mesmas assim como do desenrolar da situação, sob pena de, junto dos eleitores, o acto ser visto como sem fundamento, ou, pior, limpar a situação. Situações como os atrasos dos centros escolares, da inauguração sine die da Casa das Artes, deviam ser cabalmente esclarecidas. Não apenas nos corredores da câmara mas a toda a população.

sábado, outubro 30

O acordo...

Era inevitável que o acordo viesse a ser feito... Toda a dramatização, encenação, serviu por um lado para que o PSD tentasse saír como vencedor e negociador duro, e por outro para que o Governo demonstrasse que não estava disposto a toda e qualquer cedência para ver o OE aprovado.

Logo, era natural que aqui chegassemos...

quarta-feira, outubro 27

Um ano depois… (IV)

A coligação NE cumpriu com a promessa eleitoral de entregar livros, de uma forma gratuita, aos alunos do 1º ciclo. Veio logo o chorrilho de queixas: “Não cumpre com a promessa eleitoral na totalidade” (justificação que valeu o voto contra do PS!!! Pasme-se!), “a medida é injusta porque entrega livros a gente rica, deixando de fora os mais necessitados!”. Vamos por partes. O PS Felgueiras vota contra uma medida que beneficiou (aqui os números divergem) cerca de 1000 crianças. No ano anterior seriam cerca de 800 e passaram para 1800. É incompreensível tal sentido de voto, principalmente para quem se diz socialista e defensor de um Estado social. Depois o argumento de que foram entregues livros a gente rica ficando os pobres de fora. Não sei como tal foi possível se a medida abrangeu todos os alunos do 1º Ciclo. Os pobres e os remediados. Pior situação existia antes, quando, empresários que vão buscar os filhos em carro topo de gama, têm direito a apoio, e o filho do caixa do banco e da funcionária da câmara que não têm como fugir aos impostos, não tem. Assim, todos têm. Mas esta decisão ainda se revelou mais acertada, uma vez que o governo se preparar para aprovar no famoso Orçamento de Estado medidas que vão reduzir, e muito, o número de alunos com direito a apoio. Com a NE, mantendo-se no 1º ciclo, e estendendo ao 2º no próximo ano, conforme prometido, esse impacto nas famílias felgueirenses será atenuado.

Um ano depois… (III)

Uma das questões que o PS reclama – as duas variantes do partido socialista que existem em Felgueiras, a oficial e a do MSP – é que a obra inaugurada e/ou em conclusão pertence toda, em exclusivo, ao anterior executivo de Fátima Felgueiras. Sem dúvida que sim. Não ouvi ninguém da NE, reivindicar para si, projectos da autoria de outros, apesar de ter sido a NE a resolver inúmeros problemas, como por exemplo, com os centros escolares, encontrando-se alguns ainda com várias questões por resolver. Uma das situações mais prementes foi a que aconteceu com o centro escolar de Pombeiro. Fátima Felgueiras acusa a NE nas redes sociais do atraso da obra – com razão porque devia estar pronta – e que um engenheiro amigo lhe teria referido que só não estava pronto devido à incapacidade deste executivo. Esqueceu-se foi de dizer que, quando a NE foi eleita e tomou posse, já o edifício lá estava implantado, o projecto aprovado na câmara, e já se tinha conhecimento dos problemas técnicos existentes, como por exemplo não existir espaço para os autocarros fazerem inversão de marcha em plena EN101! Mas, claro, isso são apenas pormenores…

Um ano depois… (II)

Avaliar a gestão de uma câmara não é fácil, e, principalmente, quando decorreu apenas um ano desde a sua eleição. A Oposição, passados que estavam apenas 45 dias, já vinha a terreiro reivindicar obra e a conclusão de promessas eleitorais. Os socialistas de Felgueiras, na oposição pela primeira vez em 35 anos, esqueceram, em 45 dias, que estiveram 35 anos no poder e que tanto ficou por fazer e de tantas promessa eleitorais que passavam de eleição em eleição.

Um ano depois…

Um ano depois da coligação PSD/CDS ter vencido as eleições em Felgueiras, o que alterou no concelho? Qual o impacto que as medidas tomadas tiveram para si? O que está bem, ou, o que está mal?

terça-feira, outubro 26

Felgueiras 2005 e os comentários

A todos os comentadores: Escusam de continuar a entupir a caixa de comentários com ordinarices, ofensas, insinuações e coisas do género. Só publicarei comentários de utilizadores com nome (inventem um tipo José Silva, ou José Maria, porra!) e cujo perfil esteja visível, com email do mesmo, disponível. Entendido??

domingo, outubro 24

As Assembleias Municipais do 8 ao 80

Foram célebres as Assembleias Municipais do anterior mandato, onde o seu presidente, seguia religiosamente o Regimento da A.M., provocando a irritação da oposição que se via sempre com tempo insuficiente e onde o formalismo imperava.
O novo presidente da A.M., eleito há um ano, Paulo Rebelo, passou do 8 para o 80. Com uma boa ideia – permitir que houvesse uma maior descontracção e menor rigidez no cumprimento do Regimento, como forma de privilegiar o verdadeiro e democrático debate político - As Assembleias perderam todo o formalismo, não há controlo dos tempos das intervenções, são permitidos exageros a todas as bancadas, sem excepção, que chegam a roçar a grosseria e a falta de educação.
É certo que a mudança para o novo espaço, em nada beneficiou as A.M.. Os membros da mesma, encontram-se ao mesmo nível, o que dificulta a audição e visão das intervenções, bem como o que se passa nos diversos espaços (Mesa, Câmara e Vereação). Mas o pior de tudo mesmo é a proximidade das primeiras filas ao espaço reservado à Mesa. Com o natural protesto, apartes, comentários e risos é muito difícil que as A.M. saiam dignificadas. Mas atenção, a responsabilidade não é apenas de uns quantos, é de todos. Mas enquanto a situação lhes convir…

sexta-feira, outubro 22

A candidata independente do PS Felgueiras

Há bastantes meses que os primeiros sinais estavam a ser dados. O PS Felgueiras vive num deserto de militantes, fruto, da rotura da facção de Fátima Felgueiras e das expulsões daqueles que foram candidatos independentes noutros partidos que não o PS. Pensei que isso seria positivo, já que abria portas a sangue novo, ideias novas e uma nova forma de estar na política, tendo Eduardo Bragança dado sinais positivos quanto a isso. Mas, e nestas coisas há sempre um mas, o afastamento de uns trouxe outros que criaram muitos anticorpos ao rejuvenescimento da equipa socialista, ou, pelo menos, não o suficiente.
Perante o cenário de dois partidos socialistas em Felgueiras – Fátima Felgueiras sempre se disse, e assumiu, socialista, e nunca se afastou desse posicionamento, também como forma de captar votos – cedo perceberam que a divisão e a hostilização permanente, entre os dois PS, que marcaram os primeiros meses de mandato (numa clara tentativa de Eduardo Bragança liderar a oposição, aproveitando o período de nojo de Fátima Felgueiras) não dariam frutos.
O regresso de Fátima Felgueiras ao seu lugar como vereadora, muda o cenário político e fecha as portas a alguns militantes, pelo que a melhor solução encontrada será o regresso, como independente, de Fátima Felgueiras ao PS encabeçando a próxima lista candidata à Câmara Municipal. Depois de todas as movimentações e concertação de posições nas reuniões de Câmara e Assembleias Municipais, chegou a hora de acertar as condições da candidatura. Com a reeleição de Renato Sampaio para a distrital, tido como muito próximo desta comissão política, e com a ponte entre as duas facções feita através de Júlio Faria e alguns (muito poucos) militantes, o entendimento ficou possível e só faltava o apadrinhamento da Distrital do PS, que já está, neste momento, acordado. Resta agora saber com que olhos o PS nacional verá esta candidatura de Fátima Felgueiras.

Serviço Público

Atendendo a que são muitos os pedidos de divulgação de actividades, o que é um excelente sinal, o Felgueiras 2005 passa a divulgar os mesmos na sua conta do Twitter (quem quiser seguir é @felgueiras2005) e que podem ler na barra lateral direita. Preferencialmente indiquem um site próprio onde os programas constem. Bom trabalho a todos!

Back to the business...

Depois de um necessário interregno, volto à escrita neste blogue.

sábado, outubro 16

Por favor um campo de futebol “operacional” para o centro escolar de Várzea

Alguns centros escolares de Felgueiras abriram com pompa e circunstância no dia 5 de Outubro.

Mas, pelo que se vai ouvindo, alguns deles apresentam ainda algumas limitações na sua utilização, para além de faltarem professores e funcionários.

Por exemplo, o campo de jogos do centro escolar de Várzea continua inacessível para as crianças jogarem.

Era bom que o problema fosse rapidamente resolvido, para que os meninos possam, como gostam muito, dar uns pontapés na bola e gritar goooooolo!!!!!

Agora digo eu...


Cabe-me agora o apelo para que os vários colaboradores deste espaço participem e deixem aqui os seus posts e comentários.

O facto de não haver auditoria ou professores para as AEC's, não deve deixar que o nosso ânimo na participação cívica se acabe ou suspenda aguardando melhores dias...

Vá lá... participem... ânimo: o preço da água está quase a baixar...