sexta-feira, junho 27

Isto é de um caciquismo sem nível!

Começam hoje as Festas do S. Pedro no concelho de Felgueiras. No âmbito da minha actividade profissional vamos estar presentes com um stand. Tudo combinado com a organização, local, valor, pagamento. Hoje, depois de saída a minha crónica no “Expresso de Felgueiras” foi feito o comentário: “quando a …(empresa x) voltar a precisar, nós cá estaremos!”.
Frequento (não ando na…) a política desde os meus 17 anos. Sempre estive na primeira linha do combate, escrevo crónicas de opinião há dois anos no Expresso de Felgueiras, escrevo neste blogue e num outro pessoal, antes deste, há mais tempo ainda, sempre manifestei a minha opinião, sem ataques pessoais. Apenas apresento a minha modesta opinião, com argumentos e por vezes até algumas soluções. Minhas apenas. Há quem concorde e pela certeza muitos que discordem. Muitos já se tinham queixado deste tipo de situações, eu não. Costumo dar como exemplo uma célebre manifestação estudantil frente à câmara (era eu presidente da associação de estudantes) onde poucos dias depois de ser recebido por Júlio Faria e Fátima Felgueiras (então vereadora) na câmara para entregar as nossas reivindicações, fui jantar a casa do primeiro para celebrar o aniversário da filha, minha amiga e colega de turma. Falamos de tudo menos de política. Mas Júlio Faria é de outra estirpe de políticos.
O que eu não admito é que um cacique, que representa o que de pior que passou por este concelho faça um comentário destes. Por vezes estas questões não vêm das cúpulas, apenas da pequena ralé que se movimenta em volta dos tachos e das incompetências. Não pensava que tal pessoa quisesse fazer parte do grupo. Não revelo aqui o nome, porque o próprio, hoje, quando passar pelo meu stand, num local combinado, pago e onde pensava eu que os organizadores queriam ver muitas empresas de Felgueiras, ouvirá em primeira mão e da minha boca o que tenho para lhe dizer.

quinta-feira, junho 26

A solidariedade socialista VI

A propósito do mais recente assunto político – o aumento do edifício camarário – é interessante verificar a falta de posição do partido socialista. Aliás, sobre este, e todos os outros temas actuais de Felgueiras. Podemos encontrar algumas justificações para este silêncio dos socialistas, pouco tempo da nova comissão politica, evitar o desgaste antes das eleições, movimentações e posicionamentos internos para as próximas eleições, ou outro tipo de conjunturas. Mas há efectivamente um problema que esta comissão política socialista tem. A dificuldade na ligação com o seu vereador. Sem dúvida que a entrada de alguns elementos para a comissão política, mais propriamente, Inácio Lemos, abriu brechas na relação com o vereador, ou não tivesse sido aquele o grande causador do “reboliço” na candidatura socialista nas últimas eleições, que culminou com a retirada de apoio a José Campos. Depois da insistência de Eduardo Bragança para que José Campos assumisse o seu lugar na vereação, tomar a posição de convidar um ex-presidente de comissão política, causador de semelhante tumulto, foi um risco calculado por Eduardo Bragança (nem quero equacionar que não o tenha feito). Das duas uma ou Eduardo Bragança confia muito nas suas capacidades de apaziguador, ou então, a estratégia é outra.

terça-feira, junho 24

Edifício Camarário (I)

A propósito da “velha” questão da construção de um apêndice ao edifício camarário, já manifestei por diversas vezes (numa rápida pesquisa pelo menos aqui) a minha opinião. Mas, pelo menos, esta atitude do “quero posso e mando” por parte da maioria camarária permitiu que numa rara atitude fosse visto em Felgueiras surgir um movimento de contestação. Ainda há poucas semanas escrevia eu que somos demasiado conformistas e vejo agora uma atitude de afronta, de contestação pública e popular a uma mais que polémica decisão camarária, tendo até já um blogue intitulado “Salvar o Edifício da Câmara de Felgueiras”. O que é de estranhar, de facto, é o silêncio do PS Felgueiras sobre esta matéria.

quarta-feira, junho 18

O estado da cultura

É de uma tristeza confrangedora ver um espaço que a presidente de câmara chama de parque da cidade, onde dezenas de pessoas (senão centenas no fim-de-semana) lá vão, ficar quase ao abandono. Os murais vandalizados, o espaço Internet que desapareceu, um bar que não funciona, uma tristeza. Mas para isto existem, sem dúvida, motivos. A empresa municipal (ACLEM) responsável pela área da cultura e dinamização de eventos no concelho é uma empresa de “faz de conta”. Não realiza, não promove, e pior do que isso, deixa ao abandono espaços já existentes. Para além disso, esta empresa municipal deixou, convenientemente para alguns, o pelouro da Cultura totalmente “seco”, sem área de actuação. Não faz sentido que em Felgueiras o Dia Mundial da Criança não seja comemorado, não faz sentido que o programa das Festas do S. Pedro seja o mais pobre de sempre e que alegadamente sejam gastos 500.000 euros para garantir a etapa final da volta a Portugal. O único sentido que faz é que satisfazer os felgueirenses não interessa, garantir uma boa imagem nacional, de promoção da presidente da autarquia, isso sim interessa, por todos os motivos.

Mingána keu gósto

Já não sei se sonhei, se me disseram ou se li algures... mas a chegada da Volta a Portugal vai
custar
500.000 euros???? 100.000 contos????

'Tão a gozar connosco, não 'tão? 'Tão! 'Tão!



Confuso mas.....

Interessante...

Já agora agradeço se alguém me puder esclarecer o que se passa aqui....

quinta-feira, junho 12

Importa-se de Repetir?

“Há gente que está assustada com a obra que se vai fazendo em Felgueiras”

Eu também estou assustado.... muito assustado... assustadoramente assustado com a obra que não se faz em Felgueiras!



quarta-feira, junho 4

Alegoria do erro

Eu tenho dois bilhetes que me ofereceram, hoje, para ir ao Rock in Rio, amanhã. Acontece que eu, pelas responsabilidades e compromissos assumidos não posso ir. Ofereci os dois bilhetes (no valor de 53€ cada) a cada um dos elementos da minha equipa, para que, com a sua esposa, marido, namorada ou namorado, fossem. Todos recusaram, agradecendo, mas têm responsabilidades e compromissos de agenda pelo que não podem ir.
A câmara municipal de Felgueiras, diz que tem uns financiamentos aprovados e que para os não desperdiçar, contrata um arquitecto de renome, pago em função do mesmo e uns extras pelas deslocações, que idealiza um edifício, que não vai servir a finalidade a que se destina, isto segundo os primeiros argumentos, porque entretanto já mudaram.
O projecto é reprovado pela CCRN, pela Assembleia Municipal e aprovado apenas com os votos dos elementos Sempre Presentes. Alterações de fachada ao projecto, que encolheu em tudo até no orçamento mesmo na justa medida em que já não é necessária a aprovação da Assembleia Municipal.
Mesmo quando é dado, há que ver se vale a pena. Se vale a pena deformar e retirar o espaço envolvente da câmara, para um edifício que não resolve os problemas para os quais teria sido idealizado. Não há nada mais importante? Pelos vistos não.
Gostaria imenso de ir ao Rock in Rio, mas há coisas mais importantes, para mim e para a minha equipa. Quanto aos bilhetes, ofereço-os. É já para amanhã.

Os alarmes estão a tocar (*)

Os alertas estão todos aí e de todos os sectores. A crise da subida quase diária dos combustíveis, veio apenas tornar mais evidente o alarme social, e os problemas que as famílias e as empresas vivem. Este governo socialista, tomou medidas com vista a aumentar a receita através de um aumento dos impostos, contando com um crescimento económico que, logo na altura, especialistas de várias áreas ideológicas e o próprio Banco de Portugal, diziam não ser possível atingir, como agora se verifica. A solução que permitiria equilibrar o famoso défice, através da receita, em vez de um controlo efectivo da despesa, criou condições de asfixia às famílias e às empresas, nunca vistas. O governo tarda em tomar medidas, a não ser as de mera cosmética (como a intervenção da Autoridade da Concorrência nos caso dos aumentos de combustíveis), e há cada vez mais quem se sinta abandonado por este governo que tantas promessas fez. Mário Soares veio a público fazer vários alertas, dando enfoque aos graves problemas sociais que estão aí.Do lado do principal partido da oposição, o PSD continua em campanha eleitoral. Confesso que apenas tive oportunidade de assistir ao final do debate na TVI e o debate completo na SIC. Os candidatos apontam várias soluções para o mesmo problema, com várias visões, demonstrando claramente as tendências dentro da social-democracia. Hoje em dia, nenhum partido com aspiração a ser poder, o consegue sem ser abrangente, aglutinador de diferentes ideias e orientações. Excluindo desde já Patinha Antão, e o próprio Santana Lopes, acho que Pedro Passos Coelho seria o candidato merecedor do meu voto. Mas eu escrevi seria, e só não o é porque apesar de lhe reconhecer capacidade para ser um óptimo líder, e um bom candidato a primeiro-ministro, não o é nesta altura e a tão pouco tempo das eleições. A falta de experiência é um dos “defeitos” que lhe apontam. Dirão alguns, ainda bem, concordo com eles, mas há algo mais importante, na minha opinião, neste momento. Manuela Ferreira Leite, tem a experiência, mas acima de tudo tem a respeitabilidade, e o reconhecimento de um eleitorado que ultrapassa em muito os limites dos usuais eleitores do PSD. Neste momento é a única candidata que tem a capacidade de gerar apoios à esquerda do PSD, evitando assim o crescimento do PCP e do BE, à custa desses votos de esquerda. Não importa escolher um candidato que se saiba à partida que irá “perder por poucos”, mas sim um candidato capaz de ganhar as próximas eleições legislativas. Amanhã irei votar Manuela Ferreira Leite.
(*) Expresso de Felgueiras 30 de Maio 2008.

terça-feira, junho 3

Quero, posso, e.....

.....MANDO!

...Quem não estiver bem que vá andando! .... (eu... já andei!)

É felgueiras, estúpido!

Eis a verdadeira "não-notícia" Felgueirense!

Notícia, meus amigos, é quando o homem morde o cão e não o contrário.

Ora, dizer o óbvio é perder tempo. Diria até mais: é uma vil tentativa de atacar o nosso brioso vereador, Exmo Sr. Dr Bruno Carvalho, Dr e a sua exemplar política de uniformização dos equipamentos desportivos do Concelho.

Afinal, o que é que está a mais naquela fotografia? A lama? Claro que não!

Olhando para os restantes equipamentos desportivos concelhios, o que está a mais é aquela irritante estrutura terceiro-mundista com um plástico (sintético, dizem eles para parecer fino!) verde lá no meio!

Abaixo o sintético!

Futebol é em pelado! Rijo e areado no Verão! Escorregadio e enlameado no Inverno!

E se quiserem relvado (mariquice!) vão p'rás rotundas!