segunda-feira, março 30

Ainda sobre a escola...

Depois de uma tentativa frustrada de travar o boicote às aulas dos pais dos alunos da EB1 Moutelas, por parte da Autarquia com uma marcação de reunião para amanhã (31 Março) continuam procedimentos que eu considero no mínimo “esquisitos”. O Delegado de Saúde, visita a escola e solicita a morada de todos os alunos que estiveram doentes, não se percebendo muito bem o porquê. Será que vão querer visitar os alunos, ver as condições em casa dos mesmos, desviando assim a atenção do problema principal? Há ainda uma outra questão que me preocupa. Tudo isto está a ser demasiadamente politizado quando a preocupação devia estar com as crianças, funcionários e professores que lá estão o dia todo. Presumo eu, mas posso estar errado, que a preocupação de um Delegado de Saúde serão as pessoas, mas não sei o propósito de algumas perguntas e tarefas levadas a cabo pelo Delegado de Saúde. Desconheço também quem é que indica a pessoa que vai exercer o cargo de Delegado de Saúde, mas há pressões inqualificáveis…

quarta-feira, março 25

Pais não deixam filhos ir à escola…

Uma das mudanças que, lentamente, se começa a ver em Felgueiras é esta. As pessoas começam a publicamente assumir as suas insatisfações e posições.
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RTP

Refresh

Meu caro Bruno (permita-me a intimidade própria destas coisas dos blogues),
Tenho que discordar com o que afirma. Embora perceba que não goste da forma incisiva, acutilante, transparente e veemente com que o PSD Felgueiras faz oposição na rua e também na sua página à forma como a Autarquia é gerida. O PSD Felgueiras, apesar de, se não me engano, ter sido o último dos partidos locais a ter uma página foi o único que a manteve com a regularidade que a agenda política de Felgueiras e do partido permitia. Por isso acho o comentário injusto, embora a sua intenção fosse, claramente, outra.
Mas isso leva a uma outra questão pertinente. O que é feitos dos blogues das Jotas? E os dois do PS?

segunda-feira, março 23

Há coisas que nunca mudam...

Assim fico sem perceber se é claramente favorável a uma coligação para um bloco central, ou se, pelo contrário, é favorável a uma candidatura socialista. Ou se uma qualquer, desde que, siga as suas orientações, permita a sua ingerência, ou faça parte do projecto.
É uma delícia perceber que, há falta de argumentos que sustentem apenas o princípio e a ideia de um bloco central, as velhas teorias da conspiração (como eu lhe gosto de chamar) surgem. Há coisas que nunca mudam e depois ainda se queixam…

sexta-feira, março 20

Provocação

Parece que não foi apenas o "bloco central" que desapareceu...

Conversas Cruzadas


Tema - Quatro anos de Governo PS

Que Humanidade? (*)

Volta e meia vemos que a Humanidade ainda tem um longo caminho a percorrer. No Brasil (como podia ter sido em qualquer outro país), uma criança de 9 anos aparece grávida de gémeos no hospital, vítima dos abusos sexuais que o padrasto lhe infligia há três anos. Verificado o elevado risco para a saúde da criança – já para não falar, mesmo que este não existisse, em ver uma criança mãe de outras crianças como aconteceu recentemente em Inglaterra – os médicos decidem ser o aborto a melhor solução. Consumado o aborto, que continua a fazer daquela pobre menina criança a pior das vítimas, o digníssimo Arcebispo de Olinda e Recife, decide excomungar a infeliz criança bem como a família e médicos que exerceram o acto. Grosso modo, é isto que relatam as notícias sobre o assunto. Com estes dados apenas sou forçado a afirmar que não é esta a Igreja em que me revejo, tal como não é esta a Humanidade que procuro. Se não existe Humanidade na Igreja, onde existirá? Confesso que este caso me perturba duplamente – pelo crime de abuso sexual e pela excomunhão.
Quatro anos de governo socialista comemorados ontem. Não sei, mas deve ser a mesma sensação que um preso sente ao comemorar o quarto aniversário da sua pena e pensar que ainda lhe falta mais um. De um governo de inovação tecnológica, reformas estruturais, redução do défice, criação de emprego – 150.000 novos empregos, lembram-se? – passamos para um governo que vende “Magalhães” como mostra tecnológica para o estrangeiro mas não entrega os exemplares encomendados pelas escolas, que começou com firmes passos nas reformas mas que agora levantou o pé (a exemplo do que aconteceu na Saúde, na Educação, na Justiça), vimos bons exemplos na redução da burocracia, mas que não chegam a todo o lado, ou quando chegam há funcionários impreparados. Um governo que não se preparou para o que toda a gente dizia e sentia que aí vinha com a crise, mas, numa atitude completamente autista, prepara um Orçamento completamente desfasado da realidade económica do país. Graças à estratégia dos socialistas do governo estamos a sentir muito mais a crise.
Segundo algumas informações que circulam nos meios políticos de Felgueiras, os partidos políticos – PS, PSD e CDS – avaliam a possibilidade de uma candidatura “bloco central”. Pela parca informação que consta nos blogues locais, o “bloco central” é apresentado como a solução milagrosa e única para combater a quase certa candidatura de Fátima Felgueiras. Ora, logo a começar por aí, parece-me desde logo muito mal que assim seja. Não haverá nada pior do que um juntar de vontades apenas com a lógica do “que remédio”. Para já não passa, julgo eu, de apenas mais uma vontade de alguns.
(*) Expresso de Felgueiras, 13 de Março de 2009

sexta-feira, março 13

Coleccionismo

No sábado dia 7 de Março decorreu uma feira de coleccionismo em V. N. de Gaia.
Colecciona-se de tudo. Desde as tradicionais, clássicas e valiosas colecções de selos, moedas, notas e postais, etc., às mais "acessíveis" colecções de pacotes de açúcar, canetas publicitárias, palitos, guardanapos, etc.
Mas também se encontram colecções de etiquetas de fruta, chávenas, latas, rótulos, caricas, jornais antigos, credifones, saquinhos de chá, etc.
Basta dar uma vista de olhos aos sites de leilões, por exemplo o ebaY, e ver as autênticas fortunas dadas a determinados objectos. Experimente por exemplo no ebaY procurar pela palavra chave "pez", ordene do mais caro ao mais barato e ... surpreenda-se. Ou não.

Durante a feira de Gaia, pergunta-me um coleccionador: "quando são as feiras de coleccionismo em Felgueiras?"
Pois...
Bla bla e a conversa terminou com um "então encontramo-nos em Novelas dia 28".


Não há coleccionadores em Felgueiras?
Pois... deve haver. E muitos.
Eu cá sou um deles.

Uma ideia interessante era promover aqui qualquer coisa ao nível do coleccionismo, como por exemplo uma exposição de vários temas, onde cada um pudesse expor a sua colecção ou parte dela. Isso poderia incentivar muita gente a aderir a esta prática saudável de investir o tempo.
O coleccionismo desde a "meninice" é um bom treino para a procura do objectivo, o início das trocas comerciais, a perseverança, a pesquisa, o desenvolvimento do valor das coisas, da comparação, da arrumação, da ordem, etc.

Muito há a dizer sobre coleccionismo e sobre colecções. Mas sobretudo, muito há para descobrir, e o mais valioso e surpreendente é que as maiores descobertas são de facto auto-descobertas que muito nos valorizam e muito valorizam o nosso conhecimento das coisas.

Case Closed

Se dúvidas havia sobre a questão do “bloco central” foram desfeitas com as declarações do presidente da concelhia do PSD Felgueiras, João Sousa ao “Expresso de Felgueiras”.
Face à informação disponível até este momento, entendo que se tratou de mais uma manobra de alguns (poucos) que tentam a todo o custo chegar a um poder que lhes foge cada vez mais, e que, ou é este o tempo ou então nunca mais. Parece que será nunca mais.
Case Closed

Conversas Cruzadas


Esta semana: Tema 1 - Blogues vs Comunicação Social. Tema 2 – Bloco Central em Felgueiras

quinta-feira, março 12

Bloco Central (II)

No meio de tanto empenho para defender um “centrão” esperava argumentos de peso, contudo, continuo a assistir a um escorrer de lamúrias, de lugares comuns, de evidências, completamente focados nos problemas e não nas soluções. Esse é um dos nossos grandes males, os problemas são conhecidos, aceites até por quem exerce o poder, mas não há verdadeiros argumentos, o que é pena.

sexta-feira, março 6

Bloco Central

Parece que há quem queira trazer a debate na praça pública algo que se discute à “boca pequena” em alguns círculos. Um eventual “bloco central” em Felgueiras para combater a quase certa candidatura de Fátima Felgueiras.
Se me perguntam se é teoricamente possível? Sim, é. Se é realizável? Quase impossível. Se terá bons resultados? Certamente que não.
Mas eu explico. Teoricamente é possível fazer quase tudo na vida. Eu sou daqueles que acho que não se deve desistir facilmente se para isso tiver a motivação correcta, mas um “bloco central” à escala de Felgueiras é de realização quase impossível. Senão vejamos: a) Quem é que indica o candidato? PS, PSD? O PSD teve melhor score eleitoral nas últimas eleições, mas PS é tradicionalmente vencedor. b) Quantos lugares ocuparia cada partido nos lugares elegíveis? Difíceis estas contas, ainda mais com o CDS. c) E os presidentes de juntas? Difícil ter candidatos únicos para câmara e listas que se guerreiam nas juntas. Quem segura tamanha “guerra” ? d) Quantos lugares caberiam a cada um na A.M.? Difíceis contas estas onde o CDS quereria recuperar mais do que os dois lugares que já teve eleitos.
O clima de alguma hostilização de alguns elementos dos dois partidos, assim como dificuldades de acertar estratégias quanto a uma futura governação conjunta e distribuição de pelouros, torna quase (repito quase) impossível tal bloco.
Os antagonismos são tão grandes e vincados, que trabalhar em conjunto e ter resultados positivos era tarefa ciclópica. Mas, claro, há muitos factos que eu desconheço…

Conversas Cruzadas

Esta semana não há Conversas Cruzadas

Novas entradas

Foram acrescentados à lista de links, o Felgueiras 2009 e o Felgueiras Socialista

quarta-feira, março 4

Não pensem que não gosto…(*)

Época de Carnaval. De norte a sul, festas de aldeia mais ou menos tradicionais até cortejos elaborados com meninas sambistas com temperaturas ainda de inverno, ou não fossemos nós, os portugueses da ilha da Madeira, que levamos o Carnaval para o Brasil. Agora importamos trejeitos brasileiros, carros alegóricos, moças roliças e andamentos de bateria. Depois, montamos tudo no cimo de uns carros alegóricos (uns quantos tractores também servem à falta de melhor), com alguma sátira política e social e o conjunto está feito. Ah! Faltava, claro, o foguetório, esse tão português foguetório que festa que se preze de o ser não prescinde! É necessário chamar os foliões e nada melhor que um belo e sonoro conjunto de petardos para causar alarido e anunciar que os marchantes estão prontos.
Não pensem que não gosto do Carnaval, eu até gosto de palhaços e tudo!
O que não gosto, mesmo, é de pinóquios. A sério. Não gosto do menino de madeira que, confrontado com algumas faltas à verdade, vê o seu pobre e pequeno nariz crescer de forma nada proporcional às mentiras que conta. Por isso não percebo o amuo do primeiro-ministro e a irritação do “caceteiro da direita” deste governo PS com o cartaz em que a JSD apresentou José Sócrates com um nariz um bocado maior que o que costuma usar. Apesar de não gostar do Pinóquio, estou solidário com ele. É uma injustiça o que lhe estão a fazer. Perante as mentiras do primeiro-ministro o nariz deste deveria aparecer bem maior no cartaz.
Não pensem que eu não gosto do primeiro-ministro. O que eu não gosto é que ele nos faça de palhaços!
Este primeiro-ministro gosta mesmo de brincar. Primeiro diz a toda a gente que é “engenheiro” com uma cadeira de inglês técnico, assina uns projectos de umas casas que (ao que dizem) não foi ele que as fez. Depois, há quem faça uma campanha negra (racistas!) dizendo que estará envolvido num licenciamento duvidoso de um espaço comercial designado por Freeport e por último (não sei se enquanto escrevo este texto ele pregou uma partida a mais alguém) diz que não sabia do acordo entre a CGD e um empresário particular com umas acções de uma grande empresa pelo meio, em que o favorecido é… o empresário, quando este foi publicamente anunciado uns dias antes.
Não pensem que eu não gosto da CGD! O que eu não gosto é que sobre sempre para os mesmos…
(*) Expresso de Felgueiras, 27 Fevereiro 2009

terça-feira, março 3

É mais cara ou não?

Não é o facto de uma (ou mais) pessoas concordarem com a minha argumentação que faz com que esta seja “verdadeira” em relação à outra. Por certo, há outros tantos que concordam com a outra parte. Já agora gostava (eu e a grande maioria dos munícipes de Felgueiras) de saber se afinal pagamos as mais elevadas taxas de água ou não. Quem sabe com um quadro onde sejam apresentados valores dos concelhos vizinhos, comparando valores das diversas taxas assim como dos consumos?