segunda-feira, novembro 27

Há? (ou estou a perceber mal?)

Apesar de tudo não deixa de ser muito interessante, e oportuna, a forma como alguns blogues tratam determinados temas. Assim, conseguimos perceber algumas movimentações, a forma como se fazem coisas, as novas alianças. Velhos amigos viram inimigos e outra vez amigos. Há alguma data, acontecimento ou eleição que se aproxime que me esteja a escapar?

terça-feira, novembro 21

Mais um ano *

Aqui está mais um ano lectivo a começar. Longe vão os tempos em que era apenas necessário levar a pasta a tiracolo com a meia dúzia de livros indicados pela professora. Hoje, para além da mochila da marca «tal» e dos ténis marca «não-sei-quê», o telemóvel última geração não falta na algibeira das criancinhas. Os pais, num corrupio sobre-humano alcançam nos hipermercados os cadernos e lápis da moda, vão fazer as inscrições na natação, inglês, karaté, hipismo, ballet não esquecendo a informática, mantendo assim os petizes ocupados, esquecendo-se, por vezes, de os deixarem ser crianças. Nesta onda dos prolongamentos de horários, novo regime nas escolas. Agora, as crianças do primeiro ciclo podem ter diversas actividades, permitindo assim que os progenitores os possam deixar na escola no início da manhã e apenas os venham buscar ao fim da tarde. Correria tudo muito bem, não fossem as escolas não terem as condições mínimas necessárias para implementar o novo regime. Há, ou melhor, falta de tudo um pouco. Desde cantinas, pratos e talheres – que vão para a escola em conjunto com os lápis, cadernos e o telemóvel última geração - a espaços onde leccionar as aulas de Apoio ao Estudo e polivalentes transformados em salas de aula. Se o efeito pretendido era a bagunça geral, ela aí está. Não obstante o cenário, gostaria de propor um desafio aos vereadores responsáveis pelos pelouros da Educação e Desporto, da Câmara Municipal de Felgueiras. Implantem, em Felgueiras, um «Plano de Desenvolvimento do Xadrez», a exemplo do que se faz em inúmeras cidades por este país fora, nas escolas do primeiro ciclo. Para além de ser um desporto extraordinariamente barato, se comparado, por exemplo, com as verbas dispendidas com o futebol, traz inúmeros benefícios aos jovens. Nessas idades, está comprovado o desenvolvimento do raciocínio e capacidade intelectual, assim como aumenta a formação social e desportiva – não há violência, nem árbitros a condicionar resultados. Aumenta a capacidade de concentração, e a lógica seguida para analisar as jogadas nas aberturas e finais das partidas favorece o pensamento matemático. Por todos os motivos, o xadrez é responsável por um aumento do rendimento escolar dos alunos que o praticam. Para além disso, poderiam sempre realizar um torneio anual, por exemplo nas «felgueiríadas» (se até lá o pelado passar a relvado), com centenas de crianças a praticar xadrez. Quem sabe se não sai de lá algum campeão, assim… género «foca»?
* [Sérgio Martins - Expresso de Felgueiras - 29 Set. 06]

sexta-feira, novembro 17

Afinal não havia outro!

Cavaco Silva está a ter um comportamento que não mancha nada do que dele se esperava, e do que eu sinceramente esperava, tendo em conta o seu passado, os seus ideiais, e a forma madura como conduziu o seu timing, e os seus conteúdos.

Mas gaffes qualquer um comete... Cavaco corrigiu... E afinal parece que deveria era ter corrigido a correcção. Porque a afirmação "Não fiz o artigo contra qualquer outra pessoa", traduz exactamente aquilo que se pressupõe ao ler o artigo conhecido como da "má moeda".

"...recordando o célebre artigo da «má moeda» que seria preciso expulsar para desenvolver o país, que foi entendido como um libelo de Cavaco contra Santana Lopes: «Não fiz o artigo contra qualquer outra pessoa», respondeu Cavaco Silva, numa ‘gaffe’ que logo corrigiu. "

sexta-feira, novembro 10

Afinal…

«Mais de cem alunos de Turismo ficaram sem curso» - Público
«Curso com 11 anos anulado a mais de cem diplomados» - Correio da Manhã
«Alunos de Turismo ficam sem curso» - As Beiras

segunda-feira, novembro 6

Ou vão…

Há coisas absolutamente dispensáveis num estado que se diz democrático. A Autarquia felgueirense aprovou uma minuta de protocolo, para a cedência do Externato Infante D. Henrique ao Conservatório de Música de Felgueiras, que diz.
«Cláusula Terceira
O Conservatório obriga-se ainda a participar em acções de animação de interesse para o concelho, para as quais a Câmara Municipal venha a solicitar a sua colaboração
[negrito meu]
A mim parece-me uma atitude muito pouco democrática, essa, que obriga uma associação a estar presente em «animações» de interesse para o concelho. Não seria melhor envolver todas as pessoas no projecto em vez de as «obrigar»?

sábado, novembro 4

Huummmm

É com alguma tristeza que constato que o post anterior teve apenas dois aderentes, sendo apenas um deles 100% positivo, conforme pedido (obrigado).

Isto leva-me a concluir uma de duas coisas: ou ninguém lê este blog (que tem andado um bocado parado, de facto), ou ninguém tem nada de bom para falar. Tendo em conta o historial deste blog, a segunda conclusão leva-me a concluir (conclusão da conclusão) que se fosse para dizer mal de alguma coisa, principalmente "triquices" entre partidos e pessoas teria havido muito mais comentários. Ou estou enganado? O que é preciso é uma boa polémica...

Ninguém (mais) tem mesmo nada de positivo a dizer sobre Felgueiras?

E negativo, alguém tem alguma coisa a dizer?