Segundo o Semanário de Felgueiras
o Gabinete
de Comunicação e Imagem da CM Felgueiras tem cinco elementos. Na peça, é
questionado o número de elementos ao mesmo tempo que se questiona também a
falta de notícias, ou notas de imprensa, dando nota das atividades e presenças
do presidente e vereadores para que os jornalistas façam o seu trabalho.
Sobre este assunto da comunicação
já falei neste blogue inúmeras vezes. Mantenho a mesma opinião. Temos que
distinguir os dois lados e começar por dizer que esta é uma relação dependente,
ambas as partes necessitam da outra; uns para fazerem chegar aos eleitores a
mensagem que precisam e outros pelas notícias e “furos” jornalísticos. Mas há
um senão no meio de tudo isto. A grande maioria dos meios de comunicação locais
usa os jornalistas como comerciais na
obtenção de publicidade, gerando no meu ponto de vista dois problemas. Uma dependência
do jornalista face ao trabalho comercial retirando a prioridade de fazer
jornalismo, pelo menos do jornalismo de investigação, de desenvolvimento e,
por outro lado, da publicidade dependem os seus ordenados e, por isso, existirá
sempre um certo “conflito de interesses”.
Sendo esta uma terra “pequena” há
também pequenos ódios de estimação que alimentam movimentos vingativos… basta
uma peça, uma crónica, ou mesmo um post e lá foi tudo.
Do lado da Autarquia há o
interesse em comunicar sempre, em manter a agenda e, melhor ainda, ditar a
agenda. Há que distinguir aquilo que é marketing, imagem, do que é comunicação
política. Mesmo Fátima Felgueiras, quando perdeu as eleições admitiu que o
bloqueio à comunicação social (por querer evitar as perguntas dos processos)
lhe foi desfavorável. Por isso é imperioso que nos momentos que aí vêm haja uma
boa comunicação política, é que a campanha de desinformação vai começar.