quarta-feira, junho 18

O estado da cultura

É de uma tristeza confrangedora ver um espaço que a presidente de câmara chama de parque da cidade, onde dezenas de pessoas (senão centenas no fim-de-semana) lá vão, ficar quase ao abandono. Os murais vandalizados, o espaço Internet que desapareceu, um bar que não funciona, uma tristeza. Mas para isto existem, sem dúvida, motivos. A empresa municipal (ACLEM) responsável pela área da cultura e dinamização de eventos no concelho é uma empresa de “faz de conta”. Não realiza, não promove, e pior do que isso, deixa ao abandono espaços já existentes. Para além disso, esta empresa municipal deixou, convenientemente para alguns, o pelouro da Cultura totalmente “seco”, sem área de actuação. Não faz sentido que em Felgueiras o Dia Mundial da Criança não seja comemorado, não faz sentido que o programa das Festas do S. Pedro seja o mais pobre de sempre e que alegadamente sejam gastos 500.000 euros para garantir a etapa final da volta a Portugal. O único sentido que faz é que satisfazer os felgueirenses não interessa, garantir uma boa imagem nacional, de promoção da presidente da autarquia, isso sim interessa, por todos os motivos.

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