A propósito da “velha” questão da construção de um apêndice ao edifício camarário, já manifestei por diversas vezes (numa rápida pesquisa pelo menos aqui) a minha opinião. Mas, pelo menos, esta atitude do “quero posso e mando” por parte da maioria camarária permitiu que numa rara atitude fosse visto em Felgueiras surgir um movimento de contestação. Ainda há poucas semanas escrevia eu que somos demasiado conformistas e vejo agora uma atitude de afronta, de contestação pública e popular a uma mais que polémica decisão camarária, tendo até já um blogue intitulado “Salvar o Edifício da Câmara de Felgueiras”. O que é de estranhar, de facto, é o silêncio do PS Felgueiras sobre esta matéria.
3 comentários:
Os movimentos andam na moda. Especialmente em volta de questões muito especificas.
curioso é haver um esvaziamento das sedes politicas (excepto em alturas de campanha) e uma multiplicação de movimentos cívicos.
Não são os partidos ferramentas nas mãos dos cidadãos para actuar sobre a vida na sociedade? Porque há tanta vontade de trabalhar em movimentos e tão pouca nos partidos?
descrédito dos mesmos?
falta de democracia interna?
sede de protagonismo?
Burocracias partidárias a mais?
falta de coragem de apoiar iniciativas de outros partidos que não os seus?
Interessante(s) questão(ões) que aqui coloca. Talvez assim se explique o porquê de cada vez mais pessoas votarem em movimentos, em “independentes” e não em “carreiristas” políticos profissionais. Embora as eleições autárquicas tenham um perfil de candidatos diferente das restantes eleições, há uma cada vez maior apetência do eleitorado para os independentes. Então independentes e vitimas, ah, esses ainda são melhores!
"Então independentes e vitimas, ah, esses ainda são melhores!"
Sem dúvida, esses são 2 ingredientes muito fortes para uma candidatura com olhos no sucesso, numa cultura democrática acima de tudo muito populista onde não interessam as práticas mas sim a retórica e a imagem.
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