sábado, janeiro 9

Direito livre à opinião democrática

Há umas semanas Hélder Quintela escrevia sobre o risco, exposição pessoal, más interpretações, falta de compreensão de alguns quando a opinião é divergente, considerando que a "a opinião livre e democrática em Felgueiras não é lá muito bem tolerada".
Só podia estar totalmente de acordo. Apesar de não ser um "fazedor de opinião" percebo a exposição mediática a que uma pessoa se sujeita ao expressar livremente e, deixem-me acrescentar e sublinhar, democraticamente a sua opinião.
Considero que em pequenas localidades do país - em Felgueiras esta tendência talvez seja mais acentuada nos termos e nas reacções muitas vezes despropositadas - a opinião livre nem sempre é aceite, quando aquilo que se pretende é alimentar um debate democrático de ideias que, apesar de serem divergentes, convergem num interesse comum que é o desenvolvimento da sua terra.
Fazer considerações obscuras, de acordos secretos no corredor, de atracções ocultas, só para reagir à análise que outros, numa simples opinião pessoal, fazem é, no mínimo, despropositado. Em vez de se debaterem opiniões ou sustentar posições, talvez na incapacidade de melhores argumentos, lança-se a dúvida e fazem-se, de ânimo leve, considerações obscuras sem qualquer fundamento.
Julgo que, por vezes, a determinadas pessoas faz muita falta um espelho...
Não percebo como alguém pode, sem qualquer fundamento, fazer as mais disparatadas considerações!
Quanto ao tom, com que muitas vezes podemos expressar as nossas ideias, parece-me que alguns julgam que por falar mais alto ou fazê-lo de maneira mais destravada são mais ouvidos.
Ás vezes olharmo-nos ao espelho só nos faz bem ao ego !!!

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