Tenho assistido, com alguma perplexidade, às discussões entre o que é politicamente correcto escrever ou não. Como nunca fui politicamente correcto muito me espanta esta necessidade de manter a discussão estéril, hermética mesmo, fazendo disto um quintal de meia dúzia.
Alegra-me imenso o facto de o Dr. Hélder Quintela vir sempre a correr dizer que "não subscreve" as minhas opiniões! Graças a Deus, Sr. Dr. Quintela! Nem eu quero que o Sr subscreva! Ou, por acaso, acha que eu subscrevo as suas opiniões???
Comigo é pão pão, queijo queijo. Com o Sr. Dr. é uma no cravo e outra na ferradura. E nós até sabemos porquê... Mas como já referi antes, sou uma alma livre; livre de constrangimentos político/partidários e respectivas ambições. Por isso digo o que penso. Ponto final.
Quanto ao Título de "Varredor" tal tem a ver apenas e tão só com o castigo que o respectivo Vereador merecia depois de ter arrebentado com o Estãdio Municipal. Já agora, quanto é que nos vai custar a reabilitação desse espaço concebido para a prática do futebol? E quem é que vai pagar politicamente por isso? Ninguém? Pois...
Relativamente ao Sr Peixinho só tenho a dizer que o tipo é um chato profissional! Mas tendo dito isto, que mal tem perguntar pelas habilitações literárias do Vereador da Cultura? Será que é crime questionar o poder? Ou será que têm medo de alguma coisa?
Não percebo... mas a culpa deve ser do dicionário que paguei a coser sapatos com 11 anos de idade.... deve ser.
Nota: se virem que sou incómodo basta quem me convidou para aqui escrever me "desconvidar". Amigos como dantes!
6 comentários:
Caro Paulo,
É tudo uma questão de tom próprio. Cada um de nós tem uma forma de escrever, aborda os assuntos de uma maneira própria, mais directa ou com mais floreados. É a tua forma de escrever, respeito-a, embora discorde do tom sarcástico com que por vezes o fazes. Por vezes o discurso torna-se é demasiado pessoal. Claro que aqui cada um é responsável por aquilo que escreve (por isso não há anónimos) como diz o aviso no fundo da barra lateral.
Posto isto. Acho que perguntar pelas habilitações do vereador não é bonito. Eu acho que se ele não tivesse uma licenciatura nunca deixaria que o tratassem por «doutor», corrigiria de imediato. Saber se o vereador tinha ou não curriculum para desempenhar o cargo era interessante em campanha eleitoral, não depois das eleições. Já criticar medidas ou a falta destas é natural e expectável. Quanto ao estádio tens toda a razão, mas o processo ainda não terminou, os danos estão a ser avaliados e, mais importante, quantificados para que possam ser tiradas consequências.
A democracia faz-se de interrogações sérias.
A questão de verificação das habilitações literárias do Vereador em causa, serve apenas para aferir se lhe devemos chamar, "douto incompetente" ou "simples incompetente".
O Vereador até pode ser catedrático em qualquer disciplina, que não invalida a forma displicente e incompetente que autorizou a destruição de património municipal, mesmo que eventualmente, e eu não creio, os prejuízos estejam cobertos por um seguro feito pela empresa responsável pelo evento.
Quanto às questões de linguagem, apesar de o Paulo Ribeiro, ter um estilo truculento, para mim está mais próximo da definição de bom jornalismo do que todo o tom e tratamento coloquial, dado em alguns artigos por outros ilustres bloggers.
Um abraço.
Demasiado revelador o facto do Dr. (ou Doutor? Honestamente, não sei!) Helder Quintela ser um teclado ligeiro, quando está em causa a demarcação da linguagem utilizada por terceiros. Sr. Doutor Helder Quintela, os posts estão assinados - sabemos que não é a sua pessoa que os escreve. Interessante, será saber a sua marcação ou demarcação face à contextualização do post. Isto tendo em consideração que foi um dos eleitos locais - directos - para a AM, cujas expectativas dos seus eleitores defraudou ao demitir-se. Não me recordo de ter prevenido o eleitorado que, face a este ou aquele cenário, iria demitir-se da responsabilidade que lhe foi incumbida e aceite
Caro Felgas pode tratar-me por Hélder Quintela, apesar de ser licenciado, e agora Mestre em Sistemas de Informação. O que importa não são os títulos. Desde que haja respeito e cordialidade.
Os títulos nãeo importam.
Importa é o valor das pessoas, e o respeito e dignidade.
Importante é o trabalho desenvolvido e as competências adquiridas durante o percurso de aprendizagem. E a capacidade para depois as usar e ser capaz de contribuír com o saber adquirido.
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