a propósito do convite do JCP para um café, da minha parte (acho que estou no grupo dos decentes :) ) alinho. E uma vez que quem convida não marcou, atrevo-me a sugerir o próximo sábado 3 pelas 9:30h no BC.
quarta-feira, maio 31
Fórum à vida
Através de um comunicado a JS Felgueiras acabou de anunciar o cancelamento do I Fórum Jovem, com a indicação que o motivo foi «devido à não cedência, por parte do PS Felgueiras» da sede do partido. Em primeiro lugar quero lamentar o facto e esperar que o consigam realizar noutra altura. Depois vem a outra parte. Estou em crer que a JS Felgueiras e o seu líder já não esperavam outra coisa que não isto. É sabido que desde a tomada de posição da JS na campanha eleitoral autárquica, acompanhando a posição do líder do PS Felgueiras de então, que veio a perder subsequentemente as eleições, com o apoio desta liderança da JS, a sua posição ficaria isolada e muito débil. Aliás, acho até que esta liderança da JS se deveria ter demitido logo após as eleições internas do PS, candidatando-se novamente se fosse essa a sua vontade, mas clarificando as posições. Assim, está confinada a um pequeno «quintal» onde não poderá fazer muito. Lentamente este novo (?) PS, começa a arrumar a casa
felgueiras segue já.... a seguir
‘tou cansado. tão cansado que nem me dou ao trabalho de começar as frases com maiúsculas. mas se o saramago faz o mesmo e até recebeu o nobel... por isso hoje é tudo minúsculo... talvez por estar a pensar em amanhã...
em felgueiras fazem-se festas e festanças com o erário público. ele é a feira de maio feita nas propriedades dos outros sem dizer “água vai”; o s. pedro que se não tem samba se chateia imenso e não abre a porta a cliente felgueirense; os ranchos folclóricos que recebem subsídios vá lá saber-se p'ra quê... e isto de (quase) tudo o que é freguesia ter o seu ranchinho... mas "prontes" é assim... e o povo gosta... é a “coltura” em acção…
em felgueiras não há dinheiro para as felgueiríadas, ie, não há dinheiro para a festa das crianças naquele que é, universalmente, o seu dia. mas se calhar o problema nem sequer é o dinheiro. porque se há 500.000 euros p'ra comprar um edifício que em nada resolve os problemas de funcionamento do monstro municipal (e pelo menos outro meio milhão para o por operacional) se calhar também havia 10 ou 15.000 euritos p’rás criancinhas.... afinal o que é isso num orçamento de 50 milhões!
mas se calhar é melhor começar a poupar. é que é preciso pagar as asneiras de umas motorizadas num campo de futebol… 140 mil, consta-se p’r’aí… e a caução, de 50, é um vulgar cheque … haja fé! que estádio, p´rá miudagem,…. não há… e, se calhar esse é que foi o problema….
mas a culpa, essa malvada que era rica e bela, morreu solteira. e o povo quer é saber se amanhã há sapatos p’ra coser ou não. qu’isto de chatices chegam as nossas… a “câmbra” é rica e, diz-se p’r’aí, nunca se viu nenhuma a falir! e quanto mais não seja, quem vier a seguir que feche a porta…. c’a luz já a edp há-de ter cortado há muito.
‘tou cansado. tão cansado desta mediocridade reinante; deste medo geral de falar, de sentir, de gritar o que vai na alma; desta felgueiras perdida, afundada na sua arrogância, no seu novo riquismo; das gerações perdidas que “não sabem p’ra qu’é preciso estudar; dos processos, contra-processos, acusações, rumores e afins;
descansa, felgueiras. descansa. e acorda. toma um duche, d’água fria, abre os olhos e grita. porque a tua terra vive num logro e o teu despertar vai ser doloroso.
cansado. muito cans…….
em felgueiras fazem-se festas e festanças com o erário público. ele é a feira de maio feita nas propriedades dos outros sem dizer “água vai”; o s. pedro que se não tem samba se chateia imenso e não abre a porta a cliente felgueirense; os ranchos folclóricos que recebem subsídios vá lá saber-se p'ra quê... e isto de (quase) tudo o que é freguesia ter o seu ranchinho... mas "prontes" é assim... e o povo gosta... é a “coltura” em acção…
em felgueiras não há dinheiro para as felgueiríadas, ie, não há dinheiro para a festa das crianças naquele que é, universalmente, o seu dia. mas se calhar o problema nem sequer é o dinheiro. porque se há 500.000 euros p'ra comprar um edifício que em nada resolve os problemas de funcionamento do monstro municipal (e pelo menos outro meio milhão para o por operacional) se calhar também havia 10 ou 15.000 euritos p’rás criancinhas.... afinal o que é isso num orçamento de 50 milhões!
mas se calhar é melhor começar a poupar. é que é preciso pagar as asneiras de umas motorizadas num campo de futebol… 140 mil, consta-se p’r’aí… e a caução, de 50, é um vulgar cheque … haja fé! que estádio, p´rá miudagem,…. não há… e, se calhar esse é que foi o problema….
mas a culpa, essa malvada que era rica e bela, morreu solteira. e o povo quer é saber se amanhã há sapatos p’ra coser ou não. qu’isto de chatices chegam as nossas… a “câmbra” é rica e, diz-se p’r’aí, nunca se viu nenhuma a falir! e quanto mais não seja, quem vier a seguir que feche a porta…. c’a luz já a edp há-de ter cortado há muito.
‘tou cansado. tão cansado desta mediocridade reinante; deste medo geral de falar, de sentir, de gritar o que vai na alma; desta felgueiras perdida, afundada na sua arrogância, no seu novo riquismo; das gerações perdidas que “não sabem p’ra qu’é preciso estudar; dos processos, contra-processos, acusações, rumores e afins;
descansa, felgueiras. descansa. e acorda. toma um duche, d’água fria, abre os olhos e grita. porque a tua terra vive num logro e o teu despertar vai ser doloroso.
cansado. muito cans…….
«Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro» *
José Sócrates não podia estar mais contente. Depois de obter a primeira maioria para o partido socialista com os votos do «centrão», consegue esvaziar completamente a oposição retirando-lhe as bandeiras habituais da direita e baralhar a esquerda. Uma governação que consegue passar ao lado de críticas e com episódios dignos de concorrer com as melhores «facadas a Santana Lopes».«A política... há muito tempo deixou de ser ciência do bom governo e, em vez disso, tornou-se arte da conquista e da conservação do poder»(Luciano Bianciardi, escritor)
Igual táctica desenha a nossa presidente da Autarquia. Retira toda e qualquer informação da praça pública, do debate político, esvazia de conteúdo todo e qualquer assunto – veja-se, a título de exemplo, o que aconteceu com a apresentação de contas de 2005 que serviu apenas para justificar o injustificável, a falta de obras até ao fim do mandato – e não nomeou, ainda, o assessor de imprensa, não há necessidade. Evita a todo o custo entrar em batalhas políticas, que provocam desgaste, levando apenas a reunião de câmara assuntos «pacíficos» de aprovação unânime. Sabe que os vereadores da oposição PSD não são adeptos da política espectáculo, e ainda bem, mas que não deixarão passar sem um chumbo, todas as medidas que o merecerem e por isso tenta «adormecer» a oposição. Mas o PSD pode fazer mais. Pode, e deve, marcar a agenda política, assumir definitivamente que é alternativa a este executivo fazendo uma oposição pela positiva, mostrando como se faz, por comparação com o que está mal feito, ou falta fazer, definir prioridades e áreas temáticas de acção, forçando o executivo a tomar posição.
Resta saber qual será o papel da restante oposição. Pela primeira vez desde o 25 de Abril, os socialistas não estão no executivo camarário (pelo menos os socialistas do Partido Socialista), e depois de um processo eleitoral interno, deverão esclarecer definitivamente a sua posição. Ou estão ao lado do executivo ou são oposição, contando porém, desde já, que os seus presidentes de junta, eleitos, votem ao lado do Movimento Sempre Presente. O BE, fortalecido com os votos obtidos, retirados a um PCP cada vez mais fragilizado, deverá hastear as bandeiras tradicionais a reboque de uma qualquer ofensiva nacional do partido. Quanto ao CDS, depois de ter perdido o apêndice PP, e do mau resultado obtido, amargura entre a extinção e o adormecimento. Mas como disse Napoleão Bonaparte «Nunca interrompas o teu inimigo enquanto estiver a cometer um erro»
* [Sérgio Martins in «Expresso de Felgueiras» 26 Maio 06]
«Felgueiríadas»
O meu amigo Armando Ésse, chamou aqui à atenção para o facto de a CMF ter cancelado, a edição deste ano das Felgueiríadas, alegadamente devido a falta de verba.
Assim ficamos uma vez mais a perceber as prioridades desta autarquia. As festas populares, o foguetório, os equinos, que dão votos, que permitem o passeio pela avenida, o sorriso, os beijinhos, estão lá. Mas penso que aqui o motivo é outro.
A CMF confrontada com o facto de ter que realizar as «Felgueiríadas» no Estádio Dr. Machado de Matos, onde sempre foi realizado, e ter que o fazer noutro local, com o reconhecimento implícito que o estado do relvado é aquele que toda a gente sabe, preferiu usar o argumento da «falta de verba», da «bancarrota» e não realizar esta grande festa das crianças de Felgueiras. Pena é que não use o mesmo argumento na aquisição de um imóvel pelo valor de 500.000,00 eur., cuja utilidade ainda está muito longe de ser justificada.
Assim ficamos uma vez mais a perceber as prioridades desta autarquia. As festas populares, o foguetório, os equinos, que dão votos, que permitem o passeio pela avenida, o sorriso, os beijinhos, estão lá. Mas penso que aqui o motivo é outro.
A CMF confrontada com o facto de ter que realizar as «Felgueiríadas» no Estádio Dr. Machado de Matos, onde sempre foi realizado, e ter que o fazer noutro local, com o reconhecimento implícito que o estado do relvado é aquele que toda a gente sabe, preferiu usar o argumento da «falta de verba», da «bancarrota» e não realizar esta grande festa das crianças de Felgueiras. Pena é que não use o mesmo argumento na aquisição de um imóvel pelo valor de 500.000,00 eur., cuja utilidade ainda está muito longe de ser justificada.
Rádio Felgueiras
Absolutamente hilariantes os episódios radiofónicos do grande Raúl Solnado, transmitidos pela nossa RF (92.2). Não percam, por volta das 12:30h. Não sei se dá todos os dias.(?)
Blogues & Géneros
Em Felgueiras existem vários blogues, criados nos últimos dois anos. Todos eles têm o seu género próprio, fruto do seu ADN, dos seus autores, dos seus objectivos e também o seu espaço.
Temos os blogues individuais, como o A Rosa, A Fábrica, Armindo Mendes, Essa já é Velha, Sta. Quitéria e o E.N.101, que falam de questões pessoais, dos gostos, dos desgostos, de futebol, de xadrez, anedotas no tom que cada um entende. Depois existem os anónimos, que denunciam, especulam, atingem, denigrem, procuram uma agenda própria, um acontecimento, uma situação para emergirem. Há também os blogues essencialmente de notícias como O Diário de Felgueiras, também como alguma opinião pessoal, ou o Expresso de Felgueiras, esse apenas de notícias. Há os políticos como o do BE Felgueiras e da JS Felgueiras, que só tratam de assuntos políticos e o Felgueiras 2005, que para além de ser predominantemente de opinião e de debate, com uma forte componente política, pretende falar essencialmente de Felgueiras.
Cada um tem o seu espaço, sendo certo que o impacto na sociedade é muito pouco. Em Felgueiras (e diria que em Portugal) não existe a tradição do debate, a troca de ideias e de argumentos. Por isso algumas pessoas estranham estes «fulanos» que para aqui estão a mandar «postas de pescada», a perder o seu tempo, sem que tenham alguma na manga. Deve ser por isso… ou não.
Temos os blogues individuais, como o A Rosa, A Fábrica, Armindo Mendes, Essa já é Velha, Sta. Quitéria e o E.N.101, que falam de questões pessoais, dos gostos, dos desgostos, de futebol, de xadrez, anedotas no tom que cada um entende. Depois existem os anónimos, que denunciam, especulam, atingem, denigrem, procuram uma agenda própria, um acontecimento, uma situação para emergirem. Há também os blogues essencialmente de notícias como O Diário de Felgueiras, também como alguma opinião pessoal, ou o Expresso de Felgueiras, esse apenas de notícias. Há os políticos como o do BE Felgueiras e da JS Felgueiras, que só tratam de assuntos políticos e o Felgueiras 2005, que para além de ser predominantemente de opinião e de debate, com uma forte componente política, pretende falar essencialmente de Felgueiras.
Cada um tem o seu espaço, sendo certo que o impacto na sociedade é muito pouco. Em Felgueiras (e diria que em Portugal) não existe a tradição do debate, a troca de ideias e de argumentos. Por isso algumas pessoas estranham estes «fulanos» que para aqui estão a mandar «postas de pescada», a perder o seu tempo, sem que tenham alguma na manga. Deve ser por isso… ou não.
[perdoem-me a falta de links, mas eram muitos e o tempo pouco]
terça-feira, maio 30
Atenção!
Caros companheiros. Verifiquem a caixa do correio sff. Mensagem urgente e agradeço confirmação. Obrigado e boa noite.
Ponto Final. Parágrafo....
- Afinal o ISCEF tem cursos ilegais ou não? E quanto é que a CMF já lá investiu?
- Quem é que vai pagar a trapalhada do Estádio? Financeira e Politicamente? Ou pagamos nós todos e o Vereador assobia para o lado?
- O que tem feito a CMF, ao longo destes 25 anos, para combater a peste do trabalho infantil e das desigualdades de oportunidades entre os jovens do concelho? O que é feito das Bolsas para os Jovens Universitários e quantos deles foram aproveitados pela CMF?
- Porque não reconstruir o Palácio em frente ao antigo cinema, em vez de gastar mais €500.000 a comprar outro? E porque não um Edifício construído de raíz?
- E, já agora, onde pára o CDS?
Em vez de nos preocuparmos tanto com regras de estilo... que tal responder a estas questões?
- Quem é que vai pagar a trapalhada do Estádio? Financeira e Politicamente? Ou pagamos nós todos e o Vereador assobia para o lado?
- O que tem feito a CMF, ao longo destes 25 anos, para combater a peste do trabalho infantil e das desigualdades de oportunidades entre os jovens do concelho? O que é feito das Bolsas para os Jovens Universitários e quantos deles foram aproveitados pela CMF?
- Porque não reconstruir o Palácio em frente ao antigo cinema, em vez de gastar mais €500.000 a comprar outro? E porque não um Edifício construído de raíz?
- E, já agora, onde pára o CDS?
Em vez de nos preocuparmos tanto com regras de estilo... que tal responder a estas questões?
Edifício Autárquico II
A câmara municipal de Felgueiras está em fase final de negociação para aquisição de um edifício nas traseiras da Câmara Municipal. A aquisição, a ser aprovada, será por 500.000,00 euros (cerca de 100.000 contos).
Importa antes de avançar para esta decisão saber:
Se a solução passa por adquirir na Praça da República os imóveis, para em conjunto com o edifício onde funciona actualmente o Tribunal, propriedade da autarquia, ter espaço para todos os serviços municipais, ou se a solução ideal, mesmo que não para já, passaria por um novo edifício. Esta é uma decisão que não pode ser pensada apenas no curto prazo. Há prós e contras em ambas as soluções que merecem uma reflexão mais aprofundada. A elas voltarei noutra posta.
Aquele imóvel em causa, não consegue, objectivamente, albergar todos os serviços que se encontram neste momento no edifício Campo da Feira e se o objectivo não é esse porquê da urgência? Não será melhor debater este assunto, antes de avançar com situações que não são as ideais? Para último lugar, o preço. 500 m€ é um preço demasiado elevado para o imóvel em apreço.
Tom Próprio
Meu caro Dr. Paulo Ribeiro, as acções e opiniões ficam com quem as toma. E em nenhum momento se ler o meu comentário, com atenção, eu disse que não subscrevo as suas opiniões. Da mesma forma que nunca me passou pela cabeça que subscrevesse as minhas. E para que não restem dúvidas aqui está o que comentei ao seu post:
"Antes de mais demarco-me inteiramente da linguagem utilizada pelo Dr. Paulo C. Ribeiro neste post. Independentemente de desacordos políticos e orientações diferentes as pessoas que foram eleitas e ocupam os seus cargos devem merecer de todos pelo menos respeito.
A avaliação dos actos dos titulares de cargos públicos ou quaisquer outros deve ser feita com elevação e responsabilidade, de forma a que isso também se traduza em respeito e credibilidade pelas opiniões."
Como poderá re-analisar apenas disse que me demarco da linguagem, embora como é óbvio não concorde com muitas das opiniões expressas, mas por isso nunca eu iria comentar o seu post, porque está explícito que os textos aqui publicados reflectem apenas as opiniões dos seus autores. E isso é inquestionável. Agora linguagem não...
Para mim a credibilidade do Felgueiras2005 resulta da seriedade e respeito das discussões, e tal como já transmiti ao fundador do Blog, Sérgio Martins, se esse caminho não for continuado esvazia-se a forma, a credibilidade e o conteúdo.
PS: Ainda bem que não subscreve as minhas opiniões... Mas como em tudo na vida, também existem aqueles que concordam, e existem ainda aqueles que criticam construtivamente, e em tom próprio.
"Antes de mais demarco-me inteiramente da linguagem utilizada pelo Dr. Paulo C. Ribeiro neste post. Independentemente de desacordos políticos e orientações diferentes as pessoas que foram eleitas e ocupam os seus cargos devem merecer de todos pelo menos respeito.
A avaliação dos actos dos titulares de cargos públicos ou quaisquer outros deve ser feita com elevação e responsabilidade, de forma a que isso também se traduza em respeito e credibilidade pelas opiniões."
Como poderá re-analisar apenas disse que me demarco da linguagem, embora como é óbvio não concorde com muitas das opiniões expressas, mas por isso nunca eu iria comentar o seu post, porque está explícito que os textos aqui publicados reflectem apenas as opiniões dos seus autores. E isso é inquestionável. Agora linguagem não...
Para mim a credibilidade do Felgueiras2005 resulta da seriedade e respeito das discussões, e tal como já transmiti ao fundador do Blog, Sérgio Martins, se esse caminho não for continuado esvazia-se a forma, a credibilidade e o conteúdo.
Questões de Linguagem
Tenho assistido, com alguma perplexidade, às discussões entre o que é politicamente correcto escrever ou não. Como nunca fui politicamente correcto muito me espanta esta necessidade de manter a discussão estéril, hermética mesmo, fazendo disto um quintal de meia dúzia.
Alegra-me imenso o facto de o Dr. Hélder Quintela vir sempre a correr dizer que "não subscreve" as minhas opiniões! Graças a Deus, Sr. Dr. Quintela! Nem eu quero que o Sr subscreva! Ou, por acaso, acha que eu subscrevo as suas opiniões???
Comigo é pão pão, queijo queijo. Com o Sr. Dr. é uma no cravo e outra na ferradura. E nós até sabemos porquê... Mas como já referi antes, sou uma alma livre; livre de constrangimentos político/partidários e respectivas ambições. Por isso digo o que penso. Ponto final.
Quanto ao Título de "Varredor" tal tem a ver apenas e tão só com o castigo que o respectivo Vereador merecia depois de ter arrebentado com o Estãdio Municipal. Já agora, quanto é que nos vai custar a reabilitação desse espaço concebido para a prática do futebol? E quem é que vai pagar politicamente por isso? Ninguém? Pois...
Relativamente ao Sr Peixinho só tenho a dizer que o tipo é um chato profissional! Mas tendo dito isto, que mal tem perguntar pelas habilitações literárias do Vereador da Cultura? Será que é crime questionar o poder? Ou será que têm medo de alguma coisa?
Não percebo... mas a culpa deve ser do dicionário que paguei a coser sapatos com 11 anos de idade.... deve ser.
Nota: se virem que sou incómodo basta quem me convidou para aqui escrever me "desconvidar". Amigos como dantes!
segunda-feira, maio 29
Chateado, Muito Chateado
Há Trabalho Infantil em Felgueiras! A sério? Nunca tinha reparado! Deve ser coisa nova cá pela terra.... Não me lembro de tal coisa e, cá p'ra mim, isto é mais uma cabala contra Felgueiras.
Aliás, não compreendo porque tiveram os Srs do Expresso de vir a Felgueiras para encontrar Trabalho Infantil! Cá p'ra mim não têm TV em casa. É que basta ligar o aparelho e assistir a um qualquer Morangos com Açúcar para encontrar mais Trabalho Infantil que Trabalhadores de Baixa Médica/ Fundo de Desemprego/ Seguro de Acidente numa Fábrica de Calçado! Mas isso não conta. O que é preciso é ir a Felgueiras e fechar mais uma Fábrica. Pimba!
Julgo já ter dito isto umas mil vezes: o meu primeiro dicionário foi comprado com a massa ganha a coser sapatos! 3 meses de sapatos, un 5 pares por dia até às quinhentas, p'ra comprar o meu Fabuloso "Grande Dicionário da Lingua Portuguesa". 10 volumes 10. Mais 2 actualizações 2. Mais o Dicionário de Autores da Língua Portuguesa.
E tudo isto por 3 meses 3 de Trabalho Infantil.
Infantil, pois. Em Felgueiras, pois.
E já agora, p'ra continuar a falar de Infantilidades, é evidente que o "Varredor" da Cultura, Desporto, Juventude e Afins não se demite! Afinal se todos os outros são Arguidos em qualquer coisa e não se demitem, ia agora o rapaz demitir-se por ter dado cabo do Estádio Dr. Machado Matos (ou lá o que aquilo é agora!)?
Eu, ao garboso "Varredor" ia ainda mais longe: mandava abaixo a bancada Leste, a descoberta, e fazia um mega Parque de Desportos Radicais. A última coisa que precisamos em Felgueiras é doutro Clube da Bola p'ra limpar os cofres à CMF...
Parque de Desportos Radicais Já! E, já agora, construído integralmente por putos com menos de 14 anos... à luz dum qualquer projecto escolar co-financiado pela União Europeia...
...Só p'ra Chatear!
Aliás, não compreendo porque tiveram os Srs do Expresso de vir a Felgueiras para encontrar Trabalho Infantil! Cá p'ra mim não têm TV em casa. É que basta ligar o aparelho e assistir a um qualquer Morangos com Açúcar para encontrar mais Trabalho Infantil que Trabalhadores de Baixa Médica/ Fundo de Desemprego/ Seguro de Acidente numa Fábrica de Calçado! Mas isso não conta. O que é preciso é ir a Felgueiras e fechar mais uma Fábrica. Pimba!
Julgo já ter dito isto umas mil vezes: o meu primeiro dicionário foi comprado com a massa ganha a coser sapatos! 3 meses de sapatos, un 5 pares por dia até às quinhentas, p'ra comprar o meu Fabuloso "Grande Dicionário da Lingua Portuguesa". 10 volumes 10. Mais 2 actualizações 2. Mais o Dicionário de Autores da Língua Portuguesa.
E tudo isto por 3 meses 3 de Trabalho Infantil.
Infantil, pois. Em Felgueiras, pois.
E já agora, p'ra continuar a falar de Infantilidades, é evidente que o "Varredor" da Cultura, Desporto, Juventude e Afins não se demite! Afinal se todos os outros são Arguidos em qualquer coisa e não se demitem, ia agora o rapaz demitir-se por ter dado cabo do Estádio Dr. Machado Matos (ou lá o que aquilo é agora!)?
Eu, ao garboso "Varredor" ia ainda mais longe: mandava abaixo a bancada Leste, a descoberta, e fazia um mega Parque de Desportos Radicais. A última coisa que precisamos em Felgueiras é doutro Clube da Bola p'ra limpar os cofres à CMF...
Parque de Desportos Radicais Já! E, já agora, construído integralmente por putos com menos de 14 anos... à luz dum qualquer projecto escolar co-financiado pela União Europeia...
...Só p'ra Chatear!
Relvado passa a pelado
Ainda sobre a questão do relvado e depois desta posta, julgo serem necessários alguns esclarecimentos, mesmo não tendo eu uma procuração para defender Eduardo Teixeira, nem ele necessita por certo.
Depois das explicações aqui dadas, com continuação, aqui e aqui, ainda surgem leituras que mais não são mais do que tentar «virar o jogo».
Para quem sabe como funcionam as reuniões de câmara, é liquido que este tipo de solicitações de cedência de espaços camarários tem sempre o mesmo procedimento. É efectuado por escrito, indicando o fim a que se destina, data, horários, etc., são pagas as taxas e… realize-se. Aliás, é o mesmo procedimento que se toma para uma requisição do auditório da biblioteca municipal. Atendendo à especificidade da actividade a realizar (MotoCross Freestyle) foram solicitadas mais informações ao vereador que afirmou que os requerentes reuniam todas as condições necessárias para o evento, nomeadamente seguro, caução, taxas, etc. Perante estes esclarecimentos o voto teria que ser de aprovação, não se ia votar contra a iniciativa apenas porque os organizadores são alegadamente afectos ao MSP, pois não?
Já agora, qual foi o sentido de voto do vereador do PS e qual é a posição do PS face a este tão grave problema?
Depois das explicações aqui dadas, com continuação, aqui e aqui, ainda surgem leituras que mais não são mais do que tentar «virar o jogo».
Para quem sabe como funcionam as reuniões de câmara, é liquido que este tipo de solicitações de cedência de espaços camarários tem sempre o mesmo procedimento. É efectuado por escrito, indicando o fim a que se destina, data, horários, etc., são pagas as taxas e… realize-se. Aliás, é o mesmo procedimento que se toma para uma requisição do auditório da biblioteca municipal. Atendendo à especificidade da actividade a realizar (MotoCross Freestyle) foram solicitadas mais informações ao vereador que afirmou que os requerentes reuniam todas as condições necessárias para o evento, nomeadamente seguro, caução, taxas, etc. Perante estes esclarecimentos o voto teria que ser de aprovação, não se ia votar contra a iniciativa apenas porque os organizadores são alegadamente afectos ao MSP, pois não?
Já agora, qual foi o sentido de voto do vereador do PS e qual é a posição do PS face a este tão grave problema?
«Ministro manda fechar curso de turismo»
Segundo uma notícia de hoje no JN, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, mandou encerrar compulsivamente o curso de Turismo, Hotelaria e Termalismo do Instituto Superior de Ciências Educativas de Felgueiras (ISCEF). Alegadamente o motivo para o encerramento será o não cumprimento de uma série de recomendações até Março último. A ser verdade, esta notícia representa uma perda de alunos e possíveis profissionais estabelecidos em Felgueiras, assim como um revés no prestígio do próprio ISCEF. Claro que para além disso existem alunos que frequentam o curso com propinas pagas…
Queremos publicar a sua história.
Trabalho Infantil
Surgem, novamente, na comunicação social notícias que afirmam que em Felgueiras há trabalho infantil. A notícia já teve eco até no El Mundo.
Este fenómeno tem que ser visto com isenção e sem sensacionalismos próprios da comunicação social. É ponto assente que condeno o trabalho infantil. Entendo o trabalho infantil como aquele trabalho desenvolvido por crianças em idade escolar obrigatória, numa fábrica, obra, campo ou o que quer que seja, em horário escolar, com «salários» escravos e a desempenhar tarefas de adultos.
Por aquilo que entendi da notícia, os jovens (de 11 e 14 anos) não tinham abandonado os estudos e «não faltam às aulas» segundo a mãe. Temos que distinguir aqui duas situações. Aqueles casos em que miúdos trabalham em empresas tendo abandonado os estudos e aqueles que no fim do dia, ao fim-de-semana ou nas férias ajudam os pais. É prática comum em Felgueiras, que os pais, no fim do seu dia de trabalho, normalmente numa fábrica de calçado, levem para casa mais trabalho para compor o seu orçamento familiar, e que os filhos ajudam no desempenho dessas tarefas. Aí, e desde que a prioridade seja a da educação e formação não vejo que exista trabalho infantil. Quantos de nós não trabalharam na infância / adolescência, para ajudar no orçamento familiar ou então para ganhar uns cobres para a bicicleta ou computador? Quantos não trabalharam no campo da família a arrancar as batatas e as hortaliças ou nas vindimas? Não digo que neste caso, que não conheço em particular, não exista mão-de-obra infantil, mas é necessário ter algum cuidado na generalização destas situações.
Este fenómeno tem que ser visto com isenção e sem sensacionalismos próprios da comunicação social. É ponto assente que condeno o trabalho infantil. Entendo o trabalho infantil como aquele trabalho desenvolvido por crianças em idade escolar obrigatória, numa fábrica, obra, campo ou o que quer que seja, em horário escolar, com «salários» escravos e a desempenhar tarefas de adultos.
Por aquilo que entendi da notícia, os jovens (de 11 e 14 anos) não tinham abandonado os estudos e «não faltam às aulas» segundo a mãe. Temos que distinguir aqui duas situações. Aqueles casos em que miúdos trabalham em empresas tendo abandonado os estudos e aqueles que no fim do dia, ao fim-de-semana ou nas férias ajudam os pais. É prática comum em Felgueiras, que os pais, no fim do seu dia de trabalho, normalmente numa fábrica de calçado, levem para casa mais trabalho para compor o seu orçamento familiar, e que os filhos ajudam no desempenho dessas tarefas. Aí, e desde que a prioridade seja a da educação e formação não vejo que exista trabalho infantil. Quantos de nós não trabalharam na infância / adolescência, para ajudar no orçamento familiar ou então para ganhar uns cobres para a bicicleta ou computador? Quantos não trabalharam no campo da família a arrancar as batatas e as hortaliças ou nas vindimas? Não digo que neste caso, que não conheço em particular, não exista mão-de-obra infantil, mas é necessário ter algum cuidado na generalização destas situações.
sexta-feira, maio 26
Em altura de aniversário
No artigo de opinião do nosso companheiro de blogue, Hélder Quintela, no «Expresso de Felgueiras» de hoje, que refere a dada altura a propósito do décimo sétimo aniversário da Rádio Felgueiras, que esta «tem que assumir sem receios e modéstias o seu papel nesta área da informação (…) pautando como sempre a sua actuação com independência e rigor». É um facto inegável o bom trabalho prestado a toda a comunidade felgueirense, e não só, pela RF. É também um facto que a RF tem muito mais acolhimento que os jornais locais na divulgação de informação. Mas, penso que pode melhorar ainda mais a sua informação. Com mais conteúdos, novos formatos, mais informação local (há muita e variada) e ainda com outro tratamento editorial.
Em altura de aniversário, o balanço é muito positivo, mas ainda pode ser melhor. É só uma sugestão.
Em altura de aniversário, o balanço é muito positivo, mas ainda pode ser melhor. É só uma sugestão.
Edíficio Autárquico
No mandato autárquico anterior um dos aspectos que causou grande celeuma e discussão esteve relacionado com a ampliação do edifício da autarquia.
Desde essa altura o assunto em termos públicos arrefeceu, mas o que pensam os felgueirenses?
É certo que aquele edíficio já não permite responder e acolher todos os serviços. E que os serviços dispersos por diferentes locais causam dificuldades de gestão e dificuldades aos municipes.
A solução ideal seria a edificação de um novo edífico de raíz, mas também sabemos e conhecemos, infelizmente a realidade económico-financeira das autarquias.
Desde essa altura o assunto em termos públicos arrefeceu, mas o que pensam os felgueirenses?
É certo que aquele edíficio já não permite responder e acolher todos os serviços. E que os serviços dispersos por diferentes locais causam dificuldades de gestão e dificuldades aos municipes.
A solução ideal seria a edificação de um novo edífico de raíz, mas também sabemos e conhecemos, infelizmente a realidade económico-financeira das autarquias.
quinta-feira, maio 25
I Fórum Jovem
Enquanto nós aqui discutíamos como é que havia de ser, a JS Felgueiras organizou e lançou para a rua o seu I Fórum Jovem. Tem como frase de promoção «Não percas a oportunidade para debateres o presente e o futuro do nosso concelho». Desde já, tenho algumas questões que julgo importantes para o esclarecimento geral.
Onde vai ser realizado? As inscrições prévias são para verificação da militância, idade, quem é, se é simpatizante, ou para quê? Há limite de idade, participação livre e outras coisas mais, ou é assim, fechadinho, só para a malta?
Debate
O Jorge Silva fez aqui uma proposta bastante interessante. Organizar debates periódicos frente a frente sobre Felgueiras. Era muito interessante ver esta nova geração, mostrar à que nos precede, que apesar de provenientes de famílias políticas diferentes podemos debater Felgueiras todos juntos. Uma ideia a fortalecer.
quarta-feira, maio 24
PDM
É do conhecimento geral que o Plano Director Municipal (PDM), classifica os solos quanto à sua aptidão construtiva, numa versão simplista e redutora de tal instrumento urbanístico de planeamento territorial. Normalmente o PDM é falado, fundamentalmente, pela população que querendo ver os seus terrenos aptos para edificação, por motivos económicos, rentabilidade financeira, valorização do património ou porque realmente pretendem edificar a sua habitação, apontam algumas «reivindicações» apesar de cerca de um quarto da superfície total do concelho estar afectada à «construção / urbanização».
Mas o PDM é muito mais. Criado com base no Decreto-Lei 69/90 de 2 de Março, o PDM é um instrumento de planeamento territorial, com a classificação dos solos e os seus parâmetros de ocupação, tendo sempre por base a estratégia de desenvolvimento municipal. Essa base estratégica preconiza como objectivo criar uma rede urbana hierarquizada que garanta um desenvolvimento local equilibrado e de qualidade ambiental através de uma adequada estrutura do uso do solo. É sabido que este PDM está ultrapassado, desactualizado, e já não corresponde às necessidades de desenvolvimento do concelho de Felgueiras.
Já em 3 de Maio de 2000, um relatório apresentado pela “Quaternaire” e encomendado pela Câmara Municipal de Felgueiras, no Fórum, “Revisão do Plano Director Municipal – Bases Estratégicas” dizia: «A principal critica apontada ao actual PDM tem que ver com a realidade sentida pelos nossos actores e bem visível, que o PDM não foi nem está a ser um instrumento de planeamento eficaz na preservação da qualidade paisagística e ambiental (com fortes reflexos na diminuição da qualidade de vida actual e comprometedora a prazo) de todo o território concelhio». Outros problemas verificados são a industrialização difusa causadora de degradação ambiental dos cursos de água e da qualidade da paisagem, geradora também de incapacidade de aproveitamento económico das actividades, urbanizações e loteamentos difusos e de duvidosa qualidade, sem infraestruturas viárias e sociais adequadas, prejudicando gravemente a qualidade de vida dos felgueirenses. A falta de investimento no concelho por parte de promotores na área do turismo é justificada pela falta de regulamentação que estanque o degradar da envolvente paisagística, nomeadamente o crescimento de construção esteticamente contestável e de difusão desordenada por todo o território concelhio, para além da nefasta prática de deposição de entulhos industriais e urbanos, que ainda hoje, um pouco por todo o lado, proliferam.
Seis anos após a realização desse fórum, ainda não temos um novo PDM, os problemas apontados reparados e as grandes linhas orientadoras para um desenvolvimento local equilibrado. Os factos relatados pela empresa que elaborou o estudo continuam presentes e são graves impeditivos ao desenvolvimento sustentado do concelho.
Mas o PDM é muito mais. Criado com base no Decreto-Lei 69/90 de 2 de Março, o PDM é um instrumento de planeamento territorial, com a classificação dos solos e os seus parâmetros de ocupação, tendo sempre por base a estratégia de desenvolvimento municipal. Essa base estratégica preconiza como objectivo criar uma rede urbana hierarquizada que garanta um desenvolvimento local equilibrado e de qualidade ambiental através de uma adequada estrutura do uso do solo. É sabido que este PDM está ultrapassado, desactualizado, e já não corresponde às necessidades de desenvolvimento do concelho de Felgueiras.
Já em 3 de Maio de 2000, um relatório apresentado pela “Quaternaire” e encomendado pela Câmara Municipal de Felgueiras, no Fórum, “Revisão do Plano Director Municipal – Bases Estratégicas” dizia: «A principal critica apontada ao actual PDM tem que ver com a realidade sentida pelos nossos actores e bem visível, que o PDM não foi nem está a ser um instrumento de planeamento eficaz na preservação da qualidade paisagística e ambiental (com fortes reflexos na diminuição da qualidade de vida actual e comprometedora a prazo) de todo o território concelhio». Outros problemas verificados são a industrialização difusa causadora de degradação ambiental dos cursos de água e da qualidade da paisagem, geradora também de incapacidade de aproveitamento económico das actividades, urbanizações e loteamentos difusos e de duvidosa qualidade, sem infraestruturas viárias e sociais adequadas, prejudicando gravemente a qualidade de vida dos felgueirenses. A falta de investimento no concelho por parte de promotores na área do turismo é justificada pela falta de regulamentação que estanque o degradar da envolvente paisagística, nomeadamente o crescimento de construção esteticamente contestável e de difusão desordenada por todo o território concelhio, para além da nefasta prática de deposição de entulhos industriais e urbanos, que ainda hoje, um pouco por todo o lado, proliferam.
Seis anos após a realização desse fórum, ainda não temos um novo PDM, os problemas apontados reparados e as grandes linhas orientadoras para um desenvolvimento local equilibrado. Os factos relatados pela empresa que elaborou o estudo continuam presentes e são graves impeditivos ao desenvolvimento sustentado do concelho.
[Sérgio Martins in Expresso de Felgueiras 12 Maio 06]
Proposta de Conferência
A propósito da proposta de JCP, tenho uma visão diferente.
Tudo o que for congressos e conferências de bloggers em Felgueiras, será visto como corporativismo, como concertação, como se estivéssemos contra alguém, o que não é manifestamente o caso deste blogue. A blogosfera é feita de opiniões, todas elas diferentes, e é do debate e discussão que nascem as ideias. A criação de um «provedor» dos blogues iria destruir todo esse manancial de opiniões, minando, aí sim, a independência de cada um de nós. Ninguém aqui, pretende alinhar por linhas editoriais. Este blogue tem, por exemplo, apenas duas ou três regras que cada um vai seguindo sem que seja necessária a minha intervenção. Por mim, não estou disponível para a sua proposta, mas não sei o que pensam os companheiros de blogue.
Tudo o que for congressos e conferências de bloggers em Felgueiras, será visto como corporativismo, como concertação, como se estivéssemos contra alguém, o que não é manifestamente o caso deste blogue. A blogosfera é feita de opiniões, todas elas diferentes, e é do debate e discussão que nascem as ideias. A criação de um «provedor» dos blogues iria destruir todo esse manancial de opiniões, minando, aí sim, a independência de cada um de nós. Ninguém aqui, pretende alinhar por linhas editoriais. Este blogue tem, por exemplo, apenas duas ou três regras que cada um vai seguindo sem que seja necessária a minha intervenção. Por mim, não estou disponível para a sua proposta, mas não sei o que pensam os companheiros de blogue.
[Adenda] No seguimento da reformulação da proposta, continuo a ser da opinião que seríamos sempre uma «corporação», com a perda de identidade, sim, por isso mesmo, e que a ideia de provedor com a criação de um «livro de estilo deontológico» ainda seria mais grave e limitadora. A blogosfera será movida pelos comentários e auto ajusta-se. No início da blogosfera em Felgueiras surgiram inúmeros blogues e comentários anónimos, ofensivos a pessoas. Hoje, embora anónimos debatem os assuntos em discussão.
terça-feira, maio 23
Percebem?
Quando eu escrevo que Felgueiras não têm capacidade de atrair investimento é a isto que me refiro.
Felgueiras 2005
1 ano e 1 mês depois chegamos aos 15.000 visitantes, 25.957 pageviews e 322 postas publicadas. O visitante nº 15.000 chegou aqui às 17:42h e por cá esteve 2m e 26 sec. Depois foi embora visitar o blogue do «Expresso de Felgueiras». Parabéns!
TEKPARTY by EPF
A Escola Profissional de Felgueiras organiza no próximo mês de Junho a segunda edição da Felgueiras Tek Party , em parceria com a autarquia. Trata-se de uma iniciativa que foi um assinalável sucesso o ano passado, e que mais uma vez reforçou a imagem daquela instituição de ensino, vocacionada para a formação de técnicos especializados, e que demonstra ano após ano toda a sua vitalidade e capacidade empreendedora.
É assinalável o excelente trabalho realizado na EPF, a capacidade dos orgãos de gestão de dotarem todos os espaços com os melhores meios técnicos, e a capacidade de operar milagres em instalações completamente ultrapassadas mas muito bem conservadas.
Contudo é imperioso lançar a primeira pedra das novas instalações e dotar a EPF de instalações condignas e que sejam um prémio e reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo dos anos por Felgueiras.
É assinalável o excelente trabalho realizado na EPF, a capacidade dos orgãos de gestão de dotarem todos os espaços com os melhores meios técnicos, e a capacidade de operar milagres em instalações completamente ultrapassadas mas muito bem conservadas.
Contudo é imperioso lançar a primeira pedra das novas instalações e dotar a EPF de instalações condignas e que sejam um prémio e reconhecimento do trabalho desenvolvido ao longo dos anos por Felgueiras.
Onde pára o CDS?
Na última edição do «Expresso de Felgueiras» vem uma entrevista a Madalena Silva, líder do CDS Felgueiras. Pelo que pude perceber, os centristas de Felgueiras estão a fazer uma muito difícil travessia no deserto. Depois de terem perdido o único elemento que tinham na A.M., fazer oposição sem ter visibilidade ainda é mais difícil. Mas a pergunta impõem-se. O que é feito dos «aguerridos escudeiros» de Dª Madalena Silva?
E não é que resulta?!
Já agora caro José Carlos Pereira, não quer apelar para que outros companheiros deste blogue dêem sinal de vida? É que parece que resulta!
segunda-feira, maio 22
Água - Fonte de vida
Andava eu a conhecer o nosso querido concelho enquanto treinava as minhas pernas. Já com alguns km percorridos avisto a fonte da minha salvação. A água saía da bica directinha para a minha boca quando vejo derrapar um tractor na areia ao meu lado (derrapar sim senhor!). Ao volante ia uma senhora que me gritou (ipsis verbis):
- Ó senhor, está a beber dessa água?
- Já engoli uns 2 litros!
- Desgraçado, essa água está inquinada!
- Então?
- Umas explorações aí em cima deram cabo da nascente...
- blá blá
E já não é a primeira vez que isto acontece. Fontes onde muita gente abastecia os seus garrafões de água estão agora a transbordar de lixo. "Desde que fizeram ali aqueles prédios, tá a ver..."
Um pouco por todo o lado, uma observação atenta dá conta de uma série de tabuletas do género "Água imprópria para consumo". Mas afinal:
Daqui a pouco a água fonte de vida só vem dentro de garrafinhas.
- Ó senhor, está a beber dessa água?
- Já engoli uns 2 litros!
- Desgraçado, essa água está inquinada!
- Então?
- Umas explorações aí em cima deram cabo da nascente...
- blá blá
E já não é a primeira vez que isto acontece. Fontes onde muita gente abastecia os seus garrafões de água estão agora a transbordar de lixo. "Desde que fizeram ali aqueles prédios, tá a ver..."
Um pouco por todo o lado, uma observação atenta dá conta de uma série de tabuletas do género "Água imprópria para consumo". Mas afinal:
- Não me digam que andam a construir nas linhas de água?
- Não me digam que andam a construir fossas sumidouras?
- Não me digam que não usam o saneamento público? Hein?
- Não me digam que não sabem onde são as nossas nascentes?
Daqui a pouco a água fonte de vida só vem dentro de garrafinhas.
Quem não se lembra da famosa fotografia que correu Portugal e o Mundo, do comandante dos bombeiros de Amarante com uma bebé de meses que sobreviveu ao acidente em que os pais perderam a vida? Sabem que é o autor dessa fotografia?
Foi o director do «Expresso de Felgueiras» Armindo Mendes. Confiram a foto e muitas outras mais no seu blogue pessoal.
Foi o director do «Expresso de Felgueiras» Armindo Mendes. Confiram a foto e muitas outras mais no seu blogue pessoal.
Inevitável ou a evitar?
A propósito da expulsão de militantes do PS Felgueiras, a única coisa que interessa saber é se vai ser mais fácil ou difícil a inevitável, para alguns, aproximação aos elementos do MSP.
domingo, maio 21
Importante é aquilo em que se acredita!
Ao contrário do que alguns leitores já aqui comentaram, a expulsão dos militantes do PS que concorreram em listas adversários às do partido nas últimas autárquicas não constitui mais um ponto negativo e detractivo para a imagem de Felgueiras. Pelo contrário. Significa que as instituições estão finalmente a funcionar e a sarar as suas feridas, não escamoteando responsabilidades e responsabilizando.
Aliás processo idêntico já foi concluído pelas estruturas nacionais do PSD há muito tempo atrás. Tomemos como atenuantes o facto das estruturas distrital e concelhia do PS terem vivido um tempo de renovação após os processos eleitorais internos que espero, tenham encerrado um ciclo negativo.
Negativo é o facto do PSD concelhio continuar a fazer oposição assente em comunicados sempre à volta de um assunto que já deu uvas. Quase que em jeito de assunto do momento - Código Da Vinci -, se poderia relembrar à CP do PSD a "...César o que é de César, a Deus o que é de Deus...".
Aliás processo idêntico já foi concluído pelas estruturas nacionais do PSD há muito tempo atrás. Tomemos como atenuantes o facto das estruturas distrital e concelhia do PS terem vivido um tempo de renovação após os processos eleitorais internos que espero, tenham encerrado um ciclo negativo.
Negativo é o facto do PSD concelhio continuar a fazer oposição assente em comunicados sempre à volta de um assunto que já deu uvas. Quase que em jeito de assunto do momento - Código Da Vinci -, se poderia relembrar à CP do PSD a "...César o que é de César, a Deus o que é de Deus...".
sexta-feira, maio 19
Comunicado II
A propósito do mais recente comunicado do PSD, já referido na posta anterior, tenho uma visão parcialmente diferente. Acho, claro, que este comunicado vem totalmente a despropósito. Acho até um erro político continuar a emitir comunicados dando nota destas questões, contrariando aliás a estratégia seguida na campanha eleitoral. O PSD, na minha modesta opinião não deveria comentar investigações jurídicas, a não ser em situações que possam acrescentar algo ao debate político, o que não me parece ser o caso. Mas o Hélder Quintela levanta aqui outra questão – malandra. Quem define a estratégia? No PSD a estratégia política é, estatutariamente, definida pela CP.
Mas aqui é que reside o problema. A acção dos vereadores eleitos deve ser coberta pela CP. A CP deve dar a cobertura politica, explicando aos militantes e ao concelho as decisões tomadas em reunião de Câmara. Isso é que eu acho que está a falhar. É sabido que os dois vereadores do PSD – Prof. Dr. Caldas Afonso e Engº Luís Lima – não têm o género de política espectáculo (e ainda bem!). Estão lá para fazer uma oposição forte mas sem demagogias. Claro que todos os felgueirenses que não se reconhecem com este executivo gostavam de ver uma outra oposição, mas há aqui também uma tentativa (inteligente) da parte da presidente de câmara de não levar a reunião questões que possam levantar a contestação dos vereadores da oposição (o mesmo se passa aliás com o vereador do PS) provocando um adormecimento político, de toda a conveniência para o executivo neste momento. Para contrariar toda esta situação o PSD tem que marcar a agenda política. E o único problema é a forma como se comunica a oposição.
Mas aqui é que reside o problema. A acção dos vereadores eleitos deve ser coberta pela CP. A CP deve dar a cobertura politica, explicando aos militantes e ao concelho as decisões tomadas em reunião de Câmara. Isso é que eu acho que está a falhar. É sabido que os dois vereadores do PSD – Prof. Dr. Caldas Afonso e Engº Luís Lima – não têm o género de política espectáculo (e ainda bem!). Estão lá para fazer uma oposição forte mas sem demagogias. Claro que todos os felgueirenses que não se reconhecem com este executivo gostavam de ver uma outra oposição, mas há aqui também uma tentativa (inteligente) da parte da presidente de câmara de não levar a reunião questões que possam levantar a contestação dos vereadores da oposição (o mesmo se passa aliás com o vereador do PS) provocando um adormecimento político, de toda a conveniência para o executivo neste momento. Para contrariar toda esta situação o PSD tem que marcar a agenda política. E o único problema é a forma como se comunica a oposição.
... Mais um!
Este poderá ser considerado um contador de tiros de pólvora seca, mas vou esquecer a questão numérica e apontar apenas o essencial do que me parece ser mais uma precipitação da principal força da oposição na autarquia. Ou melhor, do partido cujos elementos são maioritários entre a minoria.
O recente pedido ao PGR soa a assunto rebuscado... E esse foi chão que já deu uvas!
Aliás esta postura contrasta claramente com a dos eleitos do PSD na autarquia.
Quem define a estratégia?
O recente pedido ao PGR soa a assunto rebuscado... E esse foi chão que já deu uvas!
Aliás esta postura contrasta claramente com a dos eleitos do PSD na autarquia.
Quem define a estratégia?
O seu, a seu dono
A Câmara Municipal de Felgueiras já tem online a acta nº 8. Podem conferir.
Nota: Em caso de dificuldades na abertura, actualizem a versão do Acrobat Reader.
Nota: Em caso de dificuldades na abertura, actualizem a versão do Acrobat Reader.
quinta-feira, maio 18
Tom próprio II
O meu caro Sérgio Martins referia-se no seu post Tom Próprio ao tom que deve ser usado nos blogs. E com toda a actualidade.
Não é necessário sequer efectuar uma busca exaustiva no Google. Podemos ficar-nos pela blogosfera felgueirense e verificaremos os diferentes tons que cada criador/autor decide usar. E verificaremos qual é o tom que aqueles que frequentam o ciber-espaço preferem para se informarem e participarem.
Eu como participante neste blog identifico-me com a linha e o tom seguido. Não subscrevendo obviamente todas as opiniões expressas mas sublinhando a seriedade e responsabilidade no tratamento dos assuntos que cada um escolhe por sua livre e espontânea vontade.
E isso nota-se. .. E isso os felgueirenses reconhecem.
Um exemplo? Se ainda era necessário, está aí o forum aberto à participação de um assunto que interessa a muitos estudantes e encarregados de educação relacionado com o ISCE - Felgueiras. Isto é seriedade, responsabilidade e serviço público.
Não é necessário sequer efectuar uma busca exaustiva no Google. Podemos ficar-nos pela blogosfera felgueirense e verificaremos os diferentes tons que cada criador/autor decide usar. E verificaremos qual é o tom que aqueles que frequentam o ciber-espaço preferem para se informarem e participarem.
Eu como participante neste blog identifico-me com a linha e o tom seguido. Não subscrevendo obviamente todas as opiniões expressas mas sublinhando a seriedade e responsabilidade no tratamento dos assuntos que cada um escolhe por sua livre e espontânea vontade.
E isso nota-se. .. E isso os felgueirenses reconhecem.
Um exemplo? Se ainda era necessário, está aí o forum aberto à participação de um assunto que interessa a muitos estudantes e encarregados de educação relacionado com o ISCE - Felgueiras. Isto é seriedade, responsabilidade e serviço público.
Publique a sua opinião !
Para quem pretender fazer chegar opiniões, divulgações, o que de bem se faz, mas também reclamações, indignações, sugestões, ou outras coisas que tal, podem usar o email felgueiras2005@gmail.com.
ISCE
Para os que sabem que sabem, não sabem que sabem, sabem que não sabem, não sabem que não sabem, mas também para os que pensam que sabem e os que pensam que não sabem e ainda para os que querem saber ...
... o post para debater este assunto é este e não outro.
É simplex, mas é made in Felgueiras
Na continuação das «bandeiras» do governo, o «simplex Felgueiras». Segundo o Boletim Municipal de Abril 2006 está em curso uma verdadeira guerra ao papel. A Câmara de Felgueiras decidiu fornecer toda a documentação das reuniões de Câmara e Assembleia Municipal em suporte digital. Atitude meritória e pioneira nas Autarquias que é de louvar. Aqui apenas pretendo destacar a subtileza da utilização «simplex». Estão a ver como funciona é simples não é?
terça-feira, maio 16
Relacionamentos II
Com este volume de assuntos a tratar, e a falta de tempo, quase que me passava, um comentário à posta de Hélder Quintela [Relacionamentos…]É do conhecimento de todos que um dos principais problemas dos partidos em Felgueiras é conseguir agir em conjunto com os presidentes de junta. Eu acho que os presidentes de junta têm um «problema». Têm que «fazer obra». E, para fazer a sua obra acham que a melhor estratégia é não fazer ondas com a Autarquia, não votar contra um Orçamento camarário, injusto, desfasado, sem aplicabilidade e completamente inconsequente, não votar na pessoa indicada pelo partido para líder da A.M., o mesmo partido que os elegeu e pagou a sua campanha eleitoral, mas sobre isso já disse o que tinha a dizer. Assim terão direito a alguma coisinha, a sua «obra da paróquia», prejudicando aquilo que devia ser de todos por legítimo direito.Mas há aqui, dois «casos» especiais. A junta de Idães e a de Unhão. Na minha opinião o PSD Felgueiras já deveria ter retirado a confiança política a estes dois presidentes, eleitos nas listas do PSD, com o seu apoio – nunca percebi o porquê do apoio a Augusto Faria, tendo representado, na minha opinião, um erro político grosseiro.
[a imagem foi retirada do site da campanha eleitoral de Fátima Felgueiras]
É choque, mas é made in Felgueiras.
A propósito do vinho verde de Felgueiras, num workshop sobre o mesmo, na Feira de Maio, disse a senhora presidente:
«(…) é nesse sentido que conseguiremos uma das bandeiras deste Governo – o Choque Tecnológico. As potencialidades em torno do desenvolvimento agrícola no concelho são conhecidas por todos, sendo portanto, o caminho do desenvolvimento de Felgueiras. Pensamos também que apostando nos produtos agrícolas estamos a contribuir para aquele que é o desiderato deste governo quando desafia os portugueses para o choque tecnológico. Ele faz-se exactamente assim», disse.
No seguimento da publicação da minha crónica de opinião no Expresso de Felgueiras de 28 de Abril, continuo a dizer. Não há Liberdade e Democracia quando tudo se resume a televisão e papel. As palavras proferidas pela presidente de câmara servem os interesses do concelho? Não. Servem os interesses da promoção dos produtos agrícolas do concelho? Não. Serve, apenas e só o propósito de melhorar a sua imagem junto do governo, pelo facto de se «enquadrar» nas bandeiras do governo, neste caso, no choque tecnológico.
«(…) é nesse sentido que conseguiremos uma das bandeiras deste Governo – o Choque Tecnológico. As potencialidades em torno do desenvolvimento agrícola no concelho são conhecidas por todos, sendo portanto, o caminho do desenvolvimento de Felgueiras. Pensamos também que apostando nos produtos agrícolas estamos a contribuir para aquele que é o desiderato deste governo quando desafia os portugueses para o choque tecnológico. Ele faz-se exactamente assim», disse.
No seguimento da publicação da minha crónica de opinião no Expresso de Felgueiras de 28 de Abril, continuo a dizer. Não há Liberdade e Democracia quando tudo se resume a televisão e papel. As palavras proferidas pela presidente de câmara servem os interesses do concelho? Não. Servem os interesses da promoção dos produtos agrícolas do concelho? Não. Serve, apenas e só o propósito de melhorar a sua imagem junto do governo, pelo facto de se «enquadrar» nas bandeiras do governo, neste caso, no choque tecnológico.
Nós precisamos é de uma Revolução *
Liberdade. É a primeira palavra que surge quando oiço falar do 25 de Abril de 1974. Para a minha geração, nascida poucos anos antes, penso que é a primeira palavra e a única que resume o pensamento sobre o histórico momento. De todas as liberdades adquiridas a liberdade de expressão é talvez aquela que no dia a dia mais nos toca. Hoje podemos dar a nossa opinião sobre a forma como o governo governa, ou como um executivo municipal gere os destinos da autarquia sem que sejamos presos, torturados e enviados para um qualquer «tarrafal»… ou não? Não. Porque ainda há pequenos ditadores, que acham que quem não está por mim, está contra mim, aqueles que não torturam nem encarceram mas vilipendiam os que não partilham os seus projectos e por vezes até aqueles que lhes deram a mão. Aqueles que com um sorriso nos lábios, um beijo na face, traem os seus, como aconteceu recentemente em Felgueiras. A presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, esclareceu, solenemente, a Assembleia Municipal, que a situação financeira da autarquia está no «limiar da bancarrota» (sic) dizendo que a gestão anterior foi desastrosa. O executivo anterior, do partido socialista, foi escolhido pela senhora presidente, a estratégia foi dela as «obras de mandato» também e depois, não era ela que fazia questão de lembrar sempre que dava uma entrevista directamente do Brasil que era a presidente da câmara? Depois vem o povo dizendo amén, batendo palmas, largando foguetório, gritando palavras de ordem como liberdade e democracia, mas de memória curta, esquecem que do longínquo ano de 2001 para 2002 a dívida municipal subiu de € 10.597.390,29 para € 13.419.186, quase 3 milhões de euros portanto. Mas a explicação é simples, Dezembro de 2001 ficou marcado pelas eleições autárquicas.
Não há Liberdade e Democracia quando tudo se resume a televisão e papel. O que nós precisamos é de uma revolução, não daquelas «tomba regimes», mas de mentalidades. Por mim não precisa ser em Abril, pode ser já em Maio.
* [Sérgio Martins in Expresso de Felgueiras 28 Abril 2006]
Não há Liberdade e Democracia quando tudo se resume a televisão e papel. O que nós precisamos é de uma revolução, não daquelas «tomba regimes», mas de mentalidades. Por mim não precisa ser em Abril, pode ser já em Maio.
* [Sérgio Martins in Expresso de Felgueiras 28 Abril 2006]
Felizmente poucos (?)
Todos nós sabemos que nalguns aspectos (felizmente poucos - ?) o povo português é um bocado porcalhão e mal educado. Há uma total falta de civismo e de respeito pelos outros e pelo bem comum.
Olhem só para isto que já aqui está há quase um ano.
E isto não é nada! Serve apenas de ilustração.
Pergunto eu: de quem é a responsabilidade de manter os sinais de trânsito em perfeita limpeza? Uma coisa é certa, se eu fosse presidente da junta de freguesia, quer fosse responsável quer não, já tinha mandado limpar a placa. Se calhar ainda não viu...
Nota: só não digo que já me deu jeito para dar uma indicação a um condutor porque ainda dizem que fui eu que pintei aquilo.
Olhem só para isto que já aqui está há quase um ano.
E isto não é nada! Serve apenas de ilustração.Pergunto eu: de quem é a responsabilidade de manter os sinais de trânsito em perfeita limpeza? Uma coisa é certa, se eu fosse presidente da junta de freguesia, quer fosse responsável quer não, já tinha mandado limpar a placa. Se calhar ainda não viu...
Nota: só não digo que já me deu jeito para dar uma indicação a um condutor porque ainda dizem que fui eu que pintei aquilo.
Peixe fora do aquário
Meu caro Peixnho, já li! Não acha que se alguma coisa soubesse já não lhe tinha dito? Tenha calma que com tantos saltos ainda acaba fora do aquário.
segunda-feira, maio 15
Felgueiras 1900
Então não é que através de uma pesquisa, descobri um novo blogue sobre Felgueiras, com a co-autoria do Dr. Santos Pinho, (BE-Felgueiras), Dra. Isabel Amorim (será a Isabel Amorim que eu conheço?) e Dra. Carla Sanfins, intitulado «Felgueiras 1900». Só querem fotografias anteriores a 1950 de Felgueiras e dos felgueirenses. O sítio que promete ser muito interessante. Têm também mais dois blogues sobre «Crenças e Mitos de Felgueiras» e «Clube de História de Felgueiras», vão lá ver, vão lá.
PS. Não sei se me adiantei na divulgação, mas não se preocupem, depois arrumam a casa.
PS. Não sei se me adiantei na divulgação, mas não se preocupem, depois arrumam a casa.
[adenda] Afinal ainda há mais um, o Funny Learning da Dra. Ofélia Ribeiro, esposa do Dr. Inácio Lemos d' A Rosa.
Ele há outras que também não ...
Caro amigo SM, então a acta da 8.ª reunião da CM desapareceu do site?
Mas olha lá, a 5.ª, a 6.ª e a 7.ª actas que lá estão (estarão?), abrem para nenhures,quando se efectua o download.
Ele há outras actas, pois, que estão lá, mas afinal também não estão.
Por isso a diferença entre as que estão e a que não está é ..., enfim, fica ao vosso critério o comentário.
Mas olha lá, a 5.ª, a 6.ª e a 7.ª actas que lá estão (estarão?), abrem para nenhures,quando se efectua o download.
Ele há outras actas, pois, que estão lá, mas afinal também não estão.
Por isso a diferença entre as que estão e a que não está é ..., enfim, fica ao vosso critério o comentário.
Para memória futura
Este blogue não se dedica apenas a apontar defeitos, aponta também as raras virtudes. No meio da confusão questão à volta do pelado relvado, escaparam as palavras do vereador do desporto e juventude, que dizia que tem muito que fazer porque tem grandes projectos em andamento. E como sei que o Dr. Bruno Carvalho lê assiduamente este blogue, sendo ele próprio um blogger, aproveito para fazer um apelo que a mim particularmente me faria muito contente. Se um desses projectos incluísse um Plano de Desenvolvimento do Xadrez. È muito fácil, custa pouco dinheiro (verdade!), não precisa de contratar nenhum novo funcionário, decorre com o ano lectivo, (ainda vai a tempo do próximo!) e tem benefícios incríveis para os miúdos. Ah! E dá uma publicidade satisfação incrível à Câmara Municipal e à sua pessoa. Obrigado.
Fontes de Informação: Federação Portuguesa de Xadrez; Planos de Xadrez de Porto, Loures e Odivelas; Barreiro; Aveiro e Almada; Ensino do Xadrez – Objectivos; O xadrez como disciplina escolar; O professor de xadrez e ainda dê uma vista de olhos ao que a imprensa diz.
Fontes de Informação: Federação Portuguesa de Xadrez; Planos de Xadrez de Porto, Loures e Odivelas; Barreiro; Aveiro e Almada; Ensino do Xadrez – Objectivos; O xadrez como disciplina escolar; O professor de xadrez e ainda dê uma vista de olhos ao que a imprensa diz.
Será que foi?
Por acaso alguém sabe porquê que a acta da oitava reunião da Câmara Municipal desapareceu do site, onde já esteve? Será que era por conter um relatório sobre o aterro de Sendim?
Relacionamentos...
Muito se tem falado, umas vezes entre dentes, umas outras à "boca cheia", sobre a representatividade dos eleitos locais (autarquia e assembleia municipal) relativamente aos partidos pelos quais foram eleitos.
Relativamente ao PS é necessário que a nova CP defina claramente essa posição, e que os seus eleitos também definam claramente as suas vontades e atitudes.
Quanto ao PSD parece-me que enquanto o processo eleitoral interno não se resolver, a liderança está fragilizada. A demissão anunciada do Dr. Manuel Faria nunca se concretizou, e o Dr. Francisco Cunha nunca concretizou a demissão que nunca anunciou mas que parecia o único caminho após a derrota para a eleição da mesa da Assembleia Municipal.
Relativamente ao PS é necessário que a nova CP defina claramente essa posição, e que os seus eleitos também definam claramente as suas vontades e atitudes.
Quanto ao PSD parece-me que enquanto o processo eleitoral interno não se resolver, a liderança está fragilizada. A demissão anunciada do Dr. Manuel Faria nunca se concretizou, e o Dr. Francisco Cunha nunca concretizou a demissão que nunca anunciou mas que parecia o único caminho após a derrota para a eleição da mesa da Assembleia Municipal.
domingo, maio 14
Serviço Publico
O meu amigo Mário Gaspar, (sempre o associativismo, não é?) dirigente da Salta Fronteiras Associação, solicitou a divulgação de mais uma actividade, super interessante.
A Salta Fronteiras vai iniciar um projecto de percursos pedestres locais (urbanos), agora em Felgueiras, mas esperamos que se propague a outros locais - as parcerias são estratégias de sucesso –, com regularidade semanal, sempre à 3.ª Feira, pelas 21:30 (21:30 – 23:00), com partida da Biblioteca Municipal. Esta actividade tem o nome: CAMINHAR.
A 1.ª é já no dia 16 de Maio
Para além de caminhar – todas as semanas um percurso diferente – está vinculado a este projecto uma dimensão cultural: o conhecimento de figuras ilustres inscritas nos nomes das praças, avenidas e ruas da cidade, com a distribuição, em cada caminhada, de um folheto descritivo da personagem histórica e a passagem pelo respectivo local.
A não perder em absoluto!
sexta-feira, maio 12
Aterro II
Por vezes as coisas não correm pelo melhor porque também não nos esforçamos o suficiente. Esta situação, grave, podia ter sido conduzida pelo PSD de uma outra forma. Em vez de emitir um «comunicado de imprensa» a solicitar uma reunião com carácter de urgência, servindo o mesmo documento para a Câmara, porque não solicitar, pelos canais institucionais – presidente da CP, Líder da bancada na A.M. e, para mim o melhor, os vereadores – a dita reunião, dando depois conhecimento público através de uma «nota de imprensa»? Assim, alguma resposta teria o vereador que dar, dando mais credibilidade à justa preocupação, e ao partido enquanto oposição.
Bem-Vindo
O meu amigo Armindo Mendes exerce, para além de Director do jornal «Expresso de Felgueiras», o mesmo cargo n’«O Jornal de Amarante». Para que todos possamos ler o que ele muito bem escreve, criou o seu blogue. Não se esqueçam de visitar e o link já está aí ao lado.
Que sejas bem-vindo a esta aventura dos blogues! E boas postas!
Que sejas bem-vindo a esta aventura dos blogues! E boas postas!
Casa da Juventude
12 de Maio de ????
Morram de inveja cidades e municípios vizinhos! Vocês não têm património como este!
Foi finalmente inaugurada a Casa da Juventude de Felgueiras. O Presidente da República escolheu Felgueiras para dar início às "Jornadas da Juventude" aproveitando para, com pompa e circunstância, proceder à inauguração da antiga Casa das Torres que esteve abandonada alguns anos.
12 de Maio de 2006
Só quem achar que um matagal não é uma "coisa" saudável, que uma vedação enferrujada não embeleza a rua e que os ratos não têm direito à vida, sobretudo quando estão mesmo ali ao lado de uma fonte onde muitos felgueirenses se vão abastecer de água, é que pode dizer mal do estado em que esta fantástica peça do nosso património está.
Há palpites para o ano da inauguração?
O vencedor ganha uma visita guiada transmissível aos filhos, netos e bisnetos, válida até 2080 (não vá o diabo tecê-las)!
Morram de inveja cidades e municípios vizinhos! Vocês não têm património como este!
Foi finalmente inaugurada a Casa da Juventude de Felgueiras. O Presidente da República escolheu Felgueiras para dar início às "Jornadas da Juventude" aproveitando para, com pompa e circunstância, proceder à inauguração da antiga Casa das Torres que esteve abandonada alguns anos.
12 de Maio de 2006
Só quem achar que um matagal não é uma "coisa" saudável, que uma vedação enferrujada não embeleza a rua e que os ratos não têm direito à vida, sobretudo quando estão mesmo ali ao lado de uma fonte onde muitos felgueirenses se vão abastecer de água, é que pode dizer mal do estado em que esta fantástica peça do nosso património está.
Há palpites para o ano da inauguração?
O vencedor ganha uma visita guiada transmissível aos filhos, netos e bisnetos, válida até 2080 (não vá o diabo tecê-las)!
Aterro II
Todo este processo do aterro colocado no estádio municipal Dr. Machado de Matos foi mal conduzido (pelos dados que se conhecem) por parte da autarquia e em especial pelo vereador responsável, Dr. Bruno Carvalho.
Depois do que é já conhecido, começa a má gestão de todo este processo pelo vereador responsável. Tendo sido avisado de todo o problema – supostamente, quero acreditar, pelos serviços municipais – foi fácil constatar (1) que foram despejados uns milhares de m3 de terra no relvado do estádio e (2) que foi parcialmente demolido um muro para que os camiões acedessem ao relvado. Depois, não foi dada nenhuma explicação – saliento aqui o facto de o vereador se recusar a falar com a imprensa, excepção feita à RF, chegando a dizer ao PUBLICO que não comenta o comunicado do PSD por «ter mais que fazer e pensar» – quer do verdadeiro estado em que se encontra o estádio, quer das medidas que estarão a ser tomadas, preferindo acusar o PSD, na Rádio Felgueiras, de estar a prejudicar a imagem do concelho no exterior.
Esta atitude reflecte a falta de experiência e inabilidade política do vereador. Em vez de reconhecer que foi alertado para a alegada existência de problemas, dizer que já tem uma equipa de técnicos no terreno a avaliar a situação e que no caso de se verificarem os problemas a câmara agirá em conformidade, «matando» assim a questão, prefere alimentá-la, por outros caminhos.
Depois do que é já conhecido, começa a má gestão de todo este processo pelo vereador responsável. Tendo sido avisado de todo o problema – supostamente, quero acreditar, pelos serviços municipais – foi fácil constatar (1) que foram despejados uns milhares de m3 de terra no relvado do estádio e (2) que foi parcialmente demolido um muro para que os camiões acedessem ao relvado. Depois, não foi dada nenhuma explicação – saliento aqui o facto de o vereador se recusar a falar com a imprensa, excepção feita à RF, chegando a dizer ao PUBLICO que não comenta o comunicado do PSD por «ter mais que fazer e pensar» – quer do verdadeiro estado em que se encontra o estádio, quer das medidas que estarão a ser tomadas, preferindo acusar o PSD, na Rádio Felgueiras, de estar a prejudicar a imagem do concelho no exterior.
Esta atitude reflecte a falta de experiência e inabilidade política do vereador. Em vez de reconhecer que foi alertado para a alegada existência de problemas, dizer que já tem uma equipa de técnicos no terreno a avaliar a situação e que no caso de se verificarem os problemas a câmara agirá em conformidade, «matando» assim a questão, prefere alimentá-la, por outros caminhos.
quinta-feira, maio 11
...Pois é!
A mim aquilo que me choca na imagem publicada neste blog relativa ao estado em que ficou o Estádio Municipal após a prova de Motocross Freestyle, é verificar que não foi só o F.C. Felgueiras que parece ter acabado sem honra nem glória. É verificar o estado em que o estádio ficou.
Mas... também não deixa de ser verdade que está projectada a zona desportiva. Que por acaso não fica para aqueles lados.
Mas... também não deixa de ser verdade que está projectada a zona desportiva. Que por acaso não fica para aqueles lados.
Aterro
Aspecto do relvado do estádio municipal Dr. Machado de Matos, após a prova de motocross freestyle de domingo passado.
Que medidas foram, ou estão, tomadas para se verificar se existem ou não danos patrimoniais? - Sendo certo que pelo menos a destruição parcial do muro existe.
Estado do relvado
A propósito de um Comunicado do PSD sobre o estado em que se encontra o relvado do Estádio Dr. Machado de Matos, importa saber se:
- A prova de motocross Freestyle, foi devidamente autorizada?
- Os requerentes usaram as instalações desportivas da forma prevista no regulamento, incluindo o pagamento das respectivas taxas?
- Foi salvaguardado o património municipal, tomando as devidas precauções, atendendo ao tipo de espectáculo ali a realizar?
- Por aquilo que se depreende do comunicado, a situação é grave. Que diligências foram tomadas, até agora, pela autarquia para resolver o problema? (partindo do pressuposto que a autarquia não teve conhecimento apenas agora e pelo comunicado).
[adenda] Pelas informações obtidas, o evento foi autorizado em reunião de câmara, depois de ter sido esclarecido que os requerentes reuniam todas as condições necessárias para o evento, nomeadamente seguro, caução, taxas, etc.
[adenda 2] Pelas declarações do vereador Bruno Carvalho responsável pelo pelouro do desporto, à RF, ficamos a saber que a Câmara Municipal de Felgueiras assegurou atempadamente todos os problemas com uma caução de 50.000 euros, dizendo que até agora não sabe se existem ou não danos na relva e sistema de rega. Entretanto aproveitou para efectuar o contra-ataque típico. A vitimização do discurso que é necessário promover Felgueiras no exterior e que o PSD ao pedir esclarecimentos e responsabilidades numa alegada danificação de património municipal estará a contribuir para denegrir Felgueiras. Esse discurso costumava resultar, só que o orador é outra.
quarta-feira, maio 10
Tom próprio
Anda por aí uma certa discussão na blogosfera sobre o tom próprio dos blogues. Mas o comentário de Paulo Gorjão «A visibilidade leva a que o autor se proteja, se torne mais calculista naquilo que escreve. Em suma, as audiências tornam-nos menos livres» levou-me a pensar no seguinte: estarei eu (ou nós) a alterar o meu tom à medida que este blogue vai tendo mais audiências?
terça-feira, maio 9
Serviço Público
CAF
CLUBE ACADÉMICO de FELGUEIRAS
CLUBE ACADÉMICO de FELGUEIRAS
Convocatória
Convocam-se todos os sócios fundadores do CAF, para a assembleia-geral que se vai realizar na próxima quinta-feira dia 18 do corrente pelas 20h30, a ter lugar no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Felgueiras.Ordem de trabalhos:
Ponto 1 - Apresentação e apreciação da acta da primeira reunião de sócios fundadores.
Ponto 2 – Aceitação de novos sócios.
Ponto 3 – Outros assuntos de interesse do clube.
P`los dezassete fundadores abaixo mencionados
Felgueiras, 9 de Maio de 2006.
Os nomes dos fundadores do CAF
17 SÓCIOS FUNDADORES do CAF.
- Fernando Martins
- Sérgio Cunha e Silva
- Francisco Lusqiños
- Dr. Rui Marinho
- Luís Marinho
- Paulo Freitas
- Alberto Martins
- Dr. Arnaldo Freitas
- Jorge Cibrão
- Fernando Sampaio
- J. António Martins
- Moisés Teixeira
- Carlos Diogo
- Artur Leite
- Sérgio Fonseca
- Paulo Sampaio
- Eduardo Teixeira
- Fernando Martins
- Sérgio Cunha e Silva
- Francisco Lusqiños
- Dr. Rui Marinho
- Luís Marinho
- Paulo Freitas
- Alberto Martins
- Dr. Arnaldo Freitas
- Jorge Cibrão
- Fernando Sampaio
- J. António Martins
- Moisés Teixeira
- Carlos Diogo
- Artur Leite
- Sérgio Fonseca
- Paulo Sampaio
- Eduardo Teixeira
Paridade pouco paritária
Paridade: s.f. qualidade de par ou igual; parecença, semelhança, estado de câmbio ao par; equivalência. A propósito da dita paridade, há quem defenda a ideia de que o Estado pode, através de um decreto, regular a sociedade tornando-a perfeita. Foi o caso da recente aprovação de um Projecto de Lei, pela maioria socialista e pelo BE, que «permite» o acesso das mulheres às listas políticas, nomeadamente nas eleições Legislativas, Europeias e Autárquicas, com uma representatividade de 33,3% em cada lista. Nada de mais errado e humilhante para as mulheres. Num mundo perfeito, a representação política corresponderia à representação sociológica, mas esse mundo não existe. Não existe porque, infelizmente para nós, a nossa sociedade ainda vê, apenas, a mulher no seu lado «maternal». Há apenas trinta anos atrás, uma grande maioria das mulheres não trabalhavam sequer, poucas frequentavam a faculdade, muito menos ainda tinham lugares de destaque. Agora, verificamos um número crescente de mulheres nas faculdades (por vezes superiores aos dos homens), em cargos superiores de direcção, nas polícias, nos ramos das Forças Armadas e também na política. São variadíssimos os casos de sucesso de mulheres na sociedade. São, comparativamente, poucos? Sim, mas a sociedade encarregar-se-á de as colocar onde merecem, por mérito e capacidade própria, não por uma qualquer quota que pode dar origem a casos nefastos. Quem garante que para cumprir a quota não são incluídas mulheres incompetentes nas listas, tirando um lugar a um homem competente, e no extremo, homossexual? Quem garante os direitos dos restantes cidadãos e minorias? E depois, se a ideia é a existência de uma paridade, - igualdade, portanto – porquê 33,3% e não 50%? O problema está na sociedade, na forma como ainda nos comportamos. Afinal, a mulher, no fim de um dia de trabalho extenuante, e independentemente do facto de ter como profissão operária fabril, juíza, directora-geral, ministra ou presidente da república, tem que chegar a casa e ainda fazer o jantar e meter os filhos na cama. E por que não a preocupação com as mulheres quando elas ganham menos do que eles nas mesmas circunstâncias de trabalho, quando num passado recente algumas empresas as discriminavam no recrutamento, obstaculizando com critérios pouco claros. Depois, há coisas que não percebo. O secretário-geral do partido da maioria que apoia o governo e primeiro-ministro desse, como proponente do Projecto de Lei, tem apenas duas mulheres como ministras. Sintomático, não?
[nº 1 do Expresso de Felgueiras]
segunda-feira, maio 8
Agora falo eu...
Esta polémica entre o Felgueiras2005 e o Diário de Felgueiras, é inócua, mas não pelo facto do colega Sérgio Martins ter indicado que para esclarecimento de eventuais dúvidas não era o autor do cartoon publicado no blog editado por José Carlos Pereira. Aliás na sua situação teria procedido exactamente da mesma forma. Porque os apelidos servem para esclarecer quem são efectivamente as pessoas que assinam, evitando aquilo que acontece profusamente de comentários anónimos ou de remetente dúbio.
Aliás já aconteceu aqui neste blog eu me afastar de um post publicado pelo Dr. Paulo Ribeiro...
Quanto ao resto os exercícios de estilo e de linguagem são muito bonitos mas para outras circunstâncias.
Para um ponto final nesta questão.
- A única coisa que interessa, (e que apenas disse), é que pretendi esclarecer que não era eu o autor do cartoon e ponto final.
- Não veja nos meus escritos qualquer coisa para além disso. É um facto que não domino a gramática da mesma forma que o José Carlos, mas foi apenas isso.
- Nunca menosprezei as suas postas e trabalho, antes pelo contrário, promovo-as ao linkar as suas entrevistas, exclusivos e demais trabalhos sempre que julgo dever destacá-las por se enquadrarem com o debate no Felgueiras 2005.
- Por todos os motivos que enunciou, em Felgueiras não é fácil discordar do sistema, mas eu assumo todas as minhas declarações contra os poderes instalados, sem medo. Com apenas 17 anos estive na primeira manifestação estudantil em Felgueiras contra o executivo camarário. Se assim não fosse, para que haveria eu de me expor assim, quando sou apenas militante de base?
- Quanto a «outros assuntos» que refere, deixe-me dizer-lhe que a sua fonte lhe deve ter dito também do tom irónico com que referi o episódio. Para além do mais, não alterei a forma como tenho escrito, ou alterei? Atento como está sempre, como cumpre a um Jornalista, leu com toda a certeza o meu artigo de opinião sobre o 25 de Abril, está lá tudo.
- Quanto ao «resto». Gosto muito mais de uma conversa franca, face a face, do que trocas de «galhardetes» muito menos neste local.
Um novo poder...
É lugar comum considerar a imprensa como sendo uma espécie de contra-poder, ou um novo poder.
Para mim a função da imprensa é informar, e este informar passa não só pelo registo dos eventos, mas também necessariamente por comentários de opinião que transmitem ideias e opiniões que podem ou não ser divergentes da corrente, e que podem ou não estar em consonância com o pensamento e acção dos diferentes orgãos de poder, mas que funcionam como pontos de alerta e perspectivas diferentes. Na análise dos comentários de opinião, muitas das vezes o problema não está no que se transmite, mas sim em quem lê.
O problema, é que normalmente o poder tem dificuldade em lidar com a crítica.
Para mim a função da imprensa é informar, e este informar passa não só pelo registo dos eventos, mas também necessariamente por comentários de opinião que transmitem ideias e opiniões que podem ou não ser divergentes da corrente, e que podem ou não estar em consonância com o pensamento e acção dos diferentes orgãos de poder, mas que funcionam como pontos de alerta e perspectivas diferentes. Na análise dos comentários de opinião, muitas das vezes o problema não está no que se transmite, mas sim em quem lê.
O problema, é que normalmente o poder tem dificuldade em lidar com a crítica.
sábado, maio 6
«Sérgios» há muitos, mas…
O primeiro pensamento que me ocorreu, confesso, foi escrever-lhe um email, meu caro José Carlos Pereira, mas como sei que normalmente tem o mau hábito de publicar no seu blogue os emails que lhe são enviados a título particular, decidi deixar já aqui publicada a mensagem a propósito da sua, absolutamente despropositada, posta, no seguimento de uma minha.
Gostaria de, em primeiro lugar lhe dizer, com a mesma frontalidade com que se blasona, que muito dificilmente me assusto. O senhor tem o hábito da perseguição, de que é perseguido e que está tudo contra si. Não neste caso, e muito menos da minha pessoa. Razão terá, que a têm, em relação a outros. O bom relacionamento que tenho mantido consigo, ajudando até quando isso é necessário, é esclarecedor. Quanto aos factos. O tom prosódico da minha atenção, é porque o meio que tão bem conhece é frutuoso em deturpação, não sendo novidade que algumas afirmações de outros blogues já me foram reportadas como tendo sido produzidas neste blogue. Talvez a minha posta não tenha sido tão esclarecedora quanto o seu cartoon, mas eu explico.
«Atenção!» – pretendo aqui chamar a atenção dos leitores para o que vou escrever a seguir.
«Que o cartoon aqui publicado, foi feito por um Sérgio, mas não por mim, Sérgio Martins.» – É inequívoca a mensagem da frase, julgo eu. Apenas pretendo que não haja deturpação e, claro, «Sérgios» há muitos, mas…
Gostaria de, em primeiro lugar lhe dizer, com a mesma frontalidade com que se blasona, que muito dificilmente me assusto. O senhor tem o hábito da perseguição, de que é perseguido e que está tudo contra si. Não neste caso, e muito menos da minha pessoa. Razão terá, que a têm, em relação a outros. O bom relacionamento que tenho mantido consigo, ajudando até quando isso é necessário, é esclarecedor. Quanto aos factos. O tom prosódico da minha atenção, é porque o meio que tão bem conhece é frutuoso em deturpação, não sendo novidade que algumas afirmações de outros blogues já me foram reportadas como tendo sido produzidas neste blogue. Talvez a minha posta não tenha sido tão esclarecedora quanto o seu cartoon, mas eu explico.
«Atenção!» – pretendo aqui chamar a atenção dos leitores para o que vou escrever a seguir.
«Que o cartoon aqui publicado, foi feito por um Sérgio, mas não por mim, Sérgio Martins.» – É inequívoca a mensagem da frase, julgo eu. Apenas pretendo que não haja deturpação e, claro, «Sérgios» há muitos, mas…
News
O ministro da Justiça manifestou esta terça-feira, em reunião com o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), a intenção de encerrar as cadeias regionais de Monção e Felgueiras e a cadeia de apoio de Brancanes (Setúbal).ORLANDO SOUSA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL
‘A Assembleia Municipal tem funcionado com elevação’
quinta-feira, maio 4
Prometido e concretizado… claro!
Numa leitura escorreita da acta da A.M. de sete de Janeiro, destaco, para já, as palavras inconscientes de António Fernando Sampaio, Presidente da Junta de Freguesia de Caramos. Assim: «(…) quer as Grandes Opções do Plano para 2006/2009, quer o Orçamento para 2006, são dois documentos equilibrados e que quando executados, serão geradores da resolução de muitos problemas das freguesias e de desenvolvimento sustentado para o nosso concelho.» e continua com «Mas também nos apraz registar, (…), ao verificarmos que a Câmara Municipal pretende manter uma intervenção muito marcante com as áreas do saneamento e do abastecimento de água, onde grandes investimentos são prometidos e certamente concretizados.»
E agora pergunto eu ao autor de tais declarações. V/ Ex.a sabe, por acaso, que apenas ¼ dos planos anuais da autarquia de Felgueiras fica, nos últimos anos, executado?
E agora pergunto eu ao autor de tais declarações. V/ Ex.a sabe, por acaso, que apenas ¼ dos planos anuais da autarquia de Felgueiras fica, nos últimos anos, executado?
quarta-feira, maio 3
Gente séria e trabalhadora
«Gente séria e trabalhadora», é o mote tantas vezes utilizado, num passado recente, para definir os felgueirenses. Nada mais correcto, nem encontraria melhor definição. Mas quanto a concordâncias ficamos por aí. É precisamente por os felgueirenses serem gente séria e trabalhadora, que não merecem o que estão a passar.
Não adianta invocar o mote apenas para usar nas eleições, na frente das câmaras de uma qualquer estação de televisão, ou para citação nos jornais. A prática diária e o exercício político de governar um concelho como Felgueiras deveriam estar orientados para aí. O maior capital deste concelho é o trabalho e até esse está a ser desbaratado.
Num concelho que esteve sempre ligado ao calçado, transformado quase, e só, no único empregador, o problema do desemprego era apenas uma questão de tempo. Todos sabíamos – trabalhadores, munícipes, empresários e executivo municipal – e o que foi feito? Nada. A capacidade empreendedora e capital financeiro que o tecido empresarial felgueirense tinha não foi utilizado, incentivado, promovido, e daí o não surgimento de novas actividades, indústrias e tecnologias.
Mas o que lá vai, lá vai, e o importante é o presente. E então o que está a ser feito? Nada. A verdade é que cinco meses depois, não há uma linha de orientação estratégica para o concelho. Felgueiras é, neste momento, um concelho com um nível de atractividade zero. Como podemos competir com concelhos, geograficamente nossos vizinhos, onde impostos como o I.M.I., taxas de ligação de água e saneamento, são muito mais baixos, e só para dar alguns exemplos. As tão faladas infraestruturas rodoviárias – algumas pelo menos - já cá chegaram. Mas a que preço? A exorbitância dos valores cobrados pela concessionária da via, levanta desde logo mais um pesado fardo a suportar pela «interioridade» do nosso concelho.
A autarquia só tem uma coisa a seu favor. O facto de os felgueirenses serem, por norma, gente conformada. Enquanto durante as últimas duas décadas o crescimento económico do concelho foi de vento em popa, levado pelo investimento privado dos nossos industriais de calçado, que permitiram pagar os ordenados e criar emprego, para que os felgueirenses comprassem casa e carro, tudo bem. Aceitavam tudo, muito pouco por sinal. Mas e agora, continuaremos a aceitar “tudo”, principalmente quando esse tudo é nada?
[Sérgio Martins nº 0 do Expresso de Felgueiras]
Não adianta invocar o mote apenas para usar nas eleições, na frente das câmaras de uma qualquer estação de televisão, ou para citação nos jornais. A prática diária e o exercício político de governar um concelho como Felgueiras deveriam estar orientados para aí. O maior capital deste concelho é o trabalho e até esse está a ser desbaratado.
Num concelho que esteve sempre ligado ao calçado, transformado quase, e só, no único empregador, o problema do desemprego era apenas uma questão de tempo. Todos sabíamos – trabalhadores, munícipes, empresários e executivo municipal – e o que foi feito? Nada. A capacidade empreendedora e capital financeiro que o tecido empresarial felgueirense tinha não foi utilizado, incentivado, promovido, e daí o não surgimento de novas actividades, indústrias e tecnologias.
Mas o que lá vai, lá vai, e o importante é o presente. E então o que está a ser feito? Nada. A verdade é que cinco meses depois, não há uma linha de orientação estratégica para o concelho. Felgueiras é, neste momento, um concelho com um nível de atractividade zero. Como podemos competir com concelhos, geograficamente nossos vizinhos, onde impostos como o I.M.I., taxas de ligação de água e saneamento, são muito mais baixos, e só para dar alguns exemplos. As tão faladas infraestruturas rodoviárias – algumas pelo menos - já cá chegaram. Mas a que preço? A exorbitância dos valores cobrados pela concessionária da via, levanta desde logo mais um pesado fardo a suportar pela «interioridade» do nosso concelho.
A autarquia só tem uma coisa a seu favor. O facto de os felgueirenses serem, por norma, gente conformada. Enquanto durante as últimas duas décadas o crescimento económico do concelho foi de vento em popa, levado pelo investimento privado dos nossos industriais de calçado, que permitiram pagar os ordenados e criar emprego, para que os felgueirenses comprassem casa e carro, tudo bem. Aceitavam tudo, muito pouco por sinal. Mas e agora, continuaremos a aceitar “tudo”, principalmente quando esse tudo é nada?
[Sérgio Martins nº 0 do Expresso de Felgueiras]
Constatação…
… a minha, de que o número de comentários às postas neste blogue está directamente ligado à proximidade de eleições no concelho de Felgueiras, sejam estas nos partidos políticos ou no poder autárquico.
Apelo
Pode a Câmara Municipal de Felgueiras colocar no seu site o Relatório de Contas de 2005, se faz favor? Obrigado.
terça-feira, maio 2
Tomada de Posse II
A tomada de posse da nova comissão política do PS Felgueiras decorreu com a maior da elevação, e com a promessa do líder da distrital - Renato Sampaio -, de contribuição para a resolução definitiva do eterno problema da sede.
Mas significou também por parte dos intervenientes no acto, o sublinhado que este ponto representa o virar de uma página para retorno à normalidade.
Curioso é agora verificar as colagens que se fazem ou se tentam fazer. A política é mesmo a arte do absurdo.
Mas significou também por parte dos intervenientes no acto, o sublinhado que este ponto representa o virar de uma página para retorno à normalidade.
Curioso é agora verificar as colagens que se fazem ou se tentam fazer. A política é mesmo a arte do absurdo.
segunda-feira, maio 1
Entrevista
Depois de ler a entrevista de Júlio Faria ao Expresso de Felgueiras, reforcei a opinião que dele tinha. Apesar de politicamente não concordar com Júlio Faria, admiro-o pela forma como está na vida, pelos seus valores e pela forma correcta como faz o combate político.
Subscrever:
Mensagens (Atom)