Confesso que senti uma enorme revolta... Confesso que senti um profundo sentimento de impotência... Confesso que tive vontade de ter capacidade de mudar o mundo.
E senti tudo isto quando acompanhei a visita discreta do Presidente da Comissão Política do PS-Felgueiras aos trabalhadores da empresa Pinfel sem qualquer alarde. Trabalhadores que deram muito da sua vida a uma empresa, e que agora se sentem impotentes, e a única frase que conseguem dizer é: "Sou demasiado nova(o) para a reforma, e demasiado velha(o) para trabalhar. Tudo o que eu quero é trabalhar, não quero que o Estado me dê nada.". E a acrescentar a este sentimento deve realçar-se que muitos daqueles que ouvi são profissionais especializados, que apostaram e aceitaram evoluír, e dar o seu melhor...
O que é mais revoltante é sentir que agora são estes trabalhadores, como antes já tinham sido outros, e que na enxurrada muitos outros serão levados para uma vida de dificuldades: os trabalhadores das empresas sub-contratadas, os proprietários e funcionários dos mais variados serviços...
Nesta altura seria muito fácil começar a pedir responsabilidades a estes e aqueles, mas as duas únicas coisas que eu ouvi estes trabalhadores pedirem foi: (i) que lhes paguem o que saíu do seu suor, estando todos preparados para negociarem, e (ii) que os políticos que antes os foram cumprimentar posto de trabalho a posto voltem lá para lhes dar pelo menos uma palavra de conforto, e possam com as suas competências intervir em seu favor. Em favor daqueles que precisam, e cujo único sustento é o ordenado ao final do mês fruto do seu suor.
Palavra de conforto e acção que têm reconhecido nos representantes do Sindicato do sector do calçado de Felgueiras, que os tem acompanhado incansavelmente. Hoje lá continuavam.
É necessário resolver esta situação, mas é URGENTE que os responsáveis passem à acção e não esperem pelo descalabro total. Alguém me dizia hoje que o Vale do Ave está mesmo aqui ao lado...
E senti tudo isto quando acompanhei a visita discreta do Presidente da Comissão Política do PS-Felgueiras aos trabalhadores da empresa Pinfel sem qualquer alarde. Trabalhadores que deram muito da sua vida a uma empresa, e que agora se sentem impotentes, e a única frase que conseguem dizer é: "Sou demasiado nova(o) para a reforma, e demasiado velha(o) para trabalhar. Tudo o que eu quero é trabalhar, não quero que o Estado me dê nada.". E a acrescentar a este sentimento deve realçar-se que muitos daqueles que ouvi são profissionais especializados, que apostaram e aceitaram evoluír, e dar o seu melhor...
O que é mais revoltante é sentir que agora são estes trabalhadores, como antes já tinham sido outros, e que na enxurrada muitos outros serão levados para uma vida de dificuldades: os trabalhadores das empresas sub-contratadas, os proprietários e funcionários dos mais variados serviços...
Nesta altura seria muito fácil começar a pedir responsabilidades a estes e aqueles, mas as duas únicas coisas que eu ouvi estes trabalhadores pedirem foi: (i) que lhes paguem o que saíu do seu suor, estando todos preparados para negociarem, e (ii) que os políticos que antes os foram cumprimentar posto de trabalho a posto voltem lá para lhes dar pelo menos uma palavra de conforto, e possam com as suas competências intervir em seu favor. Em favor daqueles que precisam, e cujo único sustento é o ordenado ao final do mês fruto do seu suor.
Palavra de conforto e acção que têm reconhecido nos representantes do Sindicato do sector do calçado de Felgueiras, que os tem acompanhado incansavelmente. Hoje lá continuavam.
É necessário resolver esta situação, mas é URGENTE que os responsáveis passem à acção e não esperem pelo descalabro total. Alguém me dizia hoje que o Vale do Ave está mesmo aqui ao lado...
5 comentários:
Alguns dos políticos da nossa praça(todos nós sabemos quais) foram visitar os trabalhadores da Pinfel durante a campanha eleitoral para as autárquicas e,agora, não lhes demonstraram um pingo de solidariedade, nesta hora tão difícil.
Infelizmente este cenário era previsível. Não adianta agora, andarmos aqui com as mãos no ar a dizer «Deus nos livre de tamanha má sorte». É um facto consumado. Este concelho tem e terá nos próximos anos um grave problema de desemprego que será agravado por problemas sociais daí consequentes. Os problemas estavam identificados, todos os estudos diziam a mesma coisa, que a mão-de-obra portuguesa deixou de ser competitiva face às congéneres, que tínhamos que alterar o processo de fabrico do calçado e, mais importante ainda, que tínhamos que diversificar a indústria do concelho deixando definitivamente de ser um concelho monoindustrial. E o que foi feito? Nada! Absoluta e rigorosamente nada!
Mais Informações: «Gente Séria e Trabalhadora» e «Balanço»
... É pena que alguns continuem a preferir enviar atoardas a discutirem seriamente as questões...
Pelo menos tive a coragem de assumir que não estava na disposição de pactuar com desorientação política, sem possibilidade de fazer cumprir o programa eleitoral da lista pela qual fui eleito e a qual não mereceu aceitação por parte dos felgueirenses.
Agora não é pelo facto de ter renunciado ao mandato que perdi as minhas liberdades ou fiquei diminuído nos meus direitos.
Caro Peixnho tenha calma. Tenho a certeza que o PS-Felgueiras está atento a esta questão, e que na reunião da sua Comissão Política este assunto tal como a situação difícil na indústria do calçado não deixarão de ser abordados.
Meu caro CSI, todos os seus argumentos são inválidos, embora não os vá detalhar.
Além do mais parece-me que o único tom arrogante usado é aquele que utiliza para se expressar.
Quanto aos argumentos de que eu nada disse ou me calei, francamente...
Aliás só lhe respondo por consideração com os leitores deste blog, pois pertence ao grupo daqueles que não se identifica para lançar as suas críticas.
Quanto à visita do Presidente da CP, só veio a público porque eu usei esse facto para enquadrar o porquê e os fundamentos do meu post. Caso contrário teria anónima.
Mas parece-me que o sr. é adepto de outro tipo de política. Espectáculo...
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