Faz hoje quatro meses que o Executivo Municipal tomou posse em Felgueiras. Quatro meses depois a estratégia, ou melhor, a falta dela é por demais evidente.
Até hoje o Executivo Municipal não foi capaz de apresentar um plano de acção, (de intenções e acções) para o concelho. O desemprego sobe em flecha sem que a autarquia seja capaz de intervir, criar e dinamizar o mercado de trabalho, por si só, mas também com os organismos governamentais. E aqui reside mais um problema. Esta autarquia não tem capacidade de reivindicação junto do governo, quanto mais de negociação. A dificuldade em chegar (e ser recebida) junto do governo e seus organismos é enorme e impeditiva da resolução dos problemas.
Felgueiras é neste momento um concelho com um nível de atractividade zero. Não há promotores imobiliários interessados em investir no concelho, onde as taxas de construção são das mais elevadas do país, para além de quase todos os outros serviços e impostos, como é o caso do IMI e por isso não se vê uma grua em Felgueiras. Não há empresários interessados em investir no concelho porque os custos de instalação seriam enormes. As tão faladas infraestruturas rodoviárias que agora, finalmente, cá chegaram tem um custo enorme (a título de exemplo uma viatura ligeira para 3,50€ de portagem de Felgueiras ao Porto) sem que exista qualquer “reclamação”. Comemos e calamos.
A autarquia só tem uma coisa a seu favor. O facto de os felgueirenses serem, por norma, gente conformada. Enquanto durante as últimas duas décadas o crescimento económico do concelho foi de vento em popa, levado pelo investimento privado dos nossos industriais de calçado, que permitiram pagar os ordenados e criar emprego, para que os felgueirenses comprassem casa e carro, tudo bem. Aceitavam tudo, muito pouco por sinal. Mas e agora, continuaremos a aceitar “tudo”, principalmente quando esse tudo é nada?
Até hoje o Executivo Municipal não foi capaz de apresentar um plano de acção, (de intenções e acções) para o concelho. O desemprego sobe em flecha sem que a autarquia seja capaz de intervir, criar e dinamizar o mercado de trabalho, por si só, mas também com os organismos governamentais. E aqui reside mais um problema. Esta autarquia não tem capacidade de reivindicação junto do governo, quanto mais de negociação. A dificuldade em chegar (e ser recebida) junto do governo e seus organismos é enorme e impeditiva da resolução dos problemas.
Felgueiras é neste momento um concelho com um nível de atractividade zero. Não há promotores imobiliários interessados em investir no concelho, onde as taxas de construção são das mais elevadas do país, para além de quase todos os outros serviços e impostos, como é o caso do IMI e por isso não se vê uma grua em Felgueiras. Não há empresários interessados em investir no concelho porque os custos de instalação seriam enormes. As tão faladas infraestruturas rodoviárias que agora, finalmente, cá chegaram tem um custo enorme (a título de exemplo uma viatura ligeira para 3,50€ de portagem de Felgueiras ao Porto) sem que exista qualquer “reclamação”. Comemos e calamos.
A autarquia só tem uma coisa a seu favor. O facto de os felgueirenses serem, por norma, gente conformada. Enquanto durante as últimas duas décadas o crescimento económico do concelho foi de vento em popa, levado pelo investimento privado dos nossos industriais de calçado, que permitiram pagar os ordenados e criar emprego, para que os felgueirenses comprassem casa e carro, tudo bem. Aceitavam tudo, muito pouco por sinal. Mas e agora, continuaremos a aceitar “tudo”, principalmente quando esse tudo é nada?
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