Na próxima AM extraordinária, um dos pontos em debate será a criação de uma sociedade anónima para gerir a Zona de Acolhimento Empresarial de Várzea (ZAEV). Já em 4 de Março deste ano escrevi, face ao que se conhecia na altura, que é necessário ter algumas cautelas e estudar bem este dossier.
Por aquilo que é agora do conhecimento público, a Autarquia, tem um parceiro privado (Mota-Engil) para este projecto que prevê um investimento total de cerca de 25 milhões de euros, sendo o parceiro financeiro o Finibanco SGPS Holding. Uma vez que existe a necessidade de um parceiro privado no negócio, a estrutura jurídica da sociedade gestora da ZAEV teria que ser uma sociedade anónima (SA), ficando de lado uma empresa municipal (EM). A estrutura accionista seria Mota-Engil 51%, CMF 10% e 39% Outros Privados. Para mim, mais importante que a forma jurídica da sociedade é o tipo de gestão e que objectivos tem a autarquia para a ZAEV.
Aquilo que ainda ninguém sabe é como é que este projecto vai conseguir atrair investidores para Felgueiras. Qual a forma prevista para a comercialização e que contrapartidas estão previstas para os investidores. Claro que já estou a imaginar que na AM, a Presidente de Câmara (sim, porque num projecto desta dimensão não será o vereador a dar as explicações), a dizer que o que está em causa é apenas a criação da sociedade o «resto», que é «tudo», será objecto de estudos posteriores e que todas as preocupações serão salvaguardadas. Mas, atendendo a que entidades privadas gostam de lucros e estão no projecto para isso, não levantará a sociedade accionista maioritária, obstáculos a objectivos bem mais importantes neste momento do que apenas o lucro?
Por aquilo que é agora do conhecimento público, a Autarquia, tem um parceiro privado (Mota-Engil) para este projecto que prevê um investimento total de cerca de 25 milhões de euros, sendo o parceiro financeiro o Finibanco SGPS Holding. Uma vez que existe a necessidade de um parceiro privado no negócio, a estrutura jurídica da sociedade gestora da ZAEV teria que ser uma sociedade anónima (SA), ficando de lado uma empresa municipal (EM). A estrutura accionista seria Mota-Engil 51%, CMF 10% e 39% Outros Privados. Para mim, mais importante que a forma jurídica da sociedade é o tipo de gestão e que objectivos tem a autarquia para a ZAEV.
Aquilo que ainda ninguém sabe é como é que este projecto vai conseguir atrair investidores para Felgueiras. Qual a forma prevista para a comercialização e que contrapartidas estão previstas para os investidores. Claro que já estou a imaginar que na AM, a Presidente de Câmara (sim, porque num projecto desta dimensão não será o vereador a dar as explicações), a dizer que o que está em causa é apenas a criação da sociedade o «resto», que é «tudo», será objecto de estudos posteriores e que todas as preocupações serão salvaguardadas. Mas, atendendo a que entidades privadas gostam de lucros e estão no projecto para isso, não levantará a sociedade accionista maioritária, obstáculos a objectivos bem mais importantes neste momento do que apenas o lucro?
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