segunda-feira, julho 10

Crónica do «trio-eléctrico», em jeito de pensamento

Não sei que motivos levam uma presidente de câmara a trazer, contratando, uma pequena parte de uma escola de samba, no caso os «Unidos da Tijuca», para, em cima de um camião, género «trio-eléctrico», desfilar avenida abaixo, avenida acima, tocando samba e outras modinhas de terras de vera cruz, a cerca de cem felgueirenses que impávidos como se de uma procissão de tratasse, seguiam o camião. Não consigo, por mais que tente encontrar, objectivamente, justificação. Intercambio cultural? Cultura para o povo? Não, não consigo. Juro que ainda pensei que talvez fosse para exibir os dotes de sambista da Sra. Presidente, mas não, também não é por aí, pois claro, mas também, lá por eu ter nascido em Angola, não quer dizer que tenha que saber dançar kafundeji.

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