segunda-feira, março 27

Avaliações II

No seguimento da oportuna posta de Hélder Quintela, quanto às avaliações – do executivo e da oposição – tenho uma opinião algo divergente.
Partindo de princípios diferentes, a avaliação dos desempenhos do executivo e da oposição deve ser feita, por isso, de dois prismas diferentes.
A autarquia, que tem uma composição quase toda ela diferente, com excepção da Presidente, e apesar da falta de programa (os XVII pontos não são um programa), pode ser comparada com o passado, por dois motivos. Primeiro, porque apesar da equipa remodelada, não deixa de ser um programa da sua Presidente, com as suas estratégias e os seus timings. E segundo, porque se trata de uma verdadeira «continuação» do executivo anterior.
Sendo assim, este executivo camarário, está completamente parado desde que tomou posse. Não há uma estratégia definida, medidas concretas, uma «obra de mandato», nada. Por isso a minha avaliação não podia deixar de ser muito negativa.
Quanto à oposição aqui o critério é outro. Como nunca exerceu o poder, mas apresentou um programa eleitoral podemos comparar com esse critério, não na medida óbvia da sua execução, mas na medida em que toma as posições na Assembleia Municipal. E aqui lembro de cor, o voto contra no aumento do I.M.I, que este executivo camarário propôs (e aprovou) e que está de acordo com aquilo que o PSD propôs durante a campanha eleitoral, que era baixar a taxa do I.M.I.. Mas, como o PSD é um partido que pretende governar o concelho de Felgueiras esperava mais. Esperava que fosse o PSD a marcar a agenda política, a confrontar a autarquia com factos e problemas dos munícipes. Mas isso não tem acontecido. Claro que desde a tomada de posse, passaram «apenas» cinco meses e próximas eleições autárquicas estão a três anos e meio…

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