Termina hoje um mandato autárquico, e inicia-se um outro, que do meu ponto de vista representa a continuação de um ciclo que vai continuar a ser dominado por aspectos que não os directamente relacionados com a gestão autárquica.
Este mandato autárquico contém algumas especificidades como por exemplo: um executivo maioritariamente legitimado nas urnas a 9 de Outubro, mas minoritário em termos de Assembleia Municipal. Para que não surjam interpretações dúbias, não quero com isto dizer que a oposição pura e simplesmente deve votar sempre contra. Nada disso. Se no limite, todas as propostas apresentadas pelo executivo forem extraordinárias e boas, deveria a oposição votar sempre a favor. Pelo exposto, defendo uma oposição crítica mas responsável, sabendo que foi eleita para servir e representar os felgueirenses que os elegeram.
O PSD detém a partir de hoje na AM uma força política que nunca teve. O PS ocupa uma posição a que não está habituado, e o PP e a CDU desapareceram da gestão autárquica. No entanto, permitiria-me dizer que a política em Felgueiras necessita de se refundar.
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