As (más)notícias sobre as, alegadas, actividades ilícitas de Fátima Felgueiras durante o período em que exerceu funções de Presidente da Câmara não param.
À acusação já formulada pelo Ministério Público e confirmada no despacho de pronúncia pelo Juiz de Instrução, acresce agora a suspeita de mais um crime. Desta feita, alegadamente, pela prática de fraude fiscal que poderá ter sido cometido no âmbito do projecto da denominada "Casa do Risco".
Se quiser saber mais leia o Jornal de Notícias de hoje, no sítio: http://jn.sapo.pt/2005/10/05/politica/felgueiras_investigada_suspeita_crim.html, ou leia o pequeno excerto que dali retiramos.
Se esta senhora fosse eleita, estava desde logo impedida de exercer o mandato no primeiro ano e segundo anos, tantos são os dias que vai ter de passar em Tribunal, no decurso do julgamento que principia a 11/10/2005, e nos demais processos que não páram de surgir e que parece se lhe vão seguir.
Não possuindo o dom da ubiquidade, pergunto onde estaria se fosse eleita? Nos Paços do Concelho ou na Casa da Justiça?
Quem exerceria o poder? O segundo da lista?
Estamos entendidos.
Os eleitores de Felgueiras já há muito que não se revêm nesta senhora, e vão decidir soberanamente em 09/10/2005, elegendo o PSD e o seu candidato Caldas Afonso para o próximo mandato. Os eleitores vão trocar a vergonha do passado pela honra, pela confiança e pela estabilidade.
Excerto do Jornal de Notícias de 05/10/2005:
"Fátima Felgueiras arrisca novo processo judicial, desta feita relacionado com a "Casa do Risco."Fátima Felgueiras poderá ter de responder em tribunal pela eventual prática de fraude fiscal, cometida no âmbito do projecto "Casa do Risco", de desenvolvimento do sector dos bordados, dinamizado pela Câmara de Felgueiras sob a sua presidência.O caso, investigado pela Polícia Judiciária numa fase em que a actual candidata independente à Câmara se encontrava no Brasil, não se traduziu ainda em acusação, porque o Ministério Público deu, em 2004, prioridade a outros crimes - corrupção passiva para acto ilícito, participação económica em negócio, peculato, abuso de poder e prevaricação - objecto do julgamento que tem início na próxima semana. Segundo apurou o JN, o MP considerou necessário efectuar novas diligências de prova, cuja realização atrasaria a tramitação dos restantes casos. Daí que tenha determinado a extracção de certidão, para processo autónomo.Em causa, o funcionamento na "Casa do Risco", de Agosto de 1997 a Julho de 1999, de um "caixa-paralelo" não controlado pelo município, apesar de se tratar de um projecto no qual Fátima Felgueiras se envolveu directamente. Parte das verbas passou por uma conta bancária titulada pela autarca e por Manuela Canelas, coordenadora do projecto. Os investigadores da Judiciária concluíram que uma parcela substancial do produto da venda de bordados nunca entrou nos cofres da Câmara. Através do "caixa-paralelo" terão sido efectuados pagamentos irregulares ou ilegais, sobretudo de salários e de bordados. O sistema continuou a existir quando foi criada, a meados de 1999, uma associação para gerir a "Casa do Risco", com participação da autarquia. "
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