Está na hora de fazer oposição. Não que até agora seja completamente inexistente, mas que seja feita de uma forma intensa e metódica e verdadeiramente política. O local ideal para isso é óbvio a Assembleia Municipal. O PS dá o mote mostrando iniciativa, para que a situação na Assembleia Municipal seja revista. Desde o início que a Oposição (PS e PSD) deixaram escapar a oportunidade de fazer o equilíbrio político em Felgueiras. A não eleição de Francisco Cunha para a Mesa da Assembleia – por motivos vários – constituiu não apenas uma derrota para o PSD mas também para o PS. A Assembleia Municipal é o local de excelência do debate político, da contestação da reivindicação, por contraposição às reuniões camarárias onde a maioria exerce a seu bel-prazer o poder. As reuniões de vereação são locais onde a oposição tem sempre (ou quase sempre) muita dificuldade em fazer valer a sua posição. Os assuntos e a extensa documentação chegam com pouco tempo para serem preparados, apreciados e decididos. As declarações de voto acabam por ser instrumentos de salvaguarda de posições mais jurídicas do que políticas. A capacidade de reivindicação é muito baixa, ou pelo menos não é do conhecimento público. Por sua vez as Assembleias Municipais são locais privilegiados para dar eco às propostas. O que lá se passa chega ao eleitorado de uma forma quase directa – mais ainda com as transmissões da Rádio Felgueiras – e é imediatamente escrutinada e comentada. Para além disso, é o local de debate privilegiado onde a oposição pode inquirir directamente vereadores e presidente da autarquia e quando estes se dignam responder, ouvir as suas respostas.
Depois, a Assembleia Municipal pode representar uma viragem importante nas estratégias da oposição, através de um equilíbrio de forças. Desta forma, juntas de freguesia e população em geral poderiam ver os seus reais interesses representados e defendidos. A maioria Sempre Presente da autarquia deixaria de ter a «cobertura» da Mesa da Assembleia, nem sempre justa, nas decisões e atitudes e por isso pelo menos respostas haveriam de dar, nem que fugidias. Acho também que o PSD deve – como maior partido da oposição – ter um papel preponderante nesta questão que promete animar o verão político felgueirense.Uma das minhas últimas crónicas neste jornal (1 de Junho) versou sobre o facto de durante um ano lectivo inteiro uma aluna de uma escola do primeiro ciclo estar à espera de um quadro branco. O quadro chegou finalmente mas apenas no fim do ano lectivo. Certo que o importante é lá estar, mas se não fosse a divulgação pública deste problema o assunto estaria resolvido?
Depois, a Assembleia Municipal pode representar uma viragem importante nas estratégias da oposição, através de um equilíbrio de forças. Desta forma, juntas de freguesia e população em geral poderiam ver os seus reais interesses representados e defendidos. A maioria Sempre Presente da autarquia deixaria de ter a «cobertura» da Mesa da Assembleia, nem sempre justa, nas decisões e atitudes e por isso pelo menos respostas haveriam de dar, nem que fugidias. Acho também que o PSD deve – como maior partido da oposição – ter um papel preponderante nesta questão que promete animar o verão político felgueirense.Uma das minhas últimas crónicas neste jornal (1 de Junho) versou sobre o facto de durante um ano lectivo inteiro uma aluna de uma escola do primeiro ciclo estar à espera de um quadro branco. O quadro chegou finalmente mas apenas no fim do ano lectivo. Certo que o importante é lá estar, mas se não fosse a divulgação pública deste problema o assunto estaria resolvido?
(*) Expresso de Felgueiras, 13 de Julho 2007.
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