quarta-feira, julho 4

Esqueletos no Armário (III)

Inácio Lemos, ao seu melhor estilo e na falta de argumentação – não responde a nenhuma das afirmações – lança uma série de ataques pessoais do mais baixo calibre. Só alguém muito mal intencionado pode fazer as afirmações que faz. Deixo o juízo para quem aqui me lê, assim como nas minhas crónicas, para poder constatar as falsidades das afirmações que produz. Desde o inicio que emito as minhas opiniões livremente, sem condicionantes e com coragem. Critico o meu próprio partido quando acho que o devo fazer, a gestão da câmara municipal e os partidos sem agenda própria (ao contrário de outros). As minhas crónicas estão publicadas e podem ser lidas. Percebo onde o seu discurso pretende chegar, mas não vá por aí. Já agora um esclarecimento. O seu amigo José Carlos Pereira, publicou, sem me consultar, no «Jornal de Notícias» que eu seria candidato à Comissão Política do PSD – disse-me mais tarde, numa conversa que teve comigo num café (cujo nome não me recordo mas que fica frente ao Conservatório de Música de Felgueiras) que a informação fora fornecida por Eduardo Teixeira e que não a confirmou comigo porque não tinha o meu contacto – não foi, por isso, uma «entrevista». Nessa altura – eleições entre Francisco Cunha e Carlos Alves - não fui, por opção própria – que pode ser confirmada por várias pessoas – candidato e escolhi não participar em nenhuma das listas para as quais fui convidado por ambos os candidatos. Nestas eleições fui convidado por João Sousa e por outros militantes sociais-democratas para fazer parte da equipa. Não aceitei nenhum dos convites. Fui convidado para liderar uma das comissões que o PSD criou para várias áreas temáticas, convite que aceitei, porque me ocupará relativamente pouco tempo. Não sou político e não tenho nenhuma ambição política. Gosto de conversar sobre política, sobre Felgueiras e procuro enquanto cidadão ajudar a melhorar e contribuir para o bem-estar de todos, como o tenho feito ao longo dos anos, nada mais.
Posto isto e quanto à questão principal. Não sei onde me viu escrever que concordo com a retirada da confiança aos vereadores. O que eu escrevi foi que «discordo em absoluto» do facto de um dos vereadores do PSD (Caldas Afonso) ter assumido um lugar de administrador nas empresas municipais e que confio na comissão política para encontrar a «melhor solução para o partido e para os felgueirenses». Mas não fujo à questão. Acho que uma retirada de confiança política aos vereadores, por si só, traz alguns problemas. No passado o PSD perdeu bastante por sair dos executivos em que participou. Acho até que o PS insiste nesse ponto (e o Inácio também) porque sabem que o PSD perdeu junto do eleitorado ao sair da vereação por duas vezes. O PS fez isso ao seu vereador, porque sabendo que o primeiro eleito assumiria e não deixava de estar representado na câmara, senão teria equacionado o problema com outra ponderação. Por isso, nesta questão é necessária grande ponderação.
Só mais uma coisinha. Eu não preciso de provar nada a ninguém, muito menos a si.

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