domingo, outubro 31
Um ano depois… (V)
sábado, outubro 30
O acordo...
Logo, era natural que aqui chegassemos...
quarta-feira, outubro 27
Um ano depois… (IV)
A coligação NE cumpriu com a promessa eleitoral de entregar livros, de uma forma gratuita, aos alunos do 1º ciclo. Veio logo o chorrilho de queixas: “Não cumpre com a promessa eleitoral na totalidade” (justificação que valeu o voto contra do PS!!! Pasme-se!), “a medida é injusta porque entrega livros a gente rica, deixando de fora os mais necessitados!”. Vamos por partes. O PS Felgueiras vota contra uma medida que beneficiou (aqui os números divergem) cerca de 1000 crianças. No ano anterior seriam cerca de 800 e passaram para 1800. É incompreensível tal sentido de voto, principalmente para quem se diz socialista e defensor de um Estado social. Depois o argumento de que foram entregues livros a gente rica ficando os pobres de fora. Não sei como tal foi possível se a medida abrangeu todos os alunos do 1º Ciclo. Os pobres e os remediados. Pior situação existia antes, quando, empresários que vão buscar os filhos em carro topo de gama, têm direito a apoio, e o filho do caixa do banco e da funcionária da câmara que não têm como fugir aos impostos, não tem. Assim, todos têm. Mas esta decisão ainda se revelou mais acertada, uma vez que o governo se preparar para aprovar no famoso Orçamento de Estado medidas que vão reduzir, e muito, o número de alunos com direito a apoio. Com a NE, mantendo-se no 1º ciclo, e estendendo ao 2º no próximo ano, conforme prometido, esse impacto nas famílias felgueirenses será atenuado.
Um ano depois… (III)
Uma das questões que o PS reclama – as duas variantes do partido socialista que existem em Felgueiras, a oficial e a do MSP – é que a obra inaugurada e/ou em conclusão pertence toda, em exclusivo, ao anterior executivo de Fátima Felgueiras. Sem dúvida que sim. Não ouvi ninguém da NE, reivindicar para si, projectos da autoria de outros, apesar de ter sido a NE a resolver inúmeros problemas, como por exemplo, com os centros escolares, encontrando-se alguns ainda com várias questões por resolver. Uma das situações mais prementes foi a que aconteceu com o centro escolar de Pombeiro. Fátima Felgueiras acusa a NE nas redes sociais do atraso da obra – com razão porque devia estar pronta – e que um engenheiro amigo lhe teria referido que só não estava pronto devido à incapacidade deste executivo. Esqueceu-se foi de dizer que, quando a NE foi eleita e tomou posse, já o edifício lá estava implantado, o projecto aprovado na câmara, e já se tinha conhecimento dos problemas técnicos existentes, como por exemplo não existir espaço para os autocarros fazerem inversão de marcha em plena EN101! Mas, claro, isso são apenas pormenores…
Um ano depois… (II)
Avaliar a gestão de uma câmara não é fácil, e, principalmente, quando decorreu apenas um ano desde a sua eleição. A Oposição, passados que estavam apenas 45 dias, já vinha a terreiro reivindicar obra e a conclusão de promessas eleitorais. Os socialistas de Felgueiras, na oposição pela primeira vez em 35 anos, esqueceram, em 45 dias, que estiveram 35 anos no poder e que tanto ficou por fazer e de tantas promessa eleitorais que passavam de eleição em eleição.
Um ano depois…
terça-feira, outubro 26
Felgueiras 2005 e os comentários
domingo, outubro 24
As Assembleias Municipais do 8 ao 80
O novo presidente da A.M., eleito há um ano, Paulo Rebelo, passou do 8 para o 80. Com uma boa ideia – permitir que houvesse uma maior descontracção e menor rigidez no cumprimento do Regimento, como forma de privilegiar o verdadeiro e democrático debate político - As Assembleias perderam todo o formalismo, não há controlo dos tempos das intervenções, são permitidos exageros a todas as bancadas, sem excepção, que chegam a roçar a grosseria e a falta de educação.
É certo que a mudança para o novo espaço, em nada beneficiou as A.M.. Os membros da mesma, encontram-se ao mesmo nível, o que dificulta a audição e visão das intervenções, bem como o que se passa nos diversos espaços (Mesa, Câmara e Vereação). Mas o pior de tudo mesmo é a proximidade das primeiras filas ao espaço reservado à Mesa. Com o natural protesto, apartes, comentários e risos é muito difícil que as A.M. saiam dignificadas. Mas atenção, a responsabilidade não é apenas de uns quantos, é de todos. Mas enquanto a situação lhes convir…
sexta-feira, outubro 22
A candidata independente do PS Felgueiras
Perante o cenário de dois partidos socialistas em Felgueiras – Fátima Felgueiras sempre se disse, e assumiu, socialista, e nunca se afastou desse posicionamento, também como forma de captar votos – cedo perceberam que a divisão e a hostilização permanente, entre os dois PS, que marcaram os primeiros meses de mandato (numa clara tentativa de Eduardo Bragança liderar a oposição, aproveitando o período de nojo de Fátima Felgueiras) não dariam frutos.
O regresso de Fátima Felgueiras ao seu lugar como vereadora, muda o cenário político e fecha as portas a alguns militantes, pelo que a melhor solução encontrada será o regresso, como independente, de Fátima Felgueiras ao PS encabeçando a próxima lista candidata à Câmara Municipal. Depois de todas as movimentações e concertação de posições nas reuniões de Câmara e Assembleias Municipais, chegou a hora de acertar as condições da candidatura. Com a reeleição de Renato Sampaio para a distrital, tido como muito próximo desta comissão política, e com a ponte entre as duas facções feita através de Júlio Faria e alguns (muito poucos) militantes, o entendimento ficou possível e só faltava o apadrinhamento da Distrital do PS, que já está, neste momento, acordado. Resta agora saber com que olhos o PS nacional verá esta candidatura de Fátima Felgueiras.