sexta-feira, setembro 25

Liberdade de expressão II

Costumo usar uma frase de Mark Twain para evitar discussões infrutíferas: "Nunca discutas com um idiota. Eles arrastam-te até ao seu nível e depois ganham-te em experiência". Desta vez abri uma excepção porque segui o velho ditado popular de que “quem não se sente, não é filho de boa gente” e resolvi ligar à dita figura que encarna o papel de cabeça de lista de uma candidatura à câmara municipal que tanto reclama das minhas crónicas, até porque estava a ultrapassar todos os limites de comentários, ofensas e ameaças. No meio do palavreado e alegando que ninguém preza tanto a liberdade de expressão como ele, admite as reclamações e as ameaças que fez junto dos directores do “Expresso de Felgueiras”, ou não fosse isso uma forma de pressão. Depois afirma que fui ofensivo com pessoas, sem conseguir enumerar uma única situação e por fim “ameaça” com a resolução do caso para depois das eleições, ao género de um “duelo ao sol”. Eu percebo que tal situação nesta altura, durante uma campanha eleitoral, não lhe seja de todo favorável. Mas o que estas pessoas não percebem (ou melhor, dá jeito confundir) é que aqui não se trata da pessoa, mas do candidato, das suas ideias (da falta delas e dos disparates). Claro que, durante toda a conversa, atacou-me sempre pessoalmente há falta de melhores argumentos para esconder a inabilidade. A presidência do clube da sueca ficava-lhe bem.

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