quinta-feira, dezembro 27

Derrama

É interessante ver o argumento do MSP, apenas de há 15 dias, cair agora por terra. Cada A.M., representa um custo para a autarquia (ouvi cerca de 1.000,00 euros), pelo que a Oposição estaria a fazer o município gastar dinheiro, ao solicitar uma A.M. extraordinária para questionar o facto de a autarquia gastar dinheiro onde acha que não deve. Gostaria de saber o que acham agora os ilustres membros da A.M. do MSP sobre convocar uma A.M. extraordinária para aprovar uma derrama, reprovada há apenas 15 dias numa outra A.M.. Se isto não é desperdício de dinheiros públicos, o que será?
Há aqui, na minha opinião, vários aspectos a ter em conta nesta A.M.:
1. Fátima Felgueiras não arrisca segunda derrota. As “espingardas” estão contadas e não há margem de erro. Ou então o desespero é total.
2. O “papel” do presidente da Mesa da A.M. será determinante nesta assembleia. Permitir uma nova assembleia para debater um assunto reprovado anteriormente, num tão curto espaço de tempo, merece uma explicação aos membros da A.M., até porque é questionar a legitimidade e a capacidade de um órgão a que preside. Há uma nova vaga de insatisfação pelo tipo de postura que o presidente tem tido em algumas assembleias e esta pode ser a gota que fará transbordar o copo.
3. A Oposição, PSD e PS, não pode cair na fácil tentação de fazer com que o MSP prove o seu próprio “veneno” faltando à assembleia, para provocar a falta de quórum.
4. Está na hora de cada um assumir o seu papel e as suas responsabilidades. Os presidentes de junta estão sem margem de manobra, ou estão de um lado, ou de outro, nos dois não dá para ficarem mais tempo.

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