A Assembleia Municipal de Felgueiras chumbou o Orçamento camarário para 2008. Existiam inúmeros motivos, técnicos, para a A.M. votar nesse sentido a questão do Orçamento a começar desde logo pela exorbitante previsão de receitas – que ano após ano é empolado – quando se sabe logo à partida que a execução da receita fica a cerca de 35% do orçamentado. Mas, na minha opinião, o Orçamento deve ser visto de uma forma essencialmente política e não apenas técnica. Politicamente era (como já foi no passado mas nunca possível de realizar) importante chumbar o Orçamento. Era importante mostrar que este executivo municipal já não pode negociar sozinho, que precisa de aprender as regras democráticas, das votações sem condições, sem contrapartidas, sem pressões. Numa altura em que se assiste em Felgueiras a um género de “terrorismo político”, ver um acto democrático destes é de louvar.
Aqui está uma prova daquilo que venho a dizer há anos. Um tipo de oposição bem feita, política (não técnica, não do “bota-abaixo”, não a reboque), feita nos locais próprios, com uma boa comunicação (leia-se conseguir fazer chegar a informação aos munícipes, com qualidade e pela voz dos próprios), faz surgir rapidamente resultados. Aí estão.
Aqui está uma prova daquilo que venho a dizer há anos. Um tipo de oposição bem feita, política (não técnica, não do “bota-abaixo”, não a reboque), feita nos locais próprios, com uma boa comunicação (leia-se conseguir fazer chegar a informação aos munícipes, com qualidade e pela voz dos próprios), faz surgir rapidamente resultados. Aí estão.
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