Esta crónica poderia muito bem ser a repetição de uma outra escrita há um ano atrás. Nessa altura o desafio proposto pelo jornal era fazer um balanço do primeiro ano da gestão camarária, à crónica de então intitulei-a de “contamos os dias”.
Entretanto passou mais um ano, já são dois. O tempo, esse inexorável percurso, não perdoa, o que não se fez, podendo agora ser feito, mas com outros custos. Neste caso os custos para a população de Felgueiras são enormes. Projectos estruturantes e absolutamente necessários para o concelho são sempre e inexplicavelmente adiados. É o que está a acontecer à “Zona de Acolhimento Empresarial de Várzea” (ZAEV), se é que ainda assim se chama, cujas infraestruturas prontas, continuam a aguardar a conclusão do projecto, os ansiados investidores e os cerca de mil postos de trabalho, que Felgueiras tanto necessita. Onde estão a piscina olímpica, a de Barrosas, as zonas desportivas, a Casa da Juventude, a recuperação do Teatro Fonseca Moreira, a requalificação do parque educativo e demais projectos já anunciados e nunca efectivamente concretizados.
Assistimos à apresentação, em duas ocasiões distintas, de um estudo sobre a economia concelhia no contexto do emprego e da formação, os problemas foram apontados, por duas vezes novamente, e entretanto que soluções são apresentadas? Que orientações estratégicas está a autarquia a preparar, que rumo vamos tomar?
Vimos, a propósito das eleições do PSD, alguns comentadores ligados ao PS, dizer que com Menezes a oposição ao governo será mais aguerrida e que isso é positivo uma vez que quanto mais forte for a oposição melhor trabalha o governo. Concordo em absoluto, isto é tão verdade para a política como a lei da oferta e da procura para a economia. O que se verifica em Felgueiras é que a oposição se deixa “levar com a maré”, não toma a iniciativa, não marca a agenda, preferindo deixar que tudo lhe caia na mão por artes mágicas. O PS, deixa andar porque sabe que o eleitorado MSP é socialista de cartão e que nas próximas eleições votará PS (assim julgam) e o PSD deixa andar porque, envolto em sucessivos processos eleitorais e “arrumações em casa”, não dá jeito ter batalhas em várias frentes. Acho que estão ambos enganados. Não ter atitude e posição definida é a pior situação em que podem estar neste momento. Os restantes partidos, BE, CDS e PCP estão totalmente afastados da intervenção política pública no cenário pós eleitoral.
Assim, agora contamos os anos, não os dias, até que alguém tome a iniciativa e verdadeiramente se interesse por resolver os problemas dos felgueirenses, na saúde, na educação, no emprego, na cultura, no desporto, na juventude e na economia. Mas eu também sei que nem tudo podem os governos e as autarquias resolver. Há muitas coisas que os cidadãos e as empresas podem fazer, melhorando ou acrescentando valor ao seu concelho. J.F. Kennedy disse, num dos seus mais marcantes discursos, “não perguntem o que o vosso país pode fazer por vocês, mas o que podem vocês fazer pelo vosso país”. No mesmo sentido pergunto-me: O que posso eu fazer pelo meu concelho?
Entretanto passou mais um ano, já são dois. O tempo, esse inexorável percurso, não perdoa, o que não se fez, podendo agora ser feito, mas com outros custos. Neste caso os custos para a população de Felgueiras são enormes. Projectos estruturantes e absolutamente necessários para o concelho são sempre e inexplicavelmente adiados. É o que está a acontecer à “Zona de Acolhimento Empresarial de Várzea” (ZAEV), se é que ainda assim se chama, cujas infraestruturas prontas, continuam a aguardar a conclusão do projecto, os ansiados investidores e os cerca de mil postos de trabalho, que Felgueiras tanto necessita. Onde estão a piscina olímpica, a de Barrosas, as zonas desportivas, a Casa da Juventude, a recuperação do Teatro Fonseca Moreira, a requalificação do parque educativo e demais projectos já anunciados e nunca efectivamente concretizados.
Assistimos à apresentação, em duas ocasiões distintas, de um estudo sobre a economia concelhia no contexto do emprego e da formação, os problemas foram apontados, por duas vezes novamente, e entretanto que soluções são apresentadas? Que orientações estratégicas está a autarquia a preparar, que rumo vamos tomar?
Vimos, a propósito das eleições do PSD, alguns comentadores ligados ao PS, dizer que com Menezes a oposição ao governo será mais aguerrida e que isso é positivo uma vez que quanto mais forte for a oposição melhor trabalha o governo. Concordo em absoluto, isto é tão verdade para a política como a lei da oferta e da procura para a economia. O que se verifica em Felgueiras é que a oposição se deixa “levar com a maré”, não toma a iniciativa, não marca a agenda, preferindo deixar que tudo lhe caia na mão por artes mágicas. O PS, deixa andar porque sabe que o eleitorado MSP é socialista de cartão e que nas próximas eleições votará PS (assim julgam) e o PSD deixa andar porque, envolto em sucessivos processos eleitorais e “arrumações em casa”, não dá jeito ter batalhas em várias frentes. Acho que estão ambos enganados. Não ter atitude e posição definida é a pior situação em que podem estar neste momento. Os restantes partidos, BE, CDS e PCP estão totalmente afastados da intervenção política pública no cenário pós eleitoral.
Assim, agora contamos os anos, não os dias, até que alguém tome a iniciativa e verdadeiramente se interesse por resolver os problemas dos felgueirenses, na saúde, na educação, no emprego, na cultura, no desporto, na juventude e na economia. Mas eu também sei que nem tudo podem os governos e as autarquias resolver. Há muitas coisas que os cidadãos e as empresas podem fazer, melhorando ou acrescentando valor ao seu concelho. J.F. Kennedy disse, num dos seus mais marcantes discursos, “não perguntem o que o vosso país pode fazer por vocês, mas o que podem vocês fazer pelo vosso país”. No mesmo sentido pergunto-me: O que posso eu fazer pelo meu concelho?
Sem comentários:
Enviar um comentário