O Movimento Sempre Presente (MSP), deu suporte à candidatura de Fátima Felgueiras nas eleições autárquicas de 2005. Como movimento de cidadãos que é, viu a sua estrutura terminada nas eleições, que venceu com larga margem. Hoje, o MSP resume-se aos seus eleitos na CMF e AM. Depois da vitória eleitoral e do controlo conseguido da Mesa da AM, nem tudo corre bem. As finanças da autarquia chegaram a um limite de grande debilidade, fruto, na versão da Presidente, da gestão anterior de que ela própria fazia parte, mas que todos sabemos já vir bem de trás. A capacidade executiva da maioria MSP está bastante limitada, como se pôde verificar pelos dossiers «compra de imóvel» e «ZAEV». As primeiras «machadas» públicas na confiança seio do MSP já foram dadas e será de prever uma desagregação do executivo na segunda metade do mandato. Aliás, desde o inicio que se sabia que Fátima Felgueiras chegou a eleições com demasiadas concessões. Só assim chegaria a votos e terá todo o mandato condicionado por isso. Depois, as últimas declarações de Caldas Afonso em entrevista ao EF e ainda não desmentidas colocam este movimento debaixo de grande pressão.
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