segunda-feira, maio 24

Manter a esperança

Foram até agora sete, os meses de gestão da maioria “Nova Esperança”. A Oposição acusa a maioria de imobilismo e incapacidade de governar. A maioria responde que não é neste tempo, de apenas sete meses, que se consegue fazer o que não se fez em Felgueiras em todos os executivos (socialistas) desde o 25 de Abril. Na minha opinião estamos a debater algo que não faz sentido nesta fase. Sabemos por experiencia que os autarcas dificilmente fazem obra nos dois primeiros anos e que a fazem incidir principalmente no último ano (é fácil ceder à pratica comum e à tentação do populismo) e por outro lado por razões óbvias de gestão. É necessário desenvolver toda uma série de processos burocráticos (concursos, adjudicações, obras, atrasos – uma verdadeira instituição na área burocrática, etc.) e só depois é que a obra nasce, mesmo que não seja sonho. A Oposição precisa manter a maioria “Nova Esperança” debaixo de pressão e tem-se esforçado para isso. Vai tirando o máximo de proveito dos deslizes da NE e quando não os há, alimenta uma série de questões de menor importância. Enfim, concordando ou não com o tom como certa oposição é feita, estão a fazer o seu trabalho. O que não se pode é pedir obras ao fim de sete meses de mandato. Mas há uma coisa que este executivo já deveria ter feito na minha opinião. Dar um sinal claro e inequívoco daquilo que vão ser as principais linhas orientadoras em termos de gestão camarária. Não é suficiente para a opinião pública a parca informação que vai passando (não, não é para que tenha mais matéria para comentar) é mesmo para que o eleitorado que votou “Nova Esperança” continue a ver a diferença e mantenha a Esperança.

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