Com grande expectativa se aguardava o Orçamento de Estado para 2009, e o ministro das finanças, Teixeira dos Santos, aumentou ainda mais a expectativa ao falhar consecutivamente três horários para a apresentação do mesmo. Culpa da logística, da informática, dificuldades operacionais, levaram a que o presidente da Assembleia da República esperasse pelo Orçamento, entregue numa pen, e que é tão leve que até um “Magalhães” o consegue carregar. Talvez porque o Orçamento tenha chegado incompleto, com falta de mapas e de determinadas previsões fosse tão leve. Nunca uma apresentação foi cheia de tantas peripécias, adiamentos, tendo até direito a um pequeno-almoço de apresentação aos jornalistas, … em que o ministro chegou hora e meia atrasado.
O governo é que não perde uma oportunidade de efectuar a sua “propaganda” do regime. Desde os computadores “Magalhães” até à crise internacional para justificar a “nossa” crise. Mas os portugueses sabem (espero eu) que esta crise já vem desde algum tempo. O dinheiro na carteira já falta antes do fim do mês há muito mais tempo do que esta crise internacional dura. Agora, já há justificação para a falta dos 150.000 empregos, para um crescimento muito abaixo da média europeia (o próprio governo prevê no Orçamento um crescimento de 0,6% enquanto o FMI prevê 0,1%, ou seja, estamos estagnados), para não cortar nos impostos e todas as demais promessas. Mas há novidades, aumentos salariais na função pública acima da inflação e medidas para as pequenas e médias empresas através de novas linhas de financiamento. Ou seja, o governo “dá” medidas que vão chegar à grande maioria dos portugueses em ano de eleições, pois é, não há almoços grátis. Este governo já está em campanha eleitoral há algum tempo e não vai poupar esforços para reforçar a sua liderança nas sondagens e ganhar novamente as eleições.
Por cá também já estamos em período pré-eleitoral. São anunciadas obras, edifícios, zonas desportivas e as inaugurações serão coincidentes com as eleições, vejam lá. Claro que os autarcas vão dizer que os mandatos são programados a quatro anos e que é normal que assim aconteça, a oposição irá acusar os autarcas de eleitoralismo e assim vivemos nós embalados e entretidos por este dinâmico “circo”, numa República com 98 anos. Para comparar com a República romana, só falta mesmo ao circo os animais e os gladiadores com sangue na arena, mas vistas bem as coisas, também temos forma de “fazer sangue”, de uma forma mais urbana e civilizacional, mas sangue.Estranho este súbito e total silêncio do PS Felgueiras. Mesmo que estejam todos a aguardar pelo resultado de um julgamento, o silêncio dura há tempo demais e não fosse Felgueiras demasiado pacata para “alaridos” políticos, o silêncio do PS Felgueiras teria mais eco que o de Manuela Ferreira Leite.
O governo é que não perde uma oportunidade de efectuar a sua “propaganda” do regime. Desde os computadores “Magalhães” até à crise internacional para justificar a “nossa” crise. Mas os portugueses sabem (espero eu) que esta crise já vem desde algum tempo. O dinheiro na carteira já falta antes do fim do mês há muito mais tempo do que esta crise internacional dura. Agora, já há justificação para a falta dos 150.000 empregos, para um crescimento muito abaixo da média europeia (o próprio governo prevê no Orçamento um crescimento de 0,6% enquanto o FMI prevê 0,1%, ou seja, estamos estagnados), para não cortar nos impostos e todas as demais promessas. Mas há novidades, aumentos salariais na função pública acima da inflação e medidas para as pequenas e médias empresas através de novas linhas de financiamento. Ou seja, o governo “dá” medidas que vão chegar à grande maioria dos portugueses em ano de eleições, pois é, não há almoços grátis. Este governo já está em campanha eleitoral há algum tempo e não vai poupar esforços para reforçar a sua liderança nas sondagens e ganhar novamente as eleições.
Por cá também já estamos em período pré-eleitoral. São anunciadas obras, edifícios, zonas desportivas e as inaugurações serão coincidentes com as eleições, vejam lá. Claro que os autarcas vão dizer que os mandatos são programados a quatro anos e que é normal que assim aconteça, a oposição irá acusar os autarcas de eleitoralismo e assim vivemos nós embalados e entretidos por este dinâmico “circo”, numa República com 98 anos. Para comparar com a República romana, só falta mesmo ao circo os animais e os gladiadores com sangue na arena, mas vistas bem as coisas, também temos forma de “fazer sangue”, de uma forma mais urbana e civilizacional, mas sangue.Estranho este súbito e total silêncio do PS Felgueiras. Mesmo que estejam todos a aguardar pelo resultado de um julgamento, o silêncio dura há tempo demais e não fosse Felgueiras demasiado pacata para “alaridos” políticos, o silêncio do PS Felgueiras teria mais eco que o de Manuela Ferreira Leite.
(*) Expresso de Felgueiras, 17 Outubro 2008.
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