Na edição do “EXPRESSO” deste fim-de-semana, vem uma peça sobre a candidatura quase certa de Narciso Miranda, à câmara de Matosinhos, como independente. Questionado sobre uma eventual sanção do PS a uma candidatura contra a oficial do partido, respondeu, perguntando o que aconteceu a Manuel Alegre quando se candidatou “contra” o candidato apoiado pelo PS. Igual argumento tem sido usado pelos militantes do PS Felgueiras expulsos depois do último processo eleitoral autárquico. Para uns o caso Manuel Alegre não está enquadrado nesse argumento uma vez que a candidatura a Presidente da República é pessoal e não fruto de uma escolha do partido, estes, por norma, apoiam à posteriori, para outros os estatutos socialistas são claros. No caso de umas eleições autárquicas, os candidatos são escolhidos pelos partidos e, portanto, “oficiais”. Para lá das dúvidas que subsistem, existe mais um argumento usado pelos “expulsos” de Felgueiras e que representa a dualidade de critérios de análise. O que aconteceu ao presidente da comissão política concelhia que instaurou um processo em tribunal para anular as listas de candidatos do seu próprio partido?
Sem comentários:
Enviar um comentário