terça-feira, abril 24

Posso fazer destas, minhas palavras?

«A atitude digna de Ribeiro e Castro neste processo tão pouco limpo leva a perguntar se vale a pena que pessoas de bem continuem a tentar fazer política dentro de qualquer partido - aqueles que se recusem a jogos inenarráveis do aparelhês, que não alinhem em interpretações abstrusas dos Estatutos, que não se associem à cacicagem acéfala dos votos nas eleições internas mas que ainda acreditam que fazer política tem uma dimensão que ultrapassa a pessoal e a que for servida ao bando, esse número cada vez mais escasso de pessoas normais dentro dos partidos terão realmente condições para estarem na política e insistirem nesta tarefa tão árdua e demasiado propícia a muitas salpicadelas de lama?Não se dará o caso dos partidos políticos portugueses e os seus inenarráveis aparelhos estarem definitivamente entregues a "profissionais" sem profissão, quase sempre sem qualificações, sem ideias, sobretudo sem um pingo de vergonha na cara, que não conhecem limites éticos ou de qualquer espécie para alcançar o poder e aí residir custe o que custar?»
Por CCA no Blasfémias.

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