Nasci no final da época conhecida como Estado Novo e fui criado já num Estado democrático, acompanhei na minha juventude alguns dos debates históricos na televisão, ávido de informação e de curiosidade. Aprecio, mesmo com todos os defeitos, a nossa democracia e não me vejo a viver num outro sistema político. Foi por isso com surpresa que assisti à vitória de uma figura como Salazar, ao concurso «Grandes Portugueses» na RTP1.
Confesso que por vezes tenho grande dificuldade em perceber a natureza humana, o que a move, os seus anseios e preocupações. Penso eu que não sou diferente dos outros, tenho as minhas opiniões, partilho aqui algumas delas com vocês, mas sinto-me por vezes um extraterrestre. Há coisas que fogem da minha compreensão, há coisas que me custam a perceber. Mas o defeito será meu, porventura.
Por cá também me custa ver quem apenas aponte o dedo da crítica sem alternativa, sem sugestão, sem ver algo de bom. Há quem apenas veja a crítica barata e fútil em vez do positivismo da alternativa. Há quem, rodeado de sede de vingança e de companheiros com o mesmo propósito alimente esse ego. Onde se vê um problema devia ser vista uma oportunidade, onde se vê um obstáculo devia ser visto um trampolim para chegar mais alto. Há oportunidades em todo o lado e deviam ser agarradas.
Há quem veja na realização da Taça das Nações de ciclismo em Felgueiras, por exemplo, um evento desmedido para a nossa terra. Eu acho que não. Acho que devemos aproveitar todas as oportunidades para promover a terra no exterior, chamar gente nova que nos visite, que cá se aloje, que cá prove a nossa gastronomia e vinhos e que cá invista. Claro que se me perguntarem se não temos outras prioridades eu digo logo que sim, mas confrontado com a ideia da realização, devemos aproveitar a oportunidade de promover o concelho as nossas gentes e vocações.
A anterior edição deste jornal fez eco de uma tragédia enorme. A morte de uma criança vítima de um infeliz acidente na estrada. Apesar das melhorias em termos de segurança pedonal, Felgueiras precisa que os serviços camarários responsáveis por esta área andem um bocado a pé. Transformados em peões vão ter dificuldade em atravessar determinadas ruas, cujos semáforos nunca estão verdes para os peões, outras onde não funcionam e nunca vi automobilistas a desrespeitar tanto as prioridades nas passadeiras. Chega a ser extremamente perigoso atravessar as passadeiras no cruzamento entre a Avª Dr. Ribeiro de Magalhães e a Rua Prof. Joaquim de Barros Leite e na Avª Dr. Leonardo Coimbra. Junto às rotundas o perigo ainda é maior uma vez que os automobilistas estão a prestar atenção ao transito dentro das rotundas e não aos peões. A dificuldade em andar em determinados passeios onde a largura insuficiente dos mesmo conjugada com a presença das árvores, obriga a perigosas incursões na estrada reservada aos automóveis. Claro que nem vou referir as dificuldades de mobilidade das pessoas com algum tipo de deficiência motora ou mais simplesmente aqueles que têm que conduzir carrinhos de bebé.
Confesso que por vezes tenho grande dificuldade em perceber a natureza humana, o que a move, os seus anseios e preocupações. Penso eu que não sou diferente dos outros, tenho as minhas opiniões, partilho aqui algumas delas com vocês, mas sinto-me por vezes um extraterrestre. Há coisas que fogem da minha compreensão, há coisas que me custam a perceber. Mas o defeito será meu, porventura.
Por cá também me custa ver quem apenas aponte o dedo da crítica sem alternativa, sem sugestão, sem ver algo de bom. Há quem apenas veja a crítica barata e fútil em vez do positivismo da alternativa. Há quem, rodeado de sede de vingança e de companheiros com o mesmo propósito alimente esse ego. Onde se vê um problema devia ser vista uma oportunidade, onde se vê um obstáculo devia ser visto um trampolim para chegar mais alto. Há oportunidades em todo o lado e deviam ser agarradas.
Há quem veja na realização da Taça das Nações de ciclismo em Felgueiras, por exemplo, um evento desmedido para a nossa terra. Eu acho que não. Acho que devemos aproveitar todas as oportunidades para promover a terra no exterior, chamar gente nova que nos visite, que cá se aloje, que cá prove a nossa gastronomia e vinhos e que cá invista. Claro que se me perguntarem se não temos outras prioridades eu digo logo que sim, mas confrontado com a ideia da realização, devemos aproveitar a oportunidade de promover o concelho as nossas gentes e vocações.
A anterior edição deste jornal fez eco de uma tragédia enorme. A morte de uma criança vítima de um infeliz acidente na estrada. Apesar das melhorias em termos de segurança pedonal, Felgueiras precisa que os serviços camarários responsáveis por esta área andem um bocado a pé. Transformados em peões vão ter dificuldade em atravessar determinadas ruas, cujos semáforos nunca estão verdes para os peões, outras onde não funcionam e nunca vi automobilistas a desrespeitar tanto as prioridades nas passadeiras. Chega a ser extremamente perigoso atravessar as passadeiras no cruzamento entre a Avª Dr. Ribeiro de Magalhães e a Rua Prof. Joaquim de Barros Leite e na Avª Dr. Leonardo Coimbra. Junto às rotundas o perigo ainda é maior uma vez que os automobilistas estão a prestar atenção ao transito dentro das rotundas e não aos peões. A dificuldade em andar em determinados passeios onde a largura insuficiente dos mesmo conjugada com a presença das árvores, obriga a perigosas incursões na estrada reservada aos automóveis. Claro que nem vou referir as dificuldades de mobilidade das pessoas com algum tipo de deficiência motora ou mais simplesmente aqueles que têm que conduzir carrinhos de bebé.
(1) Expresso de Felgueiras 30 de Março 07
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