Peço desculpa pela minha tardia reacção ao seu prezado esclarecimento final. Pura e simplesmente não tive oportunidade, mas seguindo.
Como deve compreender as minhas (subsistentes, porque não esclarecidas) dúvidas, referidas noutra posta, eram sobre a posição do PS e não sobre a sua, que já tinha ficado bem esclarecida, a não ser que aquela seja também a posição do PS. Eu escrevi:
«Perante isto pergunto. Não foi sempre este PS que esteve à frente da Câmara Municipal de Felgueiras? Não foi este PS e os seus vereadores que sempre aplicaram as taxas máximas em Derramas lançadas para obras que ainda hoje estão por executar? O PS tem agora uma postura, defendendo posições contrárias, à que tinha quando era poder?»
Por fim, tenho que discordar da sua afirmação de que «a colecta pela derrama é ridícula em termos financeiros». Em termos médios a colecta é de cerca de um milhão de euros, verba nada ridícula, para a obra em causa.
Quanto ao resto da argumentação, que já tinha exposto, concordo, e já defendi por várias vezes, que um dos factores que pode tornar este concelho mais competitivo era pela baixa dos valores dos impostos locais. Mas aqui a questão é outra. É decidir entre não lançar a Derrama e abdicar de efectuar as obras a que a Autarquia está obrigada (através das responsabilidades delegadas pelo Governo), por falta de verbas, não cumprindo com a Carta Educativa aprovada por unanimidade em reunião de câmara e A.M. e ter que o fazer, reduzindo a taxa a aplicar, de maneira a não penalizar em demasia as empresas. Apenas isto.
Como deve compreender as minhas (subsistentes, porque não esclarecidas) dúvidas, referidas noutra posta, eram sobre a posição do PS e não sobre a sua, que já tinha ficado bem esclarecida, a não ser que aquela seja também a posição do PS. Eu escrevi:
«Perante isto pergunto. Não foi sempre este PS que esteve à frente da Câmara Municipal de Felgueiras? Não foi este PS e os seus vereadores que sempre aplicaram as taxas máximas em Derramas lançadas para obras que ainda hoje estão por executar? O PS tem agora uma postura, defendendo posições contrárias, à que tinha quando era poder?»
Por fim, tenho que discordar da sua afirmação de que «a colecta pela derrama é ridícula em termos financeiros». Em termos médios a colecta é de cerca de um milhão de euros, verba nada ridícula, para a obra em causa.
Quanto ao resto da argumentação, que já tinha exposto, concordo, e já defendi por várias vezes, que um dos factores que pode tornar este concelho mais competitivo era pela baixa dos valores dos impostos locais. Mas aqui a questão é outra. É decidir entre não lançar a Derrama e abdicar de efectuar as obras a que a Autarquia está obrigada (através das responsabilidades delegadas pelo Governo), por falta de verbas, não cumprindo com a Carta Educativa aprovada por unanimidade em reunião de câmara e A.M. e ter que o fazer, reduzindo a taxa a aplicar, de maneira a não penalizar em demasia as empresas. Apenas isto.
3 comentários:
Boa tarde
Embora tenha referido que seria um esclarecimento final,tendo em conta o seu post sinto-me na obrigação de fazer alguns comentários acerca da matéria que é exposta.
No Ps goza-se um direito inaleanável que é o da opinião ,a mesma como compreende nem sempre é convergente ou de sintonia ,no entanto sómente referi que a minha opinião pessoal é coerente desde 1998 em matéria de impostos municipais e em destaque em relação ao lançamento de derrama que sendo um imposto extraordinário se converteu em ordinário neste concelho.
Para que sirva de memória descritiva e assim não pense que a responsabilidade quanto á sua aprovação no passado era tão só do PS,passaria a transcrever um artigo do jornal o Público de 27 agosto 2000 " na discussão do valor da derrama de 10 por cento proposta pela autarquia,os principais argumentos contra vieram de um militante socialista, Eng. Francisco Almeida e foi o vereador da oposição e candidato do PSD á câmara nas últimas eleições, Manuel Faria, que saiu em defesa da proposta da presidente.O burburinho instalou-se "Afinal quem governa o quê ....?
Julgo que agora ficamos entendidos quanto a esta matéria.
Em relação ao exposto sobre a impossibilidade de fazer obra escolar sem esta verba ,em primeiro lugar lembrava que a mesma é para ser executada até 2013,pelo que creio não termos dúvidas quanto ao lançamento da mesma nos próximos 6 anos já que a justificação é inatacável.No entanto os nossos concelhos vizinhos devem seguramente ter outras fontes de rendimento pelo simples motivo de em Amarante nunca ter sido lançada uma derrama e em Lousada a mesma não ser lançada desde 1998,todos sabemos que as competências das autarquias são muitas e que as verbas são exiguas,mas a isso chama-se gerir com parcimónia os recursos existentes,o que lamentávelmente hoje por hoje não é feito por este executivo,quiça se fizessem menos propaganda menos festório e reduzissem o quadro de funcionários do municipio talvez com essa contenção no despesismo pudesse sobrar alguma verba para investimento ,sem sobrecarregar sempre e sempre os municipes sem qualquer contrapartida na melhoria da qualidade de vida dos mesmos.
Francisco Almeida
Cara cpcfelgueiras,
a primeira coisa que salta à vista neste "press release" é a flagrante falta de respeito pela língua portuguesa.
Para não voltar a acontecer, aconselho vivamente a leitura. Comecem por Eça de Queiroz, para aprenderem a usar advérbios de modo, aos quais sou particularmente sensível, como de resto pode reparar e note que, em caso algum, são acentuados. Consulte ainda o dicionário da língua portuguesa e a gramática da abelhinha, que, apesar de manifestamente ultrapassada, ensina-los-á a distinguir os acentos graves dos agudos e as circunstâncias em que se utilizam.
Só apenas umas breves referências. Não se diz "gozar um direito", mas sim "gozar de um direito", assim parece que fazem pouco do direito, em vez de usufruir dele. A palavra "inaleanável" não existe por enquanto, em português escreve-se "inalienável". Queria também alertar para a falta de vírgulas, é que, a não ser que pretendam ganhar um prémio nobel pela deficiente pontuação, o que não é inédito, torna-se de difícil leitura uma frase que exceda 12linhas, e a dificuldade aumenta quando a pontuação escasseia.
Se este comunicado falha no português, em relação aos argumentos o cenário ainda é pior.
Apenas quero perguntar, o que tenho eu, ou os felgueirenses a ver com a forma como os municípios, que referem, gerem as respectivas prioridades? Já agora, o que têm os Sr.s a ver com isso? Não faz parte das vossas competências avaliar o que fazem. Avaliem antes o vosso próprio trabalho. Não me parece uma boa fuga, a de desviar as atenções desta cpc, é que não resulta.
Caríssimo colega de blog "salyamitzich" agradeço o link, e já tinha visto, percebi a dica d'opovodefelgueiras. E maço-me sempre que vejo gente que não sabe escrever, não consigo evitar.
(Não é "marta", chamo-me mesmo assim, não é um "nick". Pode tratar-me simplesmente por marta. :)
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