Não podendo esperar pelo próximo alinhamento solar para que possa pedir um desejo, faço-o hoje, por ser um dia especial. Sejam felizes.
Estranha forma esta de começar uma crónica, numa altura em que anda toda a gente desiludida e preocupada com o rumo que a nossa economia leva. Acabei de ouvir os resultados de uma sondagem conjunta entre a SIC/EXPRESSO/RÁDIO RENASCENÇA, apenas 0,5% dos portugueses acham que a economia está muito boa. A grande maioria acha, pelo contrário, que está má ou muito má. O próprio primeiro-ministro veio reconhecer pela primeira vez um “abrandamento” da economia (que traduzido do “politiquês” quer dizer, estamos parados).
São as taxas de juro a aumentar, os combustíveis que não dão tréguas, a vida no dia-a-dia mais cara - basta ir ao supermercado - e nós, portugueses, numa luta diária pela sobrevivência.
Este governo apostou toda a sua estratégia num crescimento da economia que não se verificou. Quando a Europa sobe, nós subimos, e quando a Europa desce, nós descemos. Longe vão os tempos em que o governo tinha alguns mecanismos macroeconómicos para dinamizar a economia como as taxas de juro e a moeda. Tudo isso está fora do âmbito do governo e vamos apenas a reboque.
Por cá, a aposta nas bicicletas é cada vez maior. Depois dos campeões das piscinas, a autarquia está apostada em apoiar as bicicletas, desde que as provas sejam transmitidas pela televisão ou pelo menos tenham um recorte num qualquer jornal. Talvez por isso o nosso campeão Cláudio Loureiro tenha que aguardar mais algum tempo para ter o merecido reconhecimento da autarquia. Pode ser que algum elemento da Assembleia Municipal se lembre de propor isso, quem sabe?
Este fim-de-semana temos mais uma edição do “Descalço 2008”. Esta é a maior montra que o concelho tem neste momento. Divulga o que de melhor se vai fazendo em design e moda de calçado por estes lados, promovendo a nível nacional e internacional a nossa (mono-)indústria. Num espectáculo de luz e cor, modelos e políticos brilham no palco lado a lado. Não sei a cargo de quem está a apresentação desta edição do “Descalço 2008”, mas convém que seja para os profissionais. Se a ideia é uma apresentação de prestigio, que sejam eles a fazê-lo, pelo profissionalismo e sem qualquer desprestígio para anteriores apresentadores. Depois de vários palcos (Sta. Quitéria, Praça das Comunidades Lusíadas) eis que este ano os Paços do Concelho vão servir de palco ao “Descalço 2008” numa altura em que se celebra o cinquentenário do edifício e no meio de uma polémica quando à ampliação do mesmo. Acaba por ser uma bonita homenagem, uma vez que o edifício nunca mais será o mesmo, para melhor ou pior, porque ainda ninguém sabe como vai ficar o edifício. Às críticas da oposição (quase toda, porque o PS mantém um estranho silêncio sobre esta matéria), juntam-se as da população num movimento cívico, e a autarquia não responde nem demonstra que estão errados, tornando público o projecto, mostrando as suas capacidades e benefícios. Faz antes o contrário. Confrontada com o “esquecimento” e solicitada cópia do projecto pelo PSD para o tornar público, recusa, e segundo o comunicado do PSD Felgueiras, alegando que o custo das cópias é elevado, quando estamos a falar de um projecto de cerca de dois milhões de euros…
Estaremos perante um gatarrão escondido com o rabo de fora?
Estranha forma esta de começar uma crónica, numa altura em que anda toda a gente desiludida e preocupada com o rumo que a nossa economia leva. Acabei de ouvir os resultados de uma sondagem conjunta entre a SIC/EXPRESSO/RÁDIO RENASCENÇA, apenas 0,5% dos portugueses acham que a economia está muito boa. A grande maioria acha, pelo contrário, que está má ou muito má. O próprio primeiro-ministro veio reconhecer pela primeira vez um “abrandamento” da economia (que traduzido do “politiquês” quer dizer, estamos parados).
São as taxas de juro a aumentar, os combustíveis que não dão tréguas, a vida no dia-a-dia mais cara - basta ir ao supermercado - e nós, portugueses, numa luta diária pela sobrevivência.
Este governo apostou toda a sua estratégia num crescimento da economia que não se verificou. Quando a Europa sobe, nós subimos, e quando a Europa desce, nós descemos. Longe vão os tempos em que o governo tinha alguns mecanismos macroeconómicos para dinamizar a economia como as taxas de juro e a moeda. Tudo isso está fora do âmbito do governo e vamos apenas a reboque.
Por cá, a aposta nas bicicletas é cada vez maior. Depois dos campeões das piscinas, a autarquia está apostada em apoiar as bicicletas, desde que as provas sejam transmitidas pela televisão ou pelo menos tenham um recorte num qualquer jornal. Talvez por isso o nosso campeão Cláudio Loureiro tenha que aguardar mais algum tempo para ter o merecido reconhecimento da autarquia. Pode ser que algum elemento da Assembleia Municipal se lembre de propor isso, quem sabe?
Este fim-de-semana temos mais uma edição do “Descalço 2008”. Esta é a maior montra que o concelho tem neste momento. Divulga o que de melhor se vai fazendo em design e moda de calçado por estes lados, promovendo a nível nacional e internacional a nossa (mono-)indústria. Num espectáculo de luz e cor, modelos e políticos brilham no palco lado a lado. Não sei a cargo de quem está a apresentação desta edição do “Descalço 2008”, mas convém que seja para os profissionais. Se a ideia é uma apresentação de prestigio, que sejam eles a fazê-lo, pelo profissionalismo e sem qualquer desprestígio para anteriores apresentadores. Depois de vários palcos (Sta. Quitéria, Praça das Comunidades Lusíadas) eis que este ano os Paços do Concelho vão servir de palco ao “Descalço 2008” numa altura em que se celebra o cinquentenário do edifício e no meio de uma polémica quando à ampliação do mesmo. Acaba por ser uma bonita homenagem, uma vez que o edifício nunca mais será o mesmo, para melhor ou pior, porque ainda ninguém sabe como vai ficar o edifício. Às críticas da oposição (quase toda, porque o PS mantém um estranho silêncio sobre esta matéria), juntam-se as da população num movimento cívico, e a autarquia não responde nem demonstra que estão errados, tornando público o projecto, mostrando as suas capacidades e benefícios. Faz antes o contrário. Confrontada com o “esquecimento” e solicitada cópia do projecto pelo PSD para o tornar público, recusa, e segundo o comunicado do PSD Felgueiras, alegando que o custo das cópias é elevado, quando estamos a falar de um projecto de cerca de dois milhões de euros…
Estaremos perante um gatarrão escondido com o rabo de fora?
(*) Expresso de Felgueiras, 11 de Julho 2008
[adenda] verifiquei, depois de ter escrito esta crónica, que no Boletim Municipal vem uma “explicação política” para a decisão sem contudo ficarem claros os motivos e a fundamentação. Apenas queixinhas que a oposição faz queixinhas. Para além disso o “Expresso de Felgueiras” avança nesta edição com uma peça onde aí sim, é explicado, com algum detalhe, o projecto. Finalmente a câmara percebeu que a melhor forma de lidar com este problema é torná-lo público para que todos avaliem.
[adenda 2] Em novo Boletim Municipal, vem, desta vez uma explicação técnica por parte do Arq. Rui Almeida, Chefe do Departamento de Planeamento Urbanístico da CMF.
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