Sou, por norma, avesso a consensos. Não há evolução sem discussão, não há reflexão. As grandes (e pequenas) evoluções da Humanidade foram feitas a partir de rupturas, algumas até em forma de guerras, a pior forma de resolver e ultrapassar os problemas. Defendo uma revolução por via das palavras. Para isso é necessário que haja condições para que a discussão se faça, que todos os intervenientes tenham possibilidades de se exprimirem livremente, de participarem num debate fora dos ambientes normalmente tensos das eleições.
O PSD local tem pela frente mais um acto eleitoral para os seus Órgãos e, mais uma vez, prepara-se para não fazer essa reflexão. É sabido de todos que os ambientes eleitorais são propícios a exageros, manobras dilatórias, ideias vagas e pouca discussão do principal. Isto se existirem duas candidaturas, senão, há uma lista chamada de «consenso». Ora, é precisamente este tipo de consenso que eu sou contra. Porque este consenso significa apenas uma «paz podre», onde se procuram agregar numa lista os indivíduos que lhes podem causar problemas durante o mandato que se propõem cumprir. Não olham a competências, formação política, deveres como lealdade e solidariedade política, nada disso. Apenas a sobrevivência imediata conta, porque o tempo político ainda é mais curto que a Vida. Isto não acontece apenas no PSD, mas em todos os partidos, sem excepção, a sobrevivência política é motivo para se hipotecar o bem comum dos cidadãos a troco de alguma, efémera, valorização pessoal. A política é palco irresistível para alguns.
Neste momento os mais atentos devem estar com uma sensação de Dèjá vu. Só que, o aqui já visto são os erros que têm resultado nas derrotas eleitorais, apatia total em relação aos problemas do concelho, deixar-se ir ao sabor da maré, em vez de marcar a agenda política, comentários fora de tempo e pior ainda. Numa altura de eleições internas há elementos da actual Comissão Política que a troco de captarem as simpatias de elementos de um clube local (não está em discussão a razão do protesto) continuam a afirmar que os vereadores do seu próprio partido, e escolhidos por estes (!), não representam o partido. Mas, o que pretendem essas pessoas? Condicionar uma qualquer futura Comissão Política no relacionamento com os seus vereadores? Ou apenas se trata, mais uma vez, de uma «vendetta» pessoal?
Por todos estes motivos sou a favor de um Plenário de Militantes antes do processo eleitoral propriamente dito, preferencialmente ainda antes de qualquer candidatura, para que se possa efectuar um debate digno, com elevação, e acima de tudo a bem da Democracia.
O PSD local tem pela frente mais um acto eleitoral para os seus Órgãos e, mais uma vez, prepara-se para não fazer essa reflexão. É sabido de todos que os ambientes eleitorais são propícios a exageros, manobras dilatórias, ideias vagas e pouca discussão do principal. Isto se existirem duas candidaturas, senão, há uma lista chamada de «consenso». Ora, é precisamente este tipo de consenso que eu sou contra. Porque este consenso significa apenas uma «paz podre», onde se procuram agregar numa lista os indivíduos que lhes podem causar problemas durante o mandato que se propõem cumprir. Não olham a competências, formação política, deveres como lealdade e solidariedade política, nada disso. Apenas a sobrevivência imediata conta, porque o tempo político ainda é mais curto que a Vida. Isto não acontece apenas no PSD, mas em todos os partidos, sem excepção, a sobrevivência política é motivo para se hipotecar o bem comum dos cidadãos a troco de alguma, efémera, valorização pessoal. A política é palco irresistível para alguns.
Neste momento os mais atentos devem estar com uma sensação de Dèjá vu. Só que, o aqui já visto são os erros que têm resultado nas derrotas eleitorais, apatia total em relação aos problemas do concelho, deixar-se ir ao sabor da maré, em vez de marcar a agenda política, comentários fora de tempo e pior ainda. Numa altura de eleições internas há elementos da actual Comissão Política que a troco de captarem as simpatias de elementos de um clube local (não está em discussão a razão do protesto) continuam a afirmar que os vereadores do seu próprio partido, e escolhidos por estes (!), não representam o partido. Mas, o que pretendem essas pessoas? Condicionar uma qualquer futura Comissão Política no relacionamento com os seus vereadores? Ou apenas se trata, mais uma vez, de uma «vendetta» pessoal?
Por todos estes motivos sou a favor de um Plenário de Militantes antes do processo eleitoral propriamente dito, preferencialmente ainda antes de qualquer candidatura, para que se possa efectuar um debate digno, com elevação, e acima de tudo a bem da Democracia.
(1) Expresso de Felgueiras 23 Fev'07
1 comentário:
Subscrevo integralmente as suas palavras Sérgio, como de resto já o disse noutras ocasiões neste e noutros blogs. Lamento esta demora...
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