terça-feira, outubro 17

ajustamentos

os políticos em Felgueiras ainda não se recompuseram... como escrevi na última edição do Expresso de Felgueiras:

"O ano autárquico viveu à volta de várias actividades mediáticas de marketing, e de alguns, vários, fait-divers, que continuam a alimentar as discussões e a despertar as paixões, mas: Felgueiras mudou? Se esta discussão estivesse a acontecer num grupo de amigos, a esta pergunta alguém bem-humorado certamente responderia: “Sim. O Estádio Dr. Machado de Matos está pelado!”. A verdade, contudo, é que objectivamente existem muitas questões pendentes e muitas mal resolvidas desde o processo autárquico, que como todos sabemos foi atípico e que deixou a classe política felgueirense em claro estado de choque e desorientação."


interessante será neste segundo ano seguir a nova composição das forças, a força das estratégias, os protagonistas dos combates...

2 comentários:

Marta Rocha disse...

Houve alguém que alertou presentemente para a interpretação dos sinais, no que diz respeito às próximas eleições.

Essa mesma pessoa, que eu não sei quem qualificou como capaz de interpretar sinais, que não sejam para diagnosticar um qualquer problema de saúde, nomeadamente infantil, veio dizer ainda que a actual Presidente da Câmara não irá recandidatar-se.

Julgo que não é aceitável que a classe política tenha ficado em estado de choque. Pela minha perspectiva, era bastante previsível que a Sr.ª voltásse do Brasil para derrotar, aqueles que a subestimaram.

O que não era de esperar é que os mesmos, que subestimaram a adversária no passado, continuem a fazê-lo.

Marta Rocha disse...

Também acho que será de grande interesse observar o redireccionamento das forças políticas, a definição de estratégias, sobretudo se, desta vez, se desejar efectivamente operar mudanças nesta cidade.

Tenho para mim, que no fundo, nunca se quis bem a Felgueiras. Nunca se quis o melhor do povo de felgueiras. Pode parecer uma visão "naif" da realidade, mas sinto que os felgueirenses sempre foram órfãos dos dirigentes. Com todas as implicações de se ser órfão neste país.