Este tem sido um ano difícil
para todos. Sem exceção. As medidas duras a que temos sido submetidos por uma
orientação “troikista”, e outras que vão para lá do memorando de entendimento,
fruto de um governo obcecado por corrigir todos os erros do passado nem que
para isso nos deixe a todos de tanga.
As tarefas de gestão
tornam-se cada vez mais difíceis, não só em termos empresariais como em termos
das autarquias locais. São cada vez mais as câmaras e juntas que se queixam da
grande dificuldade de gestão dos meios financeiros, e muitas ainda estão
completamente tapadas no acesso ao crédito devido ao seu endividamento já
excessivo.
Em Felgueiras tem sido o
oposto. Em dezembro de 2011, as dívidas a fornecedores eram de oito milhões e cem
mil euros, tendo passado para quatro milhões e novecentos mil euros em setembro
2012. Uma diminuição de três milhões e duzentos mil euros em nove meses,
correspondendo a 40% do valor total da dívida. Sem dúvida um exemplo de boa
gestão financeira da autarquia. A câmara tem capacidade de endividamento caso
necessite e foi das poucas que não recorreu à linha de crédito que o Estado
criou para apoiar a economia local. Claro que os “velhos do restelo” do
costume, reiteram que não se fez isto ou aquilo, que se podia fazer assim ou
assado. São sempre opiniões, são sempre outras formas de fazer as coisas,
legítimas, claro. Mas o que não podem apontar a esta autarquia e à gestão de
Inácio Ribeiro, é o facto de terem cometido erros de gestão. São tempos de
grande exigência e rigor, mas nem por isso se deixou de apoiar aqueles que mais
necessitam, sejam os jovens com o apoio na aquisição dos livros escolares,
sejam os mais idosos com o Cartão do Idoso.
Para além disso, a autarquia
aprovou para o próximo ano a taxa legal mais baixa de IMI para os imóveis de
Felgueiras. É uma medida que, mesmo com as avaliações que foram feitas, vai
fazer diminuir as receitas da autarquia, mas Inácio Ribeiro achou mais
importante ajudar os munícipes, poupando nos impostos que pagam, numa altura
tão difícil para todas as famílias. A título de exemplo, quem pagava quinhentos
euros de IMI pagará no próximo ano trezentos euros o que significa uma poupança
de duzentos euros ano.
Já é conhecido um dos
candidatos à câmara municipal. O PS Felgueiras, indicou em processo interno e
por unanimidade, Eduardo Bragança como cabeça de lista à autarquia
felgueirense. É a segunda vez que Eduardo Bragança se candidata, tendo sido
derrotado anteriormente com um dos piores resultados de sempre do Partido Socialista
no concelho.
* Expresso de Felgueiras 20 dezembro 2012
7 comentários:
Boa noite,
Vimos pelo presente meio dar-vos a conhecer o blogue oficial do Futebol Club de Felgueiras 1932: http://noticiasfcfelgueiras.blogspot.pt/
Cumprimentos,
Notícias FC Felgueiras.
Achava importante ter citado o valor da divida da câmara em 2009 para podermos verificar o quanto a gestão da câmara é bem realizada!
Caro Ricardo,
Eu não tenho esses dados, mas se os tiver era importante indicar os mesmos.
Caríssimo Sérgio,
neste link poderá ver a informação que avancei!
http://www.cm-felgueiras.pt/NR/rdonlyres/67EE429C-54F9-4BE2-BD08-7FD9F66C16F6/51343/DeclaraesdePagamentosemAtraso.pdf
Caro Ricardo,
Aquilo que o documento diz, não tem rigorosamente nada a ver com o ano de 2009 que refere no seu primeiro comentário.
Os valores que refere totalizam 3 M€, referentes aos valores em atraso de pagamento. Tal documento decorre da imposição legal a que todas as autarquias estão obrigadas pela Lei 8/2012.
Ou seja em 31/12/2011 a autarquia tinha cerca de 3M€ em atraso, dos 8M€ de dívida total (37,5%). À data de 30/09/2012 a dívida da autarquia era de 4,9M€.
Esse documento só veio corroborar o que aqui tinha afirmado e que está plasmado nos documentos.
Caro Sérgio,
repare numa coisa! Em 2 anos 3 milhões de euros de dívidas, ou seja, como afirmou, 37,5% do total de dívidas da câmara! Isto significa que se pagaram 40% das dívidas da câmara pagaram a dívida que fizeram!!! Única e exclusivamente, o que não deixa de ser positivo e bom!
Caro Ricardo,
A sua argumentação seria válida se o documento se referisse à dívida em 2009. O documento que apresentou refere-se à dívida em atraso em 2011. Independentemente disso, refere muito bem que o importante é que a dívida tenha diminuído fortemente.
Enviar um comentário