Há um ano atrás escrevi no blogue “Felgueiras 2005”, (http://felgueiras2005.blogspot.com/) um texto intitulado “Cinco questões para o PSD”. Nele, desafiava quem quer que fossem os candidatos à comissão política do PSD a esclarecerem esses cinco pontos. É sabido que campanhas eleitorais não são a melhor altura para esclarecimentos, mas, temos agora cerca de um ano de trabalho da actual comissão política para avaliar.
A primeira das questões que na altura se levantava era o tipo de relacionamento que a comissão política teria com os vereadores. Vemos agora que houve uma mudança na forma de fazer oposição, mais aguerrida, mais incisiva, mas com a responsabilidade exigida a um partido e a uma oposição que se pretende que seja uma alternativa na governação da autarquia. A segunda das questões dizia respeito à sempre eterna coligação PSD/CDS. A haver uma coligação (ou a intenção de), esta já deveria estar em prática, definidos os moldes e o formato em que se iria realizar. Cada dia que passa o CDS local fica com muito menos margem negocial, que já era pouca. O primeiro passo cabe a quem está na posição mais frágil e, aí, não há dúvidas. O CDS já perdeu o timming e em política (como em quase tudo na vida) o timming é tudo. A terceira questão por mim referida, era a que versava sobre a composição da comissão política, sempre naquela dicotomia entre juventude (conotada com inexperiência) e os “pesos pesados” (conotados com caciquismo). Esta comissão política conseguiu, em certa medida, retirar o fantasma do “mais do mesmo”, com a introdução de novos nomes, outros afastados da vida política activa há alguns anos. Necessária é também uma profunda renovação dos membros da Assembleia Municipal, sendo esta a quarta questão, e da forma como o grupo parlamentar funciona. O melhor local para se fazer oposição é a Assembleia Municipal e muitos dos elementos que aí estão ficam longe daquilo que seria de esperar de um membro da oposição. A quinta questão era o género de oposição que se iria praticar. Sabemos hoje que o PSD se apresenta como verdadeira alternativa, com uma oposição responsável mas com espírito crítico, assertiva na busca das melhores soluções e reivindicativa junto da câmara daquilo que são os direitos fundamentais e básicos dos felgueirenses, que, como se sabe, esta autarquia não faz mais nada a não ser anunciar obras e concursos de obras que não deixam o papel para se tornarem verdadeiras obras.
Estamos noutro momento decisivo. O presidente da distrital do PSD Porto, veio, publicamente afirmar que pretende ter todos os candidatos do distrito definidos até ao verão. Isto coloca desde já uma pressão nas comissões políticas para que tomem a decisão da escolha. Felgueiras não será excepção e, o PSD tem aqui uma árdua tarefa. Aquilo que eu pessoalmente espero é que seja uma decisão longe de pressões, de “clubites”, dos lugares negociados, das contrapartidas que existem um pouco por todo o espectro político, infelizmente. A escolha do candidato, mais do que o cenário político em que se vão desenrolar as eleições, é determinante. Já agora, não se esqueçam que a escolha da agência de comunicação também é.
A primeira das questões que na altura se levantava era o tipo de relacionamento que a comissão política teria com os vereadores. Vemos agora que houve uma mudança na forma de fazer oposição, mais aguerrida, mais incisiva, mas com a responsabilidade exigida a um partido e a uma oposição que se pretende que seja uma alternativa na governação da autarquia. A segunda das questões dizia respeito à sempre eterna coligação PSD/CDS. A haver uma coligação (ou a intenção de), esta já deveria estar em prática, definidos os moldes e o formato em que se iria realizar. Cada dia que passa o CDS local fica com muito menos margem negocial, que já era pouca. O primeiro passo cabe a quem está na posição mais frágil e, aí, não há dúvidas. O CDS já perdeu o timming e em política (como em quase tudo na vida) o timming é tudo. A terceira questão por mim referida, era a que versava sobre a composição da comissão política, sempre naquela dicotomia entre juventude (conotada com inexperiência) e os “pesos pesados” (conotados com caciquismo). Esta comissão política conseguiu, em certa medida, retirar o fantasma do “mais do mesmo”, com a introdução de novos nomes, outros afastados da vida política activa há alguns anos. Necessária é também uma profunda renovação dos membros da Assembleia Municipal, sendo esta a quarta questão, e da forma como o grupo parlamentar funciona. O melhor local para se fazer oposição é a Assembleia Municipal e muitos dos elementos que aí estão ficam longe daquilo que seria de esperar de um membro da oposição. A quinta questão era o género de oposição que se iria praticar. Sabemos hoje que o PSD se apresenta como verdadeira alternativa, com uma oposição responsável mas com espírito crítico, assertiva na busca das melhores soluções e reivindicativa junto da câmara daquilo que são os direitos fundamentais e básicos dos felgueirenses, que, como se sabe, esta autarquia não faz mais nada a não ser anunciar obras e concursos de obras que não deixam o papel para se tornarem verdadeiras obras.
Estamos noutro momento decisivo. O presidente da distrital do PSD Porto, veio, publicamente afirmar que pretende ter todos os candidatos do distrito definidos até ao verão. Isto coloca desde já uma pressão nas comissões políticas para que tomem a decisão da escolha. Felgueiras não será excepção e, o PSD tem aqui uma árdua tarefa. Aquilo que eu pessoalmente espero é que seja uma decisão longe de pressões, de “clubites”, dos lugares negociados, das contrapartidas que existem um pouco por todo o espectro político, infelizmente. A escolha do candidato, mais do que o cenário político em que se vão desenrolar as eleições, é determinante. Já agora, não se esqueçam que a escolha da agência de comunicação também é.
1 Expresso de Felgueiras, 8 Fevereiro 08
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