Não sei que novidade trará o futuro a Felgueiras. Não faço ainda futurologia. Mas o que sei é que a terra com futuro, anunciada desde há dez anos atrás, continua como naquela altura. Mas sei que algo mudou. Há um novo “ar”. Sem dúvida que cada vez mais vemos as pessoas insatisfeitas a dizerem isso mesmo, “estamos insatisfeitos com o que temos”, sem temer pressões, represálias, ou o que quer que seja. Cada vez mais há um debate democrático, um jogo político, com a oposição (pelo menos parte) a fazer o que lhe compete – ser oposição – e um executivo cada vez mais refugiado. A voz do executivo é cada vez mais a voz de um vereador desgastado pelos erros políticos cometidos (em regime de auto-flagelação) ou simplesmente “carne para canhão” que só será novamente candidato em caso de falta de voluntários. Fátima Felgueiras, evita o desgaste político, não comenta, não parece a não ser em algo positivo, ou que a mostre perante o país (já nem é para felgueirense ver) dinâmica e enérgica. Horácio Reis, não aparece, não se desgasta desde o início do mandato numa estratégia clara, e até agora bem conseguida, de recandidatura e João Garção, evita a todo o custo uma recandidatura. A voz dos presidentes de junta (pelo menos de alguns) é cada vez mais audível, incomodativa, e credível junto das populações, que vêm na juventude daqueles uma válida alternativa. Pelo menos já se respira um novo ar.
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