Dois mil e oito avizinha-se como um ano politicamente muito activo. A apenas ano e meio das eleições autárquicas haverá um natural posicionamento político dos candidatos a candidatos. Todos os cenários estão em aberto e é quase certa, na minha opinião, a recandidatura de Fátima Felgueiras. Em principio, apoiada pelo Movimento Sempre Presente (MSP) e digo em princípio porque o partido “mãe” de Fátima Felgueiras, o PS, ainda vai ter que passar por um processo eleitoral interno, em que os muitos elementos socialistas fieis a Fátima Felgueiras se irão posicionar para um assalto ao poder novamente e aí provocar o regresso da sua candidata. Resta saber se o Partido Socialista, nas suas sedes nacionais e distritais, vai ficar de braços cruzados.
Será de esperar uma escalada do tom de crítica à gestão camarária e acima de tudo um cobrar de tudo o que ficou por fazer, que ficou a meio, de todas as obras anunciadas mas que nem do papel passaram, senão vejamos: o vereador com o pelouro do Desporto, com especial gosto por campos pelados, anunciou há onze meses (13 de Fevereiro 2007) que a “Zona Desportiva” iria ser remodelada. Passaram ainda cinco meses (1 de Agosto 2007) depois do mesmo vereador ter anunciado o lançamento do concurso de empreitada da remodelação da “Zona Desportiva”. Pergunto eu, que tenho esse direito inalienável de, enquanto cidadão e munícipe deste concelho questionar quem decide, o que foi feito, em concreto, para melhorar a zona desportiva? Nada. Absoluta e rigorosamente nada.
Passaram-se oito meses desde que foram apresentadas pela primeira vez na Feira de Maio (houve uma segunda apresentação a 12 de Setembro de 2007) as conclusões do Estudo “Felgueiras: Que Futuro?” no contexto do emprego e da formação. Tal relatório apresentava uma série de “necessidades” para o concelho. Oito meses depois que medidas foram tomadas, estudadas e estão implementadas, para combater essas necessidades? Nenhumas, absolutamente nenhumas.
Passaram-se nove meses desde que o projecto de recuperação do Teatro Fonseca Moreira foi publicamente anunciado. A ideia é converter o histórico Teatro numa “Casa das Artes” numa solução arquitectónicamente apelativa e interessante, com espaços polivalentes a servir a população. Nove meses depois em que ponto está o concurso? Numa qualquer gaveta a aguardar melhor sorte. Espero que não tenha a mesma sorte que a Casa da Juventude, na gaveta há oito anos!
Claro que existe muito mais. Existe um parque empresarial anunciado, estudado, anunciado novamente, mudada a sua designação e novamente anunciado, e que tem pouco mais do que umas ruas e muitos anúncios. Para quando a sua abertura, com um projecto aliciante que permita tornar o concelho de Felgueiras atractivo a investidores e empresários? Quando todos os outros parques nos concelhos na zona norte estiverem acabados, promovidos, vendidos, construídos e a produzirem com a mão-de-obra dos concelhos onde se instalam e não com a de Felgueiras. Existe toda uma rede de saneamento básico por concluir, que nos permita sair de uma situação quase de terceiro mundo. Existe, ou antes, não existe, uma Política de Juventude, eternamente esquecida em todos os mandatos e apenas lembrada na altura dos votos. Não existe uma política de urbanismo, criando verdadeiras condições de vida aos felgueirenses e a todos quantos queiram para cá vir morar que são cada vez menos. Felgueiras parou no crescimento populacional, fruto dos sucessivos erros de gestão económica, urbanística e de juventude. Não há alternativas mesmo para que, aqueles que vindo de outras terras estudar para Felgueiras depois de terminado o seu curso, cá se possam empregar ou criar o seu próprio negócio. É uma mais-valia que não sendo aproveitada não existe!
E como disse George Eliot, “Neste mundo, são aqueles que aproveitam a oportunidade que têm as oportunidades”
Será de esperar uma escalada do tom de crítica à gestão camarária e acima de tudo um cobrar de tudo o que ficou por fazer, que ficou a meio, de todas as obras anunciadas mas que nem do papel passaram, senão vejamos: o vereador com o pelouro do Desporto, com especial gosto por campos pelados, anunciou há onze meses (13 de Fevereiro 2007) que a “Zona Desportiva” iria ser remodelada. Passaram ainda cinco meses (1 de Agosto 2007) depois do mesmo vereador ter anunciado o lançamento do concurso de empreitada da remodelação da “Zona Desportiva”. Pergunto eu, que tenho esse direito inalienável de, enquanto cidadão e munícipe deste concelho questionar quem decide, o que foi feito, em concreto, para melhorar a zona desportiva? Nada. Absoluta e rigorosamente nada.
Passaram-se oito meses desde que foram apresentadas pela primeira vez na Feira de Maio (houve uma segunda apresentação a 12 de Setembro de 2007) as conclusões do Estudo “Felgueiras: Que Futuro?” no contexto do emprego e da formação. Tal relatório apresentava uma série de “necessidades” para o concelho. Oito meses depois que medidas foram tomadas, estudadas e estão implementadas, para combater essas necessidades? Nenhumas, absolutamente nenhumas.
Passaram-se nove meses desde que o projecto de recuperação do Teatro Fonseca Moreira foi publicamente anunciado. A ideia é converter o histórico Teatro numa “Casa das Artes” numa solução arquitectónicamente apelativa e interessante, com espaços polivalentes a servir a população. Nove meses depois em que ponto está o concurso? Numa qualquer gaveta a aguardar melhor sorte. Espero que não tenha a mesma sorte que a Casa da Juventude, na gaveta há oito anos!
Claro que existe muito mais. Existe um parque empresarial anunciado, estudado, anunciado novamente, mudada a sua designação e novamente anunciado, e que tem pouco mais do que umas ruas e muitos anúncios. Para quando a sua abertura, com um projecto aliciante que permita tornar o concelho de Felgueiras atractivo a investidores e empresários? Quando todos os outros parques nos concelhos na zona norte estiverem acabados, promovidos, vendidos, construídos e a produzirem com a mão-de-obra dos concelhos onde se instalam e não com a de Felgueiras. Existe toda uma rede de saneamento básico por concluir, que nos permita sair de uma situação quase de terceiro mundo. Existe, ou antes, não existe, uma Política de Juventude, eternamente esquecida em todos os mandatos e apenas lembrada na altura dos votos. Não existe uma política de urbanismo, criando verdadeiras condições de vida aos felgueirenses e a todos quantos queiram para cá vir morar que são cada vez menos. Felgueiras parou no crescimento populacional, fruto dos sucessivos erros de gestão económica, urbanística e de juventude. Não há alternativas mesmo para que, aqueles que vindo de outras terras estudar para Felgueiras depois de terminado o seu curso, cá se possam empregar ou criar o seu próprio negócio. É uma mais-valia que não sendo aproveitada não existe!
E como disse George Eliot, “Neste mundo, são aqueles que aproveitam a oportunidade que têm as oportunidades”
(*) Expresso de Felgueiras, 11 Janeiro 2008
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