Podem alguns dizer que se trata de um ano. Não, digo eu, é mais um ano. Um ano de grande letargia em relação aos problemas do concelho. Falta de verbas dirão uns, adeptos da desculpa fácil do pouco raciocínio. Não, digo eu, é apenas não ter rumo nem estratégia. Alguma da parca estratégia do Movimento Sempre Presente (MSP), que suporta a maioria camarária, passou por nada dizer. Zero entrevistas de fundo, apenas algumas breves passagens por alguns órgãos de comunicação social, com mensagens muito específicas para consumo interno. Nada de novo portanto. Não, digo eu, há novidades. Há uma nova forma de fazer a gestão do poder autárquico, uma nova fora de gerir, com maioria na câmara como antes, mas com uma volátil minoria na Assembleia Municipal. Menos vezes na comunicação social, menos aparições públicas, com excepção para as festas de «regime», nessas, sempre presente.
Tem sido um ano político surpreendente, este, em Felgueiras. O PS vê-se numa posição em que nunca esteve, na oposição. Aí, tem tentado «limpar» a casa de todos aqueles que, por este ou aquele motivo, prevaricam as orientações do partido. Atitudes de coragem para alguns, de erro político para outros. Eu sou daqueles que acha que a Assembleia Municipal deve ser constituída apenas por eleitos directos, deixando as inerências dos presidentes de juntas de freguesia de fora. Alguns presidentes de junta agradeceriam tal medida e a Democracia também.
O PSD tem feito uma agitada travessia deste primeiro ano autárquico, com algumas intermitências e hesitações. Agora que o rumo parece encontrado (ou é apenas uma trégua até às eleições internas?) e com alguma capitalização política conseguida, o futuro avizinha-se mais favorável.
Outros dos partidos que concorreram às últimas eleições autárquicas encontram-se completamente afastados da intervenção pública, principalmente o CDS, normalmente acutilante na crítica ao executivo camarário, mas que «desapareceu do mapa» logo após as ditas eleições.
Mas onde há futuro, há esperança. E assim, contamos os dias para que este nosso concelho siga o exemplo de outros, nossos vizinhos, que apesar de terem as mesmas dificuldades que nós, já vão na senda do desenvolvimento, da qualidade de vida, da qualidade ambiental, da qualificação dos seus recursos humanos, turísticos e económicos. Mas, como diz um grande amigo meu, há que pensar no futuro e deixar o passado lá onde está, no passado. Vocês não têm um sonho, uma vontade, um desejo, uma ambição? E o que fizeram hoje para atingir esse objectivo? E quando chegarem ao fim do dia, perguntem a vós próprios, o que fiz hoje que me faça sentir orgulhoso de mim?
Tem sido um ano político surpreendente, este, em Felgueiras. O PS vê-se numa posição em que nunca esteve, na oposição. Aí, tem tentado «limpar» a casa de todos aqueles que, por este ou aquele motivo, prevaricam as orientações do partido. Atitudes de coragem para alguns, de erro político para outros. Eu sou daqueles que acha que a Assembleia Municipal deve ser constituída apenas por eleitos directos, deixando as inerências dos presidentes de juntas de freguesia de fora. Alguns presidentes de junta agradeceriam tal medida e a Democracia também.
O PSD tem feito uma agitada travessia deste primeiro ano autárquico, com algumas intermitências e hesitações. Agora que o rumo parece encontrado (ou é apenas uma trégua até às eleições internas?) e com alguma capitalização política conseguida, o futuro avizinha-se mais favorável.
Outros dos partidos que concorreram às últimas eleições autárquicas encontram-se completamente afastados da intervenção pública, principalmente o CDS, normalmente acutilante na crítica ao executivo camarário, mas que «desapareceu do mapa» logo após as ditas eleições.
Mas onde há futuro, há esperança. E assim, contamos os dias para que este nosso concelho siga o exemplo de outros, nossos vizinhos, que apesar de terem as mesmas dificuldades que nós, já vão na senda do desenvolvimento, da qualidade de vida, da qualidade ambiental, da qualificação dos seus recursos humanos, turísticos e económicos. Mas, como diz um grande amigo meu, há que pensar no futuro e deixar o passado lá onde está, no passado. Vocês não têm um sonho, uma vontade, um desejo, uma ambição? E o que fizeram hoje para atingir esse objectivo? E quando chegarem ao fim do dia, perguntem a vós próprios, o que fiz hoje que me faça sentir orgulhoso de mim?
[* in Expresso de Felgueiras 13 Out´06]
Apesar de publicada a 13 de Outubro passado, esta crónica continua bastante actual. A minha opinião quanto aos eleitos da AM, as oposições e as «oposições às oposições» continua válida. Que ventos sopram já do ano novo?
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