Última semana de campanha e
as candidaturas desdobram-se em atividades, procurando convencer os eleitores.
As estratégias de campanha são mais apuradas e o marketing político faz a sua
parte. Há estratégias mais atrevidas que outras, mas há um partido político que
tem utilizado uma que é bastante arriscada na minha opinião. Onde há agregação
de freguesias, em que existe apenas uma candidatura, mas composta por elementos
das várias freguesias, como por exemplo a União de freguesias de Margaride,
Várzea, Lagares, Varziela e Moure, optaram por retirar o cabeça de lista da
candidatura dos cartazes, colocando apenas o representante da freguesia na
lista, assim como nos infomails são apresentados com o dito representante. Das
duas uma, ou não acreditam no cabeça de lista à União de freguesias, ou
pretendem levar o eleitorado ao engano, pensando que estão a votar num cabeça
de lista quando na realidade é outro. O que eu acho é que ainda há pessoas que
menosprezam a inteligência dos eleitores.
Por outro lado temos outra
candidatura, que está no poder, que faz o balanço do que prometeu e cumpriu, do
que foi melhorado em quatro anos. Sim, convém não esquecer que os socialistas
estiveram à frente do governo do concelho durante trinta e quatro anos e o PSD
apenas quatro. Para quem gosta de dizer que se fez pouco, eu costumo responder
que se fez muito, mas mesmo muito. O principal motivo porque digo isto é muito
simples. Felgueiras era conhecida apenas há quatro anos atrás, pela terra do
saco-azul, onde todo o tipo de suspeições existiam, onde (e basta fazer uma
pesquisa no site da Marktest) apareceram mais notícias negativas do que em
qualquer outro período do nosso concelho. Isso acabou. A maior vitória, e a
maior obra deste executivo foi retomar o bom nome de Felgueiras, terra que com
sessenta mil habitantes exporta mais de setecentos milhões de euros em calçado,
vinho, kiwis, bordados e vários outros setores. Isto deve-se à gente
trabalhadora e esforçada, aos empresários e empreendedores, mas também ao bom
clima, propício ao desenvolvimento, que aqui se verifica. Eram muitos os
empresários que pensavam deslocalizar indústria para Lousada, Celorico, Mondim
e que depois optaram por ficar no concelho.
Mas também há muita obra
social. A começar pelos manuais escolares entregues de forma gratuita aos
alunos, uma promessa eleitoral cumprida. Outros votaram contra essa medida e
agora, em altura de eleições, surgem a oferecer lápis e cadernos a quem os
quiser ir buscar. Outra das medidas foi a baixa do IMI para as taxas mínimas,
colocando Felgueiras como um dos poucos concelhos do país a praticar tais taxas
beneficiando os felgueirenses através de uma baixa de impostos. Outros prometem
agora no seu manifesto que vão “assegurar o IMI na sua taxa mínima, durante o
mandato”. Na semana passada votaram, em reunião de câmara, contra a proposta do
PSD de manter as taxas do IMI no mínimo. É esta a responsabilidade do partido
socialista? É isto que os felgueirenses querem para Felgueiras? Alguém que
promete uma coisa, e em plena campanha eleitoral faz outra?
É por este cenário que é
importante que exista uma maioria clara para governar Felgueiras. Alguém
imaginaria o que seria o presidente propor as medidas sociais que quer realizar
no próximo mandato, como a gratuitidade das vacinas para as crianças, e a
oposição vir a conseguir chumbar tais medidas por não haver maioria? Outros
cantariam vitória apenas com um cenário destes, mas quem fica a perder são os
felgueirenses! Pelas atitudes ao longo deste mandato a oposição demonstrou
claramente que se preocupa mais com as suas questões eleitoralistas do que com
a população, preocupa-se mais com o seu próprio projeto pessoal que com as
verdadeiras obras que se podem fazer, aquelas que mudam a vida das pessoas no
imediato, para muito melhor.
Por todos estes motivos
é muito importante que todos os felgueirenses vão votar, que exerçam o seu
direito, a arma mais poderosa que têm, para demonstrar claramente a sua
escolha! Independentemente de como terminar, espero que seja o concelho a
ganhar. * Expresso de Felgueiras, 24 setembro 2013
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