quarta-feira, novembro 23

A política em Felgueiras é feita de pequenas quezílias e questões. O ataque é feito pela frente baixa, normalmente fruto da pequena inveja de rua, gostos pessoais e dissabores passados. Não há estratégia, não há táctica. Não há interesse pelo bem comum, apenas pelo interesse privado.
Os que sabem e podem decidir, não o dizem e não o fazem, apenas porque não lhes convém fazer ondas, garantir o pequeno lugar conseguido numa qualquer comissão política ou apenas porque assim todos juntinhos parecem mais fortes. Mas não, não são. Assim o papel ainda é mais ridículo, mais patético, por vezes a roçar o anedótico.
Aqui, vale aniquilar o «adversário moinho de vento», mesmo dentro do seu próprio partido, esquecendo que a política é servir o bem comum, não servir-se dele para pequenas vaidades pessoais ou ódios antigos. As guerrilhas substituem os argumentos, os ódios as soluções, a intriga a dignidade.
Há aqueles que lideram e os que os seguem. Os que sendo seguidores, minam o trabalho dos líderes, os que se ausentam e os que ficam. Aqui, como em quase todo o lado, há políticos e Políticos, há Homens e miúdos.Num passado recente pude, em consciência, optar por me afastar de uma intervenção política activa. Mas não me afastei do meu interesse por este concelho, do meu dever e da minha participação cívica na sociedade. Sempre optei por não concessionar o meu pensamento e a minha consciência, sempre pude pensar e realizar por mim, não confundam a solidariedade e lealdade que devemos a instituições, com o cego seguidismo de pessoas. Por esses princípios rejo a minha vida e a minha participação neste blogue, não por outros

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