Nas últimas semanas
Felgueiras tem estado presente em quase todos os órgãos de comunicação social.
Mas não, não estamos em 2005 nem sequer 2007, estamos no final do ano de 2013,
em que já não está à frente dos destinos políticos de Felgueiras o partido socialista,
mas sim o partido social democrata, pelo que não há preocupações de que as
notícias sejam negativas, ou pelo menos, que envolvam polémicas com pessoas.
Quer seja pelo calçado,
pelos produtos agrícolas como o vinho e o kiwi, pelo pão-de-ló ou ainda pelos
famosos bordados, Felgueiras é um concelho que vê agora reconhecido o seu
valor. Felgueiras tem gente trabalhadora mas, acima de tudo, gente
empreendedora, com capacidade para ter dado a volta, adaptar-se à mudança
global do mundo dos negócios, da exportação e da moda. Souberam aportar valor
aos seus produtos e criar as suas marcas e estilos ditando a moda mundial.
Felgueiras é, neste momento e ao lado de Itália, o país do mundo que consegue
colocar os seus produtos mais caros no mercado. Tudo isto, claro, é potenciado
por uma autarquia que gosta de promover o concelho pelos melhores motivos, com
os melhores exemplos, com estratégias próprias, com divulgação do concelho e
dos seus produtos nos aeroportos nacionais, com certames como o dedicado ao pão-de-ló
(que outros não queriam ver aberto ao país e ao mundo) com valorização das
pessoas, do que há em Felgueiras. Mas não foi apenas por isso que Felgueiras
apareceu na comunicação social nas últimas semanas, mas também pelas políticas
sociais que a autarquia prometeu e continua a implementar e a ampliar, com os apoios às
famílias, com particular incidência aos idosos e às crianças. Por mais uma fase
do parque radical na zona desportiva terminada e mais um compromisso eleitoral
cumprido.
Mas há mais boas notícias.
Felgueiras, através do presidente de câmara, Inácio Ribeiro, exercerá a
presidência da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS) cabendo
também ao concelho de Felgueiras o lugar de Primeiro-Secretário. Nunca
Felgueiras teve esta representação nos órgãos intermunicipais, nem mesmo quando
ex-presidentes de câmara eram “idolatrados” com pés de barro. Sem dúvida que
estamos todos de parabéns, o que não percebo é porque nem todos os
felgueirenses estão contentes com estas notícias…
Tal como não percebo como
determinadas pessoas tem a enorme dificuldade de perceber a decisão da câmara
municipal, de afastar a sua sócia minoritária (1%) da gerência da empresa que
detêm a Escola Profissional de Felgueiras. É que quando duas sócias perdem a
confiança uma na outra, quando de forma reiterada uma delas toma posições
contra a sócia maioritária, algumas delas alegadamente a roçar a ilegalidade, a
gerir como se fosse única sócia, o desfecho não poderia ser outro que não este.
É que esta conclusão e consequência é por demais evidente, mesmo para crianças
de seis anos…
* Expresso de Felgueiras, 16 dezembro 2013