sábado, maio 24

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De certeza que existe um problema com os login’s dos meus companheiros de blogue, só assim se compreende…

Mudar é possível? (*)

Damos tudo por adquirido. A nossa vida, o emprego, o casamento, o namoro, o ordenado, as amizades, a família. E de um momento para o outro, tudo muda. Uma morte súbita, o desemprego e a falta de dinheiro, um divórcio ou o fim de um namoro, um amigo que vai para longe, ou nós para longe da família. São contingências da vida, fruto do acaso ou do infortúnio. Mas quantos de nós por livre e espontânea vontade mudamos a nossa vida? Ou melhor, quantos de nós por livre e espontânea vontade mudamos a nossa atitude perante a vida? Faz parte da natureza humana (entendo eu) a aversão e o receio da mudança. Mudar, significa dúvida, instabilidade, incerteza, mas também pode significar um desafio, uma meta a alcançar, um objectivo. Ninguém vive sem sonhos e depois de definida a forma de os alcançar, torná-los em objectivos. Aqui é que começa a diferença entre todos nós. Há aqueles que aceitam as mudanças, sejam de sua vontade ou obra do infortúnio, com uma atitude positiva, pró-activa, e aqueles que vêm tudo de uma forma negativa, em que tudo é desgraça, fruto do azar.
Será fácil mudar? Não deve ser, senão todos os fumadores (bem, quase todos) deixariam de fumar de um dia para o outro. O que faz a diferença? A atitude, a mentalização. Com uma atitude mental positiva e as ferramentas certas (apoios familiares, amigos, formação, seja o que for) o céu é o limite. Por outro lado temos o mais fácil. Deixarmo-nos acomodar numa situação que apesar de não ser o que queremos a temos controlada, sabemos o que temos (mesmo que mau), com o que contamos.
Em Felgueiras, décadas de crescimento económico na área do calçado permitiram o pleno emprego, um certo “novo-riquismo”, dinheiro no bolso, casa própria e uma vida com algum desafogo. Mas em apenas cinco anos tudo mudou. Desemprego, falta de dinheiro, venda da casa, dificuldades. Certo que não apenas em Felgueiras, mas pelo país todo, contudo há uma diferença. Todos estes anos de “conforto” deixaram os felgueirenses em geral apáticos, acomodados ao que têm, mas principalmente ao que não têm. Não têm acesso à cultura, não há um cinema, e o Teatro Fonseca Moreira é o que sabemos, uma ruína, ao desporto, o que havia também foi retirado. Os jovens não têm onde se empregar, temos ensino superior em Felgueiras, formamos quadros médios e superiores, para depois os deixarmos ir para fora de Felgueiras trabalhar, isto sem contar com os naturais de Felgueiras que vão estudar para fora e depois não regressam. Acesso a actividades desportivas? só nos concelhos vizinhos. Não temos saneamento e rede de água pública, mas pagamos como se tivéssemos a melhor rede.
E com isto qual é a atitude da grande maioria dos felgueirenses? O conformismo, o “deixa andar que isto vai melhor”, aqui ninguém se revolta – só no café e muito baixinho, não vá alguém ouvir – ou se insurge contra o imobilismo e a apatia.
É necessária uma nova atitude e mentalização de que somos capazes de mudar, de tomar conta do nosso rumo, das rédeas da vida. Mudar é possível? Sim! E o leitor, vai ser capaz de mudar?
(*) Expresso de Felgueiras, 17 de Maio 2008

sábado, maio 17

Poucos e caros


No Boletim informativo do PSD, vem um quadro resumo dos diferentes equipamentos desportivos dos concelhos vizinhos de Felgueiras. Nada que a grande maioria de nós, com acesso a informação, já não saibamos. Era importante, como aqui é referido, que este tipo de informação comparativa chegasse aos felgueirenses em geral. Mas há ainda aí algo que se pode acrescentar a esse quadro. É que mesmo tendo os piores equipamentos (em qualidade e quantidade) temos as mais elevadas taxas de utilização dos mesmos, o que só por si já é um escândalo. Recordo-me, que na altura em que eu ainda tinha tempo para jogar ténis, uma hora no campo de terra batida, mal preparado, dava para jogar duas horas nos campos sintéticos de Lousada. Ah! E não precisava de pagar mais para tomar um simles duche!

quinta-feira, maio 15

Eu grito

Se há coisa que me incomoda é o conformismo, a apatia, o deixar andar ao bom estilo do “Laissez-faire, laissez-passer”. Este é um espírito adquirido pelos felgueirenses, fruto de décadas de evolução económica do sector do calçado, do pleno emprego e de algum dinheiro no bolso. Agora já não é assim, a situação mudou radicalmente mas as mentalidades demoram a mudar. É necessário gritar para acordar? Então gritemos!
[adenda] Corrigido. :(

Serviço Público

Sábado 17 de Maio de 2008, pelas 15 horas Plenário de Militantes do PSD Felgueiras – Hotel Horus, sito na Avª Dr. Leonardo Coimbra.

Boletim informativo

Cada vez mais a comunicação política e empresarial deixa de ser quase um tabu, para começar a ser falada abertamente. Desde há muitos anos que as relações entre políticos e a comunicação social, é feita com base numa troca de informações. Mário Soares foi, e continua a ser, exímio na arte. O salto evolutivo deu-se com a entrada no mercado de empresas de Relações Públicas, consultoras de imagem e comunicação empresarial. Empresas e partidos políticos recorrem a estas cada vez mais e de uma forma “aberta” para o mercado. Não foi, pela certeza, fruto de alguma dessas agências a iniciativa do PSD Felgueiras criar um Boletim Informativo, mas foi com muito agrado que verifiquei que existe uma nova forma do PSD Felgueiras comunicar. Excelente iniciativa.

quinta-feira, maio 8

quarta-feira, maio 7

Serviço Público

A Casa do Povo da Longra instituiu um concurso infanto-juvenil, de Escrita Criativa e de Poesia Fausto Quintas, destinado a crianças do 1º e 2º ciclo. Podem consultar o regulamento aqui.

Que PSD teremos agora? (*)

É conhecida a minha antipatia pelo até agora líder nacional do PSD, Luís Filipe Menezes. Já aqui neste espaço o tinha afirmado. Apesar de reconhecer que seria o líder mais “amigo” desta comissão política do PSD Felgueiras, e com quem alguns putativos candidatos contavam, para as eleições autárquicas, desde o tempo da “jota” que não lhe apreciava o estilo populista, a frase demagógica fácil e a artificialidade da personagem política que encarnava. A forma como começou a tarefa de liderar o maior partido da oposição e o único com capacidade para ser alternativa, não auspiciava nada de bom. Os erros políticos dele e de alguns dos seus mais directos apoiantes (nem me quero referir àquela “figurinha” de Ribau Esteves), agravaram a situação e perante tal desnorte a contestação ao líder e às suas estratégias obtiveram uma enorme contestação interna, com muitos dos “notáveis” (queira isto significar o que seja) a, pública e abertamente, criticarem Menezes. Para quem, durante tanto tempo “infernizou” a liderança de Marques Mendes com artigos de opinião semanais e entrevistas sucessivas, em que quando o líder dizia uma coisa ele defendia o oposto para agora, numa pose de estadista, vir dizer o oposto, atirou a toalha ao chão cedo demais. Haverá outros motivos que a tempo todos saberemos.
Entretanto, o PSD vive uma difícil e agonizante travessia do deserto, processo por que passam todos os partidos que tendo grandes líderes a governar e passam para a oposição têm sempre dificuldade em encontrar o rumo e o ritmo, vendo-se órfãos. Com os sinos a tocar a rebate, dada a gravidade do assunto, surgem candidatos de todos os lados, alguns até das mesmas “alas” políticas. Alguns, como Santana Lopes, avançam apenas por uma questão de sobrevivência politica. Há que ficar à tona da água a todo o custo. Passos Coelho representa uma geração de que gosto, da “minha” jota, do combate político, da irreverência (claro que os anos e a responsabilidade lhe dão um ar mais “cinzento”) e Manuela Ferreira Leite, a credibilidade, a exactidão e a correcção que a política e os políticos necessitam. Ainda estou longe de decidir o meu voto.
Mas quanto a sobreviventes, também os há a nível local, com posicionamentos estratégicos, aproximações aos (alegados) centros de decisão para quando for dado o tiro de partida, dizerem aqui estou. Aliás, a estratégia passa também já em Felgueiras pelo lançamento de nomes em blogues, mais ou menos anónimos, pelas campanhas de vitimização, pelos regressos consentidos (antes perto do meu controlo que lá por fora a fazer asneira) o afastar de elementos menos afectos a determinados pré-candidatos. Cá também há destes “políticos” e, confesso, têm bastante jeito para isso. Os próximos tempos vão ser prolíferos em matéria de comentário político.
P.S. – Na minha última crónica escrevi que José Sócrates viria a Felgueiras dar posse aos órgãos do PS Felgueiras, quando na realidade a cerimónia foi no Porto. Aos visados e aos leitores as minhas desculpas.
(*) Expresso de Felgueiras, 2 Maio 2008

terça-feira, maio 6

A solidariedade socialista V

Para que não haja neste assunto qualquer tipo de desvirtuar do tema, vamos ao que realmente interessa. O PS Felgueiras não tem forma de conseguir parar, nem nacionalmente nem localmente, a ideia de divisão da “família” socialista enquanto existir a dúvida se Fátima Felgueiras se recandidata ou não. Recandidatando-se, como independente, arrasta uma enorme fatia do eleitorado do PS e já agora, uma parte também do PSD, como se viu nas últimas eleições autárquicas. Nesse cenário, o PS nunca conseguirá unir os socialistas de Felgueiras em torno da sua candidatura, e menos ainda os dirigentes nacionais. O aparente (?) distanciamento político de Horácio Reis de Fátima Felgueiras, pode abrir a porta a uma candidatura pelo PS, mas nunca contra Fátima Felgueiras, como independente. Assim, toda a estratégia autárquica do PS (tal como do PSD mas numa muito menor escala) estará condicionada à recandidatura de Fátima Felgueiras ou não, não sendo de prever novidades antes disso. Obviamente, que sabendo disso, Fátima Felgueiras tomará a decisão o mais tarde possível, procurando condicionar todos.

Serviço Público

A Salta Fronteiras Associação, cedeu por empréstimo, à escola EB1 de Paços, Revinhade, Felgueiras, equipamento informático com acesso a software livre OpenOffice, no seguimento de um movimento associativo nacional. Para mais informações consulte o site da Salta Fronteiras.

segunda-feira, maio 5

And for something really bad...

Ele voltou!

Mas o Seu regresso nada mais significa que a falência do PS local.

Quando um Partido que foi de Poder, durante mais de 30 anos, passa a 3ª força política da santa terrinha e não se consegue renovar, regenerar, reinventar em quatro anos, então está morto e enterrado.

Quando um Partido que foi de Poder, durante mais de 30 anos, vai repescar dirigentes cujas ambições pessoais levou à desestabilização e ao caos no interior do mesmo, então esse Partido deixou de ter algo para oferecer.

Ele voltou. A animação também.